quinta-feira, 1 de março de 2018

REALISMO MÁGICO


 O Realismo Mágico é uma escola literária surgida no início do século XX.

É  conhecida também como Realismo Fantástico ou Realismo Maravilhoso, sendo este último nome utilizado principalmente em espanhol.

 É considerada a resposta latino-americana à literatura fantástica européia.

O Realismo Mágico se desenvolveu fortemente nas décadas de 1960 e 1970,  como produto de duas visões que conviviam na América Hispanica também no Brasil:  a cultura da tecnologia e a cultura da superstição.

Surgiu como forma de reação, contra o regime ditatorial desse período.

O Realismo Mágico é literatura de denúncia, satírica e irônica
 Arturo Uslar Pietri (venezuelano) é considerado o pai do Realismo Mágico.

Alejo Carpentier ( cubano)

Isabel Allende (Peruana de ascendência chilena)

Gabriel Garcia Marquez (colombiano)   

Manuel Scorza (colombiano) descreve em suas cinco novelas as lutas do homem do campo nos Andes

Julio Cortázar e Jorge Luis Borges (argentinos).

Murilo Rubião, José J. Veiga e Dias Gome (brasileiros).

Alejo Carpentier, no prólogo de O Reino deste mundo enquadra sua obra como Realismo Maravilhoso (realismo mágico),

Obra representativa desse estilo -  Cem anos de solidão (Gabriel García Márquez)

Características do Realismo Mágico

Elementos mágicos ou fantásticos considerados normais pelos personagens;

elementos mágicos intuitivos, mas nunca explicados;

Acontecimentos fantásticos reais, improváveis de acontecer;

Percepção do tempo como cíclico ao invés de linear

Distorção do tempo (presente se repete ou se parece com o passado)

Experiências sobrenaturais ou fantásticas;


Real maravilhoso –      Realismo Mágico

                                       Realismo fantástico

O Realismo Mágico latino americano nasceu do quadro político, econômico e social vigente na América Latina dos anos 60 e 70: ditaduras e revolução cubana

Obras

O Reino deste mundo (1949) do cubano Alejo Carpentier

Pedro Páramo (1953) do mexicano Juan Rulfo

Paraíso(1960) do cubano José Lezama Lima

O Jogo da amarelinha (1963) do argentino Júlio Cortázar

Gabriel Garcia Marques -  Cem Anos de solidão (1967); O Outono do patriarca

Representado também por autores europeus

Ítalo Calvino – O Visconde partido ao meio (1952);   Cidades Invisíveis