segunda-feira, 3 de julho de 2023

ITAMAR VIEIRA JUNIOR

Nome central da Literatura Contemporânea Brasileira


Itamar Rangel Vieira  Júnior (Salvador - 06/08/1979 - )

Servidor público do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)

Adolescencia - Morou em Pernambuco e São Luís  

Formou-se em Geografia  na Universidade Federal da Bahia

Primeiro a receber a Bolsa Milton Santos (dedicada  a jovens negros de baixa renda)

Concluiu Mestrado em Geografia

Doutor em Estudos étnicos e africanos pela UFBA  sobre formação de comunidades quilombolas no interior do Nordeste.

Gênero literário - romance e conto 


Autor do romance Torto Arado

2018 - Prêmio Leya    (abrange toda a lusofonia) 

2019 - edição portuguesa na editora Leya

Bestseller da editora Todavia (400.000 exemplares vendidos até 2022)

Traduzido em mais de vinte países

O poeta Manuel Alegre (júri) justificou a concessão do prêmio: 

"Solidez na construção, equilíbrio da narrativa e a forma como abordou o universo rural do Brasil, dando ênfase a figuras femininas, na sua liberdade e na violência exercida sobre o corpo num contexto dominado pela sociedade patriarcal (...) que ganha contornos universais".

Ana Paula Tavares,  poeta angolana e júri  do concurso exaltou a elegância poética que se mantém do princípio ao fim.

Enredo

Ambientado na Bahia o romance retrata a vida de duas irmãs que vivem em condições de trabalho escravo contemporâneo em uma fazenda no sertão da chapada Diamantina.

Está sendo adaptado para uma série em três temporadas pela HBOMAX com direção de Heitor Dhalia e roteiro de Luh Maza, Maria Shu e Viviane Ferreira.

O livro ganhou também :

Prêmio Jabuti (2020) 

Prêmio Oceanos (2020)


Contos

2012 - Dias  ( vencedor do "Concurso XI  Projeto de Arte e Cultura")

2017 - A oração do carrasco

 (Prêmio Jabuti, Prêmio Hmberto Campos (UBE/RJ , Prêmio Bunkyo de Literatura (2º lugar) 

2021 - Doramar ou a odisséia  


Romance

2023 - Salvar o fogo  (Editora Todavia) 


A obra do autor dialoga com as questões sociais e culturais do Brasil com histórias atuais e inspiradas em pessoas que desafiam os limites que lhe foram impostos. Retrata um Brasil  do passado que ainda assombra. Seus personagens seguem em frente sem esquecer suas raízes.

O autor inspira-se  em comunidades quilombolas ambientadas na Bahia.

Escritores que o influenciam:

Machado de Assis, Rachel de Queiroz, Clarice Lispector, Carolina Maria de Jesus e Raduan Nassar.


Fonte: Editora Todavia

PAGU

 Patrícia Rehder Galvão (1910-1962)

Pagu - apelido dado pelo poeta Raul Bopp

Será a autora homenageada da FLIP (Festa Literaria Internacional de Parati)

Escritora, jornalista, dramaturga, poeta, tradutora, cartunista e crítica cultural.

Autora do primeiro romance proletário brasileiro

Mulher feminista. 

Musa dos modernistas (aos 18 anos participa do movimento antropofágico)

Casou-se com Oswald de Andrade (modernista) em 1930 e fundaram o jornal "O Homem do Povo" encerrado em   1945.

Defendia a participação da mulher na sociedade e na política

Ativista contra o fascismo

Enfrentou a misoginia, o racismo e a miséria

Primeira mulher brasileira do século 20 a ser presa política.

Entrevistou Sigmund Freud

Introduziu a cultura da soja no Brasil, graças ao contato com o imperador chinês Pu-Yu


Prisão

1931 - presa por duas semanas pelo governo de Getúlio Vargas quando participava de um comício em favor dos estivadores de Santos. O estivador negro Herculano de Souza foi morto pelos policiais ao tentar defendê-la.

1935 - presa em Paris como comunista estrangeira, foi repatriada.

            presa pela segunda vez pela ditadura de Getulio Vargas. Dessa vez por cinco anos. 

            Ao todo foram 23 prisões.


Publicou:

Parque Industrial (Romance) - 1933 com o pseudonimo de Mara Lobo. 

A famosa revista (romance) -1945. Parceria com Geraldo Ferraz (segundo marido)

Safra macabra (contos policiais) - textos publicados na revista "Detective" (1944) com o pseudônimo de  King Shelter.

Obs,:

Parque Industrial foi publicado nos EUA, Inglaterra, França, Croácia e México.


Traduziu grandes autores do teatro na época ainda inéditos no país como Octávio Paz e James Joyce


1988 - vida contada  em Eternamente Pagu longa dirigido por Norma Benguell.

