O Realismo Mágico é uma escola literária surgida no início do século XX.
É conhecida também como Realismo Fantástico ou Realismo Maravilhoso,
sendo este último nome utilizado principalmente em espanhol.
É considerada a
resposta latino-americana à literatura fantástica européia.
O Realismo Mágico se desenvolveu fortemente nas décadas de 1960 e 1970, como produto de duas visões que conviviam na América Hispanica também no Brasil: a cultura da tecnologia e a cultura
da superstição.
Surgiu como forma de reação, contra o regime ditatorial desse período.
O Realismo Mágico é literatura de
denúncia, satírica e irônica
Arturo Uslar Pietri (venezuelano) é considerado o pai do Realismo Mágico.
Alejo Carpentier ( cubano)
Isabel Allende (Peruana de ascendência chilena)
Gabriel Garcia Marquez (colombiano)
Manuel Scorza (colombiano)
descreve em suas cinco novelas as lutas do homem do campo nos Andes
Julio Cortázar e Jorge Luis Borges (argentinos).
Murilo Rubião, José J. Veiga e Dias Gome (brasileiros).
Alejo
Carpentier, no prólogo de O Reino deste mundo enquadra sua obra como Realismo Maravilhoso (realismo mágico),
Obra representativa
desse estilo - Cem anos de solidão (Gabriel García
Márquez)
Características do Realismo Mágico
Elementos
mágicos ou fantásticos considerados normais pelos personagens;
elementos
mágicos intuitivos, mas nunca explicados;
Acontecimentos
fantásticos reais, improváveis de acontecer;
Percepção
do tempo como
cíclico ao invés de linear
Distorção do
tempo (presente se
repete ou se parece com o passado)
Experiências
sobrenaturais ou fantásticas;
Real
maravilhoso – Realismo Mágico
Realismo
fantástico
O Realismo Mágico latino americano nasceu do quadro político, econômico e social
vigente na América Latina dos anos 60 e 70: ditaduras e revolução cubana
Obras
O Reino deste mundo (1949) do
cubano Alejo Carpentier
Pedro Páramo (1953) do
mexicano Juan Rulfo
Paraíso(1960) do cubano José Lezama
Lima
O Jogo da amarelinha (1963) do
argentino Júlio Cortázar
Gabriel
Garcia Marques - Cem Anos de solidão (1967); O
Outono do patriarca
Representado
também por autores europeus
Ítalo
Calvino – O Visconde partido ao meio
(1952);
Cidades Invisíveis