terça-feira, 14 de janeiro de 2020

LITERATURA FRANCESA

IDADE MÉDIA

Influencia da Europa
Séc. XI - Trovadores
Narravam as canções de gesta (feitos, histórias) dos heróis medievais e antigos.
Carlos Magno
Cancao de rolando
Rei Arthur e cavaleiros da  Távola Redonda
Tristao e Isolda
Lançarote
Demanda do Santo Graal

Inspiradoras dos poetas - damas e esposas dos senhores feudais.
Batalhas poéticas entre trovadores.

SÉCULO XV
Cronistas
Francois Villon

Séc XVI (Renascimento)
Rabelais - Satiriza a cultura do seu tempo
Montaigne (politica e religião)

SÉCULO XVII
Moliére
Racine

SÉCULO XVIII
Voltaire
Diderot
Rousseau - O príncipe

SÉCULO XIX
Balzac - A comédia humana

Meados do século (simbolismo)
Baudelaire
Rimbaud
Verlaine
Mallarmé

Final do século
Zola
Flaubert - Madame Bovary

SÉCULO XX

Valèry
Proust (introspecção, nostalgia, memória)
Andre Breton
Apolinaire (subconsciente)

Anos 30
Sartre (pai do existencialismo)
Simone de Beauvoir
Camus

Anos 60
Natalie Serraut
Helene Cixous

Anos 80

Anos 90

séc XXI


LIMA BARRETO

Era filho de tipografo nascido escravo e de uma filha de escrava agregada.
A mae, educada com esmero, foi professora.

Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 1881 no Rio de Janeiro. Órfão de Mãe, tem trajetória brilhante na escola. Adulto, foi  jornalista e trabalhou no Ministério da Guerra. É internado num hospício.

Faleceu em 1922.

Além de cinco romances publicados, publicou também sátiras, contos, artigos e crônicas.

Foi crítico da Republica Velha revelando os privilégios da família aristocrática e dos militares.

Sua obra  Triste fim de Policarpo Quaresma  tem as características:

Símbolo de rebeldia;

Linguagem coloquial;

Denunciava o sofrimento dos mais pobres;

Optava pela cultura dos indígenas, pelo violão, em detrimento da norma culta.

O livro espelha o conservadorismo social de então e a trajetória de um sonhador que tenta reformá-lo.

As situações que Lima Barreto tentava consertar com a sua ironia e seu protesto literário ainda estão presentes no Brasil.


O LIVRO É DIVIDIDO EM TRES PARTES

1) Descreve a rotina do Major Policarpo Quaresma, que não era major, mas apenas um apelido.
Policarpo era um homem respeitado pela vizinhanca, mas o achavam estranho por causa do seu amor pelos livros e pelo patriotismo exaltado. Alem de aprender violão, também se dedicava aos estudos tupi-guarani.
Policarpo buscava coisas verdadeiramente brasileiras, desde comida, até a vestimenta. O auge de seu amor pela pátria foi quando fez um ofício para o ministro, escrito em tupi, defendendo que a língua oficial deveria ser o tupi. Como consequência, foi internado por seis meses em um hospício.

2) Seguindo o conselho de sua afilhada Olga, Policarpo compra um sítio e se muda para lá com sua irmã. Chama o sitio de O sossego. Passa a estudar botânica e aproveitar ao máximo a terra brasileira, que segundo ele, era a melhor. Até que um dia o tenente Antonio Dutra, escrivão, foi até a casa de Policarpo lhe pedir ajuda para a Festa da Conceicao. O major, contrário à política e das suas trocas de favores, nega ajuda. A partir de então os políticos da área começam a fazer de tudo para prejudicar o sitio. Começam a cobrar taxas e impostos que não eram cobrados anteriormente.

3) Policarpo volta para a cidade assim que sabe que esta ocorrendo uma revolta. O major faz um memorial acerca de suas experiencias com a agricultura e entrega ao Marechal Floriano que o convida para ingressar na revolta. Policarpo aceita e é listado como Major.
Com a revolta, o cotidiano do Rio muda e a guerra acaba fazendo parte do cotidiano dos brasileiros. Ricardo, amigo de Policarpo, por ser considerado um patriota rebelde, é convocado para fazer parte como voluntário. Preocupado, Ricardo pede ajuda ao Major, que não pode fazer nada.
No decorrer da guerra, Policarpo dá ordens, vai para troca de tiros e mata um homem. Muito arrependido escreve a sua irmã com sentimento de perdao e culpa.
A revolta tem seu fim e Policarpo é levado para uma prisão sem motivo . Quaresma se questiona por que ele, sendo tao patriota e apaixonado pelo país, tem aquele fim.

HISTÓRIAS CURTAS DO CEARÁ

Primeiro contista cearense - Juvenal Galeno

Pioneiros - Araripe Júnior
                   José de Alencar
                   Franklin Távora

1880 - Ligados ao Clube Literário (1867-1888)
Oliveira Paiva
Francisca Clotilde
José Carlos Júnior
Rodolfo Teófilo

Início Século XX
Gustavo Barroso
Herman Lima

Década de 40 - Consolidação  do Conto Moderno no Ceará

O Grupo Clã - e sua revista Edições Clã (1943)
Braga Montenegro (Sentido de universalidade segundo o escritor Francisco Carvalho)
Moreira Campos
Fran Martins
Eduardo Campos (mestre do conto psicológico)
Lúcia Martins

Após 1960
Caio Porfírio Carneiro
José Alcides Pinto (adepto do realismo fantástico)
 Juarez Barroso

Anos 70
Carlos Emílio (frase labiríntica)
Airton Monte
Natércia Campos
Barros Pinho

1975
Revista O Saco - divulga o trabalho dos novos contistas no resto do país.

Grupo Siriará de Literatura
Aglutina os escritores cearenses em torno de um programa e de uma revista

Anos 80
Surgem diversos grupos com jornais e revistas
Seara - Revista de Literatura (1986)
Natercia Campos
Jorge Pieiro - destacou-se nacionalmente

Anos 90 - Revistas Literárias
O Pão (1982)
Espiral: Revista Literária (1995)
Almanaque de Contos Cearenses (considerada única revista de contos (1997) - Única edição
Literapia - Revista de literatura da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (1999)

Autores
Batista de Lima (regional)
Tércia Montenegro (recriação do maravilhoso)
Ana Miranda - Noturnos (1999)
Jorge Pieiro  (o absurdo)
Dimas Carvalho - (recria o fantástico)
Ronaldo Correia de Brito - As Noites e os dias
Rinaldo de Fernandes

Destaque
Rachel de Queiroz - A Casa do Morro Branco


Fonte: Revista Discutindo Literatura, n. 6