JOÃO ANTONIO (27/01/1937, SP- 9/10/1996, RJ)
Voltado para temas do submundo e ligado à corrente de ficção urbana consagrou-se como contista desde seu primeiro livro Malagueta , Perus e Bacanaço (1963).
Foi caixeiro, auxiliar de escritório, almoxarife e jornalista.
Em O Pasquim lançou a expressão "imprensa nanica" (1975).
Incorporou ao seu texto gírias, ditos e expressões populares;
Detentor de vários prêmios e traduzido em muitas línguas.
OBRAS
1963 - Malagueta, Perus e Bacanaço;
1975 - Leão de chácara;
1975 - Malhação do Judas Carioca;
1976 - Casa de loucos;
1977 - Lambões de caçarola (Trabalhadores do Brasil);
1977 - Calvário e porres do Pingente Afonso Henriques de Lima Barreto;
1978 - Ô Copacabana!
1982 - Dedo-duro;
1984 - Meninão do caixote (coletânea);
1986 - Abraçado ao meu rancor;
1991 - Zicartola e que tudo mais vá pro inferno!
1992 - Guardador;
1993 - Um herói sem paradeiro;
1996 - Patuléia;
1996 - Sete vezes rua;
1996 - Dama do Encantado.
PRÊMIOS
1963 - Prêmio Fábio Prado pelo livro Malagueta, Perus e bacanaço (São Paulo);
1963 - Prêmio Jabuti de Revelação de autor e de melhor livro de contos para Malagueta, Perus e Bacanaço;
1965 - Prêmio Prefeitura de São Paulo;
1974 - Prêmio Nacional de contos do Paraná pelo livro Leão de Chácara
1975 - Prêmio Ficção concedido pela Associação dos Críticos de Arte de São Paulo para Leão de Chácara;
1983 - Troféu Candango, da Fundação Cultural do Distrito Federal, para Dedo-duro;
1986 - Troféu Golfinho de Ouro(RJ) pelo livro Abraçado ao Meu Rancor ;
1986 - Troféu Oswald de Andrade (RS)pelo livro Abraçado ao meu rancor;
1983 - Prêmio Jabuti pelo livro Guardador.
domingo, 27 de janeiro de 2013
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
VIRGINIA WOOLF
(25/01/1882[Londres] - 28/03/1941 [Rodmell - Inglaterra]
Filha de um editor, recebeu boa educação, e frequentou desde cedo o mundo literário.
1912 - Casa-se com Leonard Woolf.
1917 - Fundam a Hogarth Press, editora que revelou escritores como Katherine Mansfield e
T. S. Eliot.
Fez parte do grupo " Bloomsbury", círculo de intelectuais sofisticados que, passada a I Guerra Mundial, investiria contra as tradições literárias, políticas e sociais da era vitoriana. http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_vitoriana.
OBRAS
1915 - Voyage out;
1919 - Noite e dia;
1925 - Mrs. Dalloway ( emprega recursos narrativos inovadores para retratar experiência individual);.
1927 - Rumo ao farol;
1928 - Orlando (fantasia histórica que evoca com brilho e humor a Inglaterra da era elizabetana. Nesse período fa as famosas conferências para estudantes dos grandes colégios femininos de Cambridge, nas quais mostra sua verve feminista);
1931 - As Ondas;
1937 - Os Anos;
1941 - Entre os Atos.
Virginia dedicou toda sua vida à literatura.
1941 - suicida-se vitima de grave depressão, deixando considerável número de ensaios, extensa correspondência e o romance Entre os atos.
Filha de um editor, recebeu boa educação, e frequentou desde cedo o mundo literário.
1912 - Casa-se com Leonard Woolf.
1917 - Fundam a Hogarth Press, editora que revelou escritores como Katherine Mansfield e
T. S. Eliot.
Fez parte do grupo " Bloomsbury", círculo de intelectuais sofisticados que, passada a I Guerra Mundial, investiria contra as tradições literárias, políticas e sociais da era vitoriana. http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_vitoriana.
OBRAS
1915 - Voyage out;
1919 - Noite e dia;
1925 - Mrs. Dalloway ( emprega recursos narrativos inovadores para retratar experiência individual);.