Foi tema de dois documentários:

Eh, Pagu!, Eh! do cineasta Ivo Branco. Melhor documentário de 2002 pelo MinC

As estações de Pagu. Direçao de Izadora Andrade


 Personagem

Personagem  no filme O homem do pau Brasil

Personagem na minissérie Um só coração (2004).TV Globo.


Na música

A canção "Pagu" de Rita e Zélia Duncan (interpretada por Maria Rita).


Centenário (2010)

História de vida  interpretada no teatro "Dos escombros de Pagu"

Fotobiografia de Pagu


Morreu de cancer em 1962.


Por tudo que ela viveu e escreveu  merece ser relida e homenageada.

A FLIP fez uma boa escolha.


"A tarefa essencial de uma cidade que cultua a inteligencia (...) é a de manter o gosto pela literatura"

                                                                                                                (Pagu)


Fonte: Wikipédia

            Recanto do poeta






sábado, 16 de janeiro de 2021

POESIA BAIANA

A esfera [...] da poesia não está  fora do mundo. (Nietzsche)


Simbolismo
Pethion de Vilar
Pedro kilkerry
Durval de Moraes
Arthur de Sales


Transição  (Séc. XIX/XX)
Junqueira Freire (1832-1855)  - Implicação Social.
Castro Alves (1847-1871).
Luiz Gama (1830-1822) - Poeta satírico na linha de Gregório de Matos (posição antiescravista).

Revistas literárias
1 Nova cruzada (Associação de Letras e Artes) de grupo simbolista (1901-1911).
Maior liberdade do verso,
Francisco Mangabeira (1879-1952),
Arthur de Sales (1879-1952),
Álvaro Reis (1880-1932),
Galdino de Castro (1882-1929),
Durval de Moraes (188248-1948) eleito na época o maior poeta da Bahia,


Grupo Simbolista (1901-1911)
Pinheiro Viegas (formas  tradicionais - Soneto Alexandrino).

2 Arcos e Flecha (editados  5 números).

Pethion de  Vilar  (1870-1924).

Inicio Século XX
Afrânio Peixoto.
Xavier Marques.

Modernismo
Primeira Fase - 1928.
Eugênio Gomes (publicou o primeiro livro modernista da Bahia).
Moema(1928).
Sogígenes Costa (1901-1968) - um dos pioneiros do modernismo.
Carvalho Filho (1908-1994).
Rondas (1928).
Eurico Alves (1909-1974).

Revistas contemporaneas de Arco e Flexa.
Samba;
O Momento;
Meridiano.

Inúmeras academias foram criadas reunindo poetas, ficcionistas e sociólogos.

Pedro Kilkerry(1885-1917) - descoberto depois de morto e inédito.
Organização poética mais original do Simbolismo baiano, fundou com Irineu Marinho o jornal O Globo

José Maria  Leoni - fundou sua própria revista Hélade

SEGUNDA FASE DO MODERNISMO
Revista Caderno da Bahia (1948-1951)
Central do Movimento (1946-1960)
Jorge  Medauar (1918-)
Wilson Rocha (1921-)
Jair Gramacho(1930-)
Jacinta Passos (1914-1973)
Aníbal Machado
Mário de Andrade
Camilo de Jesus Lima (1912-1975) - Autor de vasta obra
Fausto Rocha (1919-1971) - poeta itabunense (tem um poema gravado em bronze na sede das Nações Unidas.
Fernando Sales (1921-) - viveu no Rio de Janeiro mas não esqueceu da Bahia.
Walter Lima (?)
Valdelice Soares Pinheiro (1929- ?)
Helena Parente Cunha (1929 -)
Telmo Padilha (1930-).
Fred Souza Castro (1931-) - financiou o primeiro filme de Glauber Rocha O Pátio.

Revista Geração Mapa (1957-1959).
Florisvaldo Mattos (1932-).
Silva Dutra (1932-).
Adelmo Oliveira (1934-).
Carlos Anísio  (1935-1991)
Raimundo Amado Gonçalves (1935-)
Fez curta metragens sobre poetas baianos - Junqueira Freire; Pedro Kilkerry e Carvalho Filho.
João Carlos Teixeira Gomes (dominava o soneto e o verso branco);
Fernando da Rocha Peres (1936 -) - fundador de As jogralescas
Myriam Fraga (1937-) Obra poética volumosa
Affonso Manta - (1939-)
José de Oliveira Falcon (1939 -1971)

Revista da Bahia e Serial
Cyro dos Mattos (do grupo Itabuna).
Ildasio Tavares (1940).
José Carlos Capinam (1941-).
Ruy Espinheira Filho (1942-.)
Fernando Batinga de Mendonça (1943-).
Antonio Brasileiro (1944-).
Criador de Serial e Edições de Cordel.
Juraci Dórea (1944-).

