LITERATURA AFRO-BRASILEIRA
Expressa uma visão de mundo específica dos afro-brasileiros.
Revalorização da herança cultural africana através da
escrita literária.
Enquanto movimento de afirmação da identidade negra a literatura infanto juvenil não segue uma
trajetória.
Há produções individuais e poucos escritores voltados para a
tessitura de protagonistas negros.
Até os anos 80
Ideais racistas e inferiorizantes. Os protagonistas das
histórias exercem papéis de passividade.
Joel Rufino dos Santos
Heloísa Pires Lima
Geny Guimarães
Júlio Emílio Braz – Lenda da África
Inaldete Pinheiro Andrade
Aroldo Machado
Petrovich & Machado
Rogério Andrade Barbosa
Mia Couto – Terra sonâmbula
Obras recentes (Anos
90 até época atual)
Escritores cujas produções há personagens e protagonistas
negros e prevalece o espaço sendo africano e americano. São inovadores em face
dos personagens os quais rompem com ideários racistas e inferiorizantes.
Autores que publicaram
narrativas com personagens protagonistas negros.
Ana Maria Machado -
Menina bonita do laço de fita;
Ziraldo – O menino marron
Lúcia Pimentel Góes
Jonas Ribeiro
Mirna Pinsky
Ganymédes José
Luís Galdino
Giselda Laporta Nicoelis
Carla Caruso
Georgina Martins
Tatiana Belinky
Obras que implementam
a lei federal 10.639/03
Tanto, tanto –
Espaço EUA (Cotidiano familiar)
Histórias da preta
– identidade negra, auto estima, cosmovisão afriacana.
A cor da ternura
– identidade negra, relação familiar,
auto estima (espaço Brasil zona rural
Fica comigo –
relação familiar entre mãe e filho. Espaço indefinido.
As tranças de Bintou
– identidade negra / auto estima/ relação familiar/ espaço África.
Todos esses livros exercem várias faces dos protagonitas
negros e vivenciam crises existenciais .