1927 - Rumo ao farol;
1928 - Orlando (fantasia histórica que evoca com brilho e humor a Inglaterra da era elizabetana. Nesse período fa as famosas conferências para estudantes dos grandes colégios femininos de Cambridge, nas quais mostra sua verve feminista);
1931 - As Ondas;
1937 - Os Anos;
1941 - Entre os Atos.
Virginia dedicou toda sua vida à literatura.
1941 - suicida-se vitima de grave depressão, deixando considerável número de ensaios, extensa correspondência e o romance Entre os atos.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
JOÃO UBALDO RIBEIRO
JOÃO UBALDO RIBEIRO (23/01/1941[Itaparicá] - )
Escritor, jornalista, roteirista e professor.
Membro da Academia Brasileira de Letras.
Participa em 1994 da feira do livro de Frankfurt, Alemanha, recebendo o Prêmio Anna Seghers, concedido somente a escritores alemães e latino-americanos.
Ganhador do Prêmio Camões de 2008.
Teve algumas obras adaptadas para a televisão e para o cinema.
É detentor da cátedra de Poetik Dozentur (Docente em poesia) na Universidade de Tübigen, Alemanha.
Obras
1963 - Setembro não faz sentido (romance) - prefácio de Glauber Rocha;
1971 - Sargento Getúlio (romance) - Prêmio Jabuti de 1972 na categoria "Revelação de Autor" e o "Golfinho de Ouro" do Rio de Janeiro;
1974 - Vencecavalo e outro povo (contos);
1981- Já podeis da pátria filhos (contos);
1983 - Vida e paixão de Pandonar, o cruel (Infanto-juvenil);
1984 - Viva o povo brasileiro;
1990 - A Vingança de Charles Tiburone (Infanto-juvenil);
1989 - O Sorriso do lagarto;
1994 - Um brasileiro em Berlim (Crônica);
1997 - O feitiço da ilha do pavão (romance).
1999 - A casa dos budas ditosos (O livro é narrado por uma mulher de 68 anos, nascida na Bahia, falando de sua própria vida, e de como jamais se furtou a viver - com todo o prazer e sem respingos de culpa - as infinitas possibilidades do sexo);
2000 - Miséria e grandeza do amor de Benedita;
2002 - Diário do Farol ;
Escritor, jornalista, roteirista e professor.
Membro da Academia Brasileira de Letras.
Participa em 1994 da feira do livro de Frankfurt, Alemanha, recebendo o Prêmio Anna Seghers, concedido somente a escritores alemães e latino-americanos.
Ganhador do Prêmio Camões de 2008.
Teve algumas obras adaptadas para a televisão e para o cinema.
É detentor da cátedra de Poetik Dozentur (Docente em poesia) na Universidade de Tübigen, Alemanha.
Obras
1963 - Setembro não faz sentido (romance) - prefácio de Glauber Rocha;
1971 - Sargento Getúlio (romance) - Prêmio Jabuti de 1972 na categoria "Revelação de Autor" e o "Golfinho de Ouro" do Rio de Janeiro;
1974 - Vencecavalo e outro povo (contos);
1981- Já podeis da pátria filhos (contos);
1983 - Vida e paixão de Pandonar, o cruel (Infanto-juvenil);
1984 - Viva o povo brasileiro;
1990 - A Vingança de Charles Tiburone (Infanto-juvenil);
1989 - O Sorriso do lagarto;
1994 - Um brasileiro em Berlim (Crônica);
1997 - O feitiço da ilha do pavão (romance).
1999 - A casa dos budas ditosos (O livro é narrado por uma mulher de 68 anos, nascida na Bahia, falando de sua própria vida, e de como jamais se furtou a viver - com todo o prazer e sem respingos de culpa - as infinitas possibilidades do sexo);
2000 - Miséria e grandeza do amor de Benedita;
2002 - Diário do Farol ;
STENDALL
(23/01/1783 [Grenoble] - 23/01/1842)
Pseudõnimo do escritor francês Marie-Henry Beyle.
Embora não tenha obtido pleno reconhecimento em vida, sua obra exerce muita influência sobre a literatura francesa posterior.
Grande parte do seu trabalho foi publicado postumamente.
Lutou com as tropas de Napoleão na Itália. Com a queda de Napoleão, muda-se para Milão e vive até 1821.
Retorna a Paris e fica conhecido nos meios literários como historiador da arte italiana e biógrafo de artistas.