Jornal Cultura Língua e Meia
Maria da Conceição Paranhos (1944-).
Hermenegildo José Bastos (1944-).
Publica seus poemas no jornal A Tarde e frequenta a Oficina Literária de Judith Gressmann.
Cid Seixas (1948-).
Sergio Matos (1948-) - cria Experimental.
Iderval Miranda (1949-).

Novos Independentes
Claudius Portugal (1951-).
Poema Visual.
Carlos Roberto Santos Araújo (1952-) - do grupo de Itabuna.
Aparece na antologia de Itabuna Chão de minhas raízes.
Antonio Risério (1953) - Recursos experimentais.

Geração 80

Coleção dos Novos da Fundação Cultural do Estado
Roberval Pereyr (1953-) - vem do grupo poético de Feira de Santana
Luís Pimentel (1953)
Washington Queiroz (1954-) - coleção dos novos e Antologia Oitenta (1996)
Wilson Pereira de Jesus (1955)
Luis Antonio Cajazeiras Ramos (1956-)
Marcos A P Ribeiro (1957-)
Mirella Márcia - (1957-)
Aleilton Fonseca (1959-)
Rubens Alves Pereira (1959-)
Elieser Cesar (1960-)
Anne Cerqueira (1964-) - aparece na coletânea Sete faces(1996)
Representante da poesia de Feira de Santana
Coletânea Poemas Fora de Ordem.
Agrupa os premiados no Prêmio Caetano Veloso.


"O escritor está sempre envolvido num relacionamento dialético com outros" (Haroldo Bloom)




ESCOLAS LITERÁRIAS BRASILEIRAS

BARROCO

Dualismo

Valores Renascentistas x Valores Medievais


ARCADISMO

Racionalismo

Retomada dos valores clássicos

Fuga da cidade (bucolismo)


ROMANTISMO

Liberdade de criação

Anticlassicismo 

Nacionalismo

Indianismo

fuga da realidade


REALISMO

Objetividade

Racionalidade

crítica dos valores burgueses


NATURALISMO

Descritivismo

Amoralismo

Zoomorfização dos personagens (comportamento animal)

Abordagem do coletivo (Romance O Cortiço)


SIMBOLISMO

Sugestão

Descrição

Misticismo

Musicalidade

Sinestesia (sensações diferentes)

Temas macabros


PARNASIANISMO

Objetividade

Tradição clássica

Vocabulário culto


PRÉ - MODERNISMO

Mistura de tendências

Denúncia da realidade

Retrata tipos marginalizados pela sociedade (Os Sertões)


MODERNISMO

Semana de Arte Moderna

Ruptura formal e estética

Linguagem coloquial

Nacionalismo


VANGUARDAS

Futurismo - progresso

Cubismo - geometrização

Dadaísmo - radical

Expressionismo - angústia

Surrealismo - subconsciente

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

LITERATURA FRANCESA

IDADE MÉDIA

Influencia da Europa
Séc. XI - Trovadores
Narravam as canções de gesta (feitos, histórias) dos heróis medievais e antigos.
Carlos Magno
Cancao de rolando
Rei Arthur e cavaleiros da  Távola Redonda
Tristao e Isolda
Lançarote
Demanda do Santo Graal

Inspiradoras dos poetas - damas e esposas dos senhores feudais.
Batalhas poéticas entre trovadores.

SÉCULO XV
Cronistas
Francois Villon

Séc XVI (Renascimento)
Rabelais - Satiriza a cultura do seu tempo
Montaigne (politica e religião)

SÉCULO XVII
Moliére
Racine

SÉCULO XVIII
Voltaire
Diderot
Rousseau - O príncipe

SÉCULO XIX
Balzac - A comédia humana

Meados do século (simbolismo)
Baudelaire
Rimbaud
Verlaine
Mallarmé

Final do século
Zola
Flaubert - Madame Bovary

SÉCULO XX

Valèry
Proust (introspecção, nostalgia, memória)
Andre Breton
Apolinaire (subconsciente)

Anos 30
Sartre (pai do existencialismo)
Simone de Beauvoir
Camus

Anos 60
Natalie Serraut
Helene Cixous

Anos 80

Anos 90

séc XXI


LIMA BARRETO

Era filho de tipografo nascido escravo e de uma filha de escrava agregada.
A mae, educada com esmero, foi professora.

Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 1881 no Rio de Janeiro. Órfão de Mãe, tem trajetória brilhante na escola. Adulto, foi  jornalista e trabalhou no Ministério da Guerra. É internado num hospício.

Faleceu em 1922.

Além de cinco romances publicados, publicou também sátiras, contos, artigos e crônicas.

Foi crítico da Republica Velha revelando os privilégios da família aristocrática e dos militares.

