Nome central da Literatura Contemporânea Brasileira
Itamar Rangel Vieira Júnior (Salvador - 06/08/1979 - )
Servidor público do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)
Adolescencia - Morou em Pernambuco e São Luís
Formou-se em Geografia na Universidade Federal da Bahia
Primeiro a receber a Bolsa Milton Santos (dedicada a jovens negros de baixa renda)
Concluiu Mestrado em Geografia
Doutor em Estudos étnicos e africanos pela UFBA sobre formação de comunidades quilombolas no interior do Nordeste.
Gênero literário - romance e conto
Autor do romance Torto Arado
2018 - Prêmio Leya (abrange toda a lusofonia)
2019 - edição portuguesa na editora Leya
Bestseller da editora Todavia (400.000 exemplares vendidos até 2022)
Traduzido em mais de vinte países
O poeta Manuel Alegre (júri) justificou a concessão do prêmio:
"Solidez na construção, equilíbrio da narrativa e a forma como abordou o universo rural do Brasil, dando ênfase a figuras femininas, na sua liberdade e na violência exercida sobre o corpo num contexto dominado pela sociedade patriarcal (...) que ganha contornos universais".
Ana Paula Tavares, poeta angolana e júri do concurso exaltou a elegância poética que se mantém do princípio ao fim.
Enredo
Ambientado na Bahia o romance retrata a vida de duas irmãs que vivem em condições de trabalho escravo contemporâneo em uma fazenda no sertão da chapada Diamantina.
Está sendo adaptado para uma série em três temporadas pela HBOMAX com direção de Heitor Dhalia e roteiro de Luh Maza, Maria Shu e Viviane Ferreira.
O livro ganhou também :
Prêmio Jabuti (2020)
Prêmio Oceanos (2020)
Contos
2012 - Dias ( vencedor do "Concurso XI Projeto de Arte e Cultura")
2017 - A oração do carrasco
(Prêmio Jabuti, Prêmio Hmberto Campos (UBE/RJ , Prêmio Bunkyo de Literatura (2º lugar)
2021 - Doramar ou a odisséia
Romance
2023 - Salvar o fogo (Editora Todavia)
A obra do autor dialoga com as questões sociais e culturais do Brasil com histórias atuais e inspiradas em pessoas que desafiam os limites que lhe foram impostos. Retrata um Brasil do passado que ainda assombra. Seus personagens seguem em frente sem esquecer suas raízes.
O autor inspira-se em comunidades quilombolas ambientadas na Bahia.
Escritores que o influenciam:
Machado de Assis, Rachel de Queiroz, Clarice Lispector, Carolina Maria de Jesus e Raduan Nassar.
Fonte: Editora Todavia