Em Armance, sua primeira obra, já está presente uma marca de suas histórias: a luta do indivíduo contra as adversidades.
OBRAS
1827 - Armance;
1830 - O Vermelho e o negro;
1839 - A Cartuxa de Parma;
Deixou coletâneas de novelas, contos, narrativas de viagens e memórias.
Pseudõnimo do escritor francês Marie-Henry Beyle.
Embora não tenha obtido pleno reconhecimento em vida, sua obra exerce muita influência sobre a literatura francesa posterior.
Grande parte do seu trabalho foi publicado postumamente.
Lutou com as tropas de Napoleão na Itália. Com a queda de Napoleão, muda-se para Milão e vive até 1821.
Retorna a Paris e fica conhecido nos meios literários como historiador da arte italiana e biógrafo de artistas.
Em Armance, sua primeira obra, já está presente uma marca de suas histórias: a luta do indivíduo contra as adversidades.
OBRAS
1827 - Armance;
1830 - O Vermelho e o negro;
1839 - A Cartuxa de Parma;
Deixou coletâneas de novelas, contos, narrativas de viagens e memórias.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
EUCLIDES DA CUNHA
(20/01/1866 [cantagalo-RJ] - 15/08/1909)
Foi escritor, repórter jornalístico, historiador, geógrafo e engenheiro.
Durante a fase inicial da Guerra de Canudos, em 1897, Euclides escreveu dois artigos intitulados
"A nossa vendéia" que lhe valeram um convite do Estado de São Paulo para presenciar o final do conflito
como correspondente.
Muitos republicanos consideravam que o movimento de Antonio Conselheiro tinha a pretensão de restaurar a monarquia.
Euclides deixou Canudos quatro dias antes do final da guerra, mas conseguiu reunir material para durante cinco anos elaborar o livro Os Sertões (1902).
Os Sertões foi escrito nos intervalos em que liderava a construção de uma ponte metálica em São José do Rio Pardo.
O livro trata da campanha de Canudos (1897), no nordeste da Bahia. Euclides percebe que o interior do Brasil é bem diferente da representação que dele se tinha.
O livro divide-se em três partes: A terra, O homem, A luta. Nelas Euclides analisa as características geológicas, botânicas, zoológicas e hidrográficas da região, a vida, os costumes, a religiosidade e narra os fatos ocorridos nas quatro expedições enviadas ao arraial liderado por Antonio Conselheiro.
Euclides se tornou internacionalmente famoso com a publicação dessa obra que lhe valeu vagas para a Academia Brasileira de Letras e Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
CICLO AMAZÔNICO
1904- Nomeado chefe da comissão mista brasileiro-peruana de reconhecimento do Alto Purus, com objetivo de cooperar para a demarcação de limites entre o Brail e o Peru. Dessa experiência resultou a obra póstuma À Margem da história em que denuncia a exploração dos seringueiros na floresta.
Também dessa epoca escreveu o ensaio Peru versus Bolívia publicado em 1907.
Durante esta viagem escreveu o texto "Judas-Ahsverus", considerado filosófico e poético.
Após retornar da Amazônia, proferiu a conferência "Castro Alves e seu tempo".
Prefaciou os livros:
Inferno verde de Alberto Rangel;
Poemas e canções de Vicente de Carvalho.
Foi eleito em 21/09/1903 para a cadeira sete da ABL.
Tragédia
O corpo de Euclides foi velado na Academia Brasileira de Letras.
Escola literária do escritor:
Pré-Modernismo e Modernismo.
Foi influenciado por:
Ernest Renan, Victor Hugo, Hippolyte Taine, Afonso Arinos, José de Alencar, Auguste Comte, Herbert Spencer, Castro Alves, Alexander Von Humboldt.
Euclides influenciou:
Monteiro Lobato, Graciliano Ramos, Gilberto Freire, Vicente de Carvalho, Alberto Rangel, Afrânio Peixoto, Darcy Ribeiro.
Fonte: wikipédia
(20/01/1866 [cantagalo-RJ] - 15/08/1909)
Foi escritor, repórter jornalístico, historiador, geógrafo e engenheiro.
Durante a fase inicial da Guerra de Canudos, em 1897, Euclides escreveu dois artigos intitulados
"A nossa vendéia" que lhe valeram um convite do Estado de São Paulo para presenciar o final do conflito
como correspondente.