Sua obra  Triste fim de Policarpo Quaresma  tem as características:

Símbolo de rebeldia;

Linguagem coloquial;

Denunciava o sofrimento dos mais pobres;

Optava pela cultura dos indígenas, pelo violão, em detrimento da norma culta.

O livro espelha o conservadorismo social de então e a trajetória de um sonhador que tenta reformá-lo.

As situações que Lima Barreto tentava consertar com a sua ironia e seu protesto literário ainda estão presentes no Brasil.


O LIVRO É DIVIDIDO EM TRES PARTES

1) Descreve a rotina do Major Policarpo Quaresma, que não era major, mas apenas um apelido.
Policarpo era um homem respeitado pela vizinhanca, mas o achavam estranho por causa do seu amor pelos livros e pelo patriotismo exaltado. Alem de aprender violão, também se dedicava aos estudos tupi-guarani.
Policarpo buscava coisas verdadeiramente brasileiras, desde comida, até a vestimenta. O auge de seu amor pela pátria foi quando fez um ofício para o ministro, escrito em tupi, defendendo que a língua oficial deveria ser o tupi. Como consequência, foi internado por seis meses em um hospício.

2) Seguindo o conselho de sua afilhada Olga, Policarpo compra um sítio e se muda para lá com sua irmã. Chama o sitio de O sossego. Passa a estudar botânica e aproveitar ao máximo a terra brasileira, que segundo ele, era a melhor. Até que um dia o tenente Antonio Dutra, escrivão, foi até a casa de Policarpo lhe pedir ajuda para a Festa da Conceicao. O major, contrário à política e das suas trocas de favores, nega ajuda. A partir de então os políticos da área começam a fazer de tudo para prejudicar o sitio. Começam a cobrar taxas e impostos que não eram cobrados anteriormente.

3) Policarpo volta para a cidade assim que sabe que esta ocorrendo uma revolta. O major faz um memorial acerca de suas experiencias com a agricultura e entrega ao Marechal Floriano que o convida para ingressar na revolta. Policarpo aceita e é listado como Major.
Com a revolta, o cotidiano do Rio muda e a guerra acaba fazendo parte do cotidiano dos brasileiros. Ricardo, amigo de Policarpo, por ser considerado um patriota rebelde, é convocado para fazer parte como voluntário. Preocupado, Ricardo pede ajuda ao Major, que não pode fazer nada.
No decorrer da guerra, Policarpo dá ordens, vai para troca de tiros e mata um homem. Muito arrependido escreve a sua irmã com sentimento de perdao e culpa.
A revolta tem seu fim e Policarpo é levado para uma prisão sem motivo . Quaresma se questiona por que ele, sendo tao patriota e apaixonado pelo país, tem aquele fim.

HISTÓRIAS CURTAS DO CEARÁ

Primeiro contista cearense - Juvenal Galeno

Pioneiros - Araripe Júnior
                   José de Alencar
                   Franklin Távora

1880 - Ligados ao Clube Literário (1867-1888)
Oliveira Paiva
Francisca Clotilde
José Carlos Júnior
Rodolfo Teófilo

Início Século XX
Gustavo Barroso
Herman Lima

Década de 40 - Consolidação  do Conto Moderno no Ceará

O Grupo Clã - e sua revista Edições Clã (1943)
Braga Montenegro (Sentido de universalidade segundo o escritor Francisco Carvalho)
Moreira Campos
Fran Martins
Eduardo Campos (mestre do conto psicológico)
Lúcia Martins

Após 1960
Caio Porfírio Carneiro
José Alcides Pinto (adepto do realismo fantástico)
 Juarez Barroso

Anos 70
Carlos Emílio (frase labiríntica)
Airton Monte
Natércia Campos
Barros Pinho

1975
Revista O Saco - divulga o trabalho dos novos contistas no resto do país.

Grupo Siriará de Literatura
Aglutina os escritores cearenses em torno de um programa e de uma revista

Anos 80
Surgem diversos grupos com jornais e revistas
Seara - Revista de Literatura (1986)
Natercia Campos
Jorge Pieiro - destacou-se nacionalmente

Anos 90 - Revistas Literárias
O Pão (1982)
Espiral: Revista Literária (1995)
Almanaque de Contos Cearenses (considerada única revista de contos (1997) - Única edição
Literapia - Revista de literatura da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (1999)

Autores
Batista de Lima (regional)
Tércia Montenegro (recriação do maravilhoso)
Ana Miranda - Noturnos (1999)
Jorge Pieiro  (o absurdo)
Dimas Carvalho - (recria o fantástico)
Ronaldo Correia de Brito - As Noites e os dias
Rinaldo de Fernandes

Destaque
Rachel de Queiroz - A Casa do Morro Branco


Fonte: Revista Discutindo Literatura, n. 6