terça-feira, 10 de janeiro de 2012

LITERATURA PERSA

Zoroastro ou Zaratustra (1000 a. C) ou contemporâneo de Buda - fundador da religião dos antigos persas.

Doutrina - no Zendavestá - livro Sagrado dos Pársis. Estava escrito em 12.000 couros de vaca que desapareceram.

Compilação atual 250 a 600 d. C.

Zoroastro reconhecia de dois princípios antagônicos: do bem x mal. Luz e fogo - vida. Trevas - morte.

Zenda Vestá: 5 partes

1) Hinos e orações;
2) Litúrgica;
3) Lendas e preceitos;
4) Cantos e inovações;
5) Orações.

Exemplo do tom do livro

Não te tornes prezunçoso por motivo de riquezas, pois no fim terás de abandonar tudo.

A tua confiança reside em tuas ações.

Dominação maometana abafou durante três séculos a vida literária.

Século X - Vice-Rei, Mamude, O gasnevida, trouxe um reflorestamento das letras ao interessar-se em recolher as tradições históricas do país.

Épico
Firdussi (O paradisíaco)- contemporâneo de Mamude. Compôs o poema Xanamê (Livro dos Reis) - utilizando uma coleção de crônicas históricas rimadas do tempo do último Sassânida.

Século XII - Omar Khayyam, matemático e astrônomo. Rubayat (coleção de 170 quadras (rubay).
Filosofia da descrença - gozo possível do momento presente: de um copo de vinho, perfume de uma flor. Esconde-te para sorrir. Fecha o alcorão.

Século XIII - Saadi. Gulismã (Jardim das Rosas. Bostã (pomar)
Gulismã - verso e prosa (lírica e alegoria moral) - tinha o sentimento do efêmero e aconselhava aproveitar o minuto que passa. Devemos apressar-se em fruir a vida. O tempo não consome o canto das coisas.

Bostã - fundo religioso
Gulismã - sensível

Século XIV - Hafiz (Divã) - 500 odes em que celebra o amor, o rouxinol, a desambição, o sossego (o maior lírico persa)