Muitos republicanos consideravam que o movimento de Antonio Conselheiro tinha a pretensão de restaurar a monarquia.
Euclides deixou Canudos quatro dias antes do final da guerra, mas conseguiu reunir material para durante cinco anos elaborar o livro Os Sertões (1902).
Os Sertões foi escrito nos intervalos em que liderava a construção de uma ponte metálica em São José do Rio Pardo.
O livro trata da campanha de Canudos (1897), no nordeste da Bahia. Euclides percebe que o interior do Brasil é bem diferente da representação que dele se tinha.
O livro divide-se em três partes: A terra, O homem, A luta. Nelas Euclides analisa as características geológicas, botânicas, zoológicas e hidrográficas da região, a vida, os costumes, a religiosidade e narra os fatos ocorridos nas quatro expedições enviadas ao arraial liderado por Antonio Conselheiro.
Euclides se tornou internacionalmente famoso com a publicação dessa obra que lhe valeu vagas para a Academia Brasileira de Letras e Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
CICLO AMAZÔNICO
1904- Nomeado chefe da comissão mista brasileiro-peruana de reconhecimento do Alto Purus, com objetivo de cooperar para a demarcação de limites entre o Brail e o Peru. Dessa experiência resultou a obra póstuma À Margem da história em que denuncia a exploração dos seringueiros na floresta.
Também dessa epoca escreveu o ensaio Peru versus Bolívia publicado em 1907.
Durante esta viagem escreveu o texto "Judas-Ahsverus", considerado filosófico e poético.
Após retornar da Amazônia, proferiu a conferência "Castro Alves e seu tempo".
Prefaciou os livros:
Inferno verde de Alberto Rangel;
Poemas e canções de Vicente de Carvalho.
Foi eleito em 21/09/1903 para a cadeira sete da ABL.
Tragédia
Anna de Assis (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_Em%C3%ADlia_Ribeiro) esposa de Euclides, tornou-se amante do tenente Dilermando de Assis, (http://pt.wikipedia.org/wiki/Dilermando_de_Assis), 17 anos mais jovem que ela. Ainda casada com Euclides teve dois filhos de Dilermando. Um morreu ainda bebê. O outro era chamado pelo escritor de " a espiga de milho no cafezal". A traição desencadeou uma tragédia em 1909 quando Euclides teria entrado na casa de Dilermando armado dizendo que estava disposto a matar ou a morrer. Dilermando reagiu e o matou. Foi julgado pela justiça militar e absolvido.
Dilermano casou-se com Ana. Essa união durou 14 anos.
O corpo de Euclides foi velado na Academia Brasileira de Letras.
Escola literária do escritor:
Pré-Modernismo e Modernismo.
Foi influenciado por:
Ernest Renan, Victor Hugo, Hippolyte Taine, Afonso Arinos, José de Alencar, Auguste Comte, Herbert Spencer, Castro Alves, Alexander Von Humboldt.
Euclides influenciou:
Monteiro Lobato, Graciliano Ramos, Gilberto Freire, Vicente de Carvalho, Alberto Rangel, Afrânio Peixoto, Darcy Ribeiro.
Fonte: wikipédia
CASIMIRO DE ABREU
CASIMIRO DE ABREU
(Capivari, 4/01/1839 -1 8/10/1860, Nova Friburgo)
A localidade onde viveu parte de sua vida, Barra de São João, é hoje distrito do município Casimiro de Abreu e também chamada casimirana em sua homenagem.
Recebeu apenas a instrução primária em Nova Friburgo. Fez amizade com Machado de Assis. Nasceram no mesmo ano. Tornou-se patrono da cadeira número seis da Academia Brasileira de Letras.
Influenciado por Gonçalves Dias e Álvares de Azevedo, Almeida Garret, Victor Hugo, Lamartine, Byron.
Escritor de linguagem simples;
Tornou-se um dos poetas mais populares do Romantismo no Brasil.
Seu sucesso literário deu-se somente depois de sua morte. ( no Brasil e em Portugal).
Os temas de sua obra abordava:
A casa paterna; a saudade da terra natal e o amor.
Sua obra lírica está reumida no volume As Primaveras (1859)
Publicou também:
Camões e Jaú (cena dramática em versos brancos (1856)
Camila - Memórias duma viagem (romance inacabado), publicado na revista A Ilustração Brasileira, Lisboa.
A virgem loura - páginas do coração (1857), publicado no Correio Mercantil (RJ)
Publicou vários poemas em jornais e revistas que não entraram em As Primaveras.
Trechos de alguns poemas:
MINHA TERRA
"Todos cantam sua terra,
também vou cantar a minha,
Nas débeis cordas da Lira
Hei de fazê-la rainha."
MEUS OITO ANOS
"Oh! que saudades que tenho
da aurora da minha vida.
Da minha infância querida
que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!"
PEPITA
"[...]
Minh'alma é um livro lindo, encadernado,
[...]
- Vem tu, Pepita, soletrá-lo um dia...
Tem poemas de amor, tem melodia
em cãnticos sem fim!"
Fonte: wikipédia
Melhores Poemas. (Editora Global)
Melhores Poemas. (Editora Global)
sábado, 12 de janeiro de 2013
RUBEM BRAGA
(12/01/1913[Cachoeiro de Itapemirim] - 1/12/1990)
Considerado pela crítica como um dos melhores cronistas brasileiro.
Iniciou-se no jornalismo aos 15 anos fazendo reportagens e assinando crônicas diárias no jornal Diário da tarde.
Formou-se em Direito.
Cobriu a "Revolução Constitucionalista" deflagrada em São Paulo.
Dirigiu a página de crônicas policiais no Diário de Pernambuco e fundou o periódico Folha do Povo.
Atuou como correspondente de guerra junto à Força Expedicionária Brasileira (F.E.B) durante a Segunda Guerra Mundial.
Foi diplomata em Rabat (capital do Marrocos)
Foi homenageado em 30/06/2010 com o Complexo Rubem Braga, terceira saída da estação General Osório do metrô em Ipanema Zona Sul do Rio de Janeiro.(morou anos na cobertura do prédio vizinho à estação).
OBRAS
O Conde e o passarinho, 1936;
O Morro do isolamento, 1944;
Com a FeBoça, 1957;
100 crônicas escolhidas, 1958;
Ai de ti, Copacabana, 1960;
O Conde e o passarinho e O Morro do Isolamento, 1961;
Crônicas de guerra - com FEB na Itália, 1964;
A Cidade e a roça e três primitivos, 1964;
A Traição das elegantes, 1967;
Crônicas do Espírito Santo, 1984;
As Boas coisas da vida, 1988;
O Verão e as mulheres, 1990;
200 ronicas escolhidas;
Casa dos Braga: Memória de infância (destinado ao público juvenil);
Uma fada no front;
Historias do homem rouco;
Os Melhores contos de Rubem Braga ;
O Menino e o tuim;
Recado de primavera;
Um Cartão de Paris;
Pequena antologia do Braga.
Romance
Casa do Braga.
Tradução
Terra dos homens (Antoine de Saint-Exupéry).
Considerado pela crítica como um dos melhores cronistas brasileiro.
Iniciou-se no jornalismo aos 15 anos fazendo reportagens e assinando crônicas diárias no jornal Diário da tarde.
Formou-se em Direito.
Cobriu a "Revolução Constitucionalista" deflagrada em São Paulo.
Dirigiu a página de crônicas policiais no Diário de Pernambuco e fundou o periódico Folha do Povo.
Atuou como correspondente de guerra junto à Força Expedicionária Brasileira (F.E.B) durante a Segunda Guerra Mundial.
Foi diplomata em Rabat (capital do Marrocos)
Foi homenageado em 30/06/2010 com o Complexo Rubem Braga, terceira saída da estação General Osório do metrô em Ipanema Zona Sul do Rio de Janeiro.(morou anos na cobertura do prédio vizinho à estação).
OBRAS
O Conde e o passarinho, 1936;
O Morro do isolamento, 1944;
Com a FeBoça, 1957;
100 crônicas escolhidas, 1958;
Ai de ti, Copacabana, 1960;
O Conde e o passarinho e O Morro do Isolamento, 1961;
Crônicas de guerra - com FEB na Itália, 1964;
A Cidade e a roça e três primitivos, 1964;
A Traição das elegantes, 1967;
Crônicas do Espírito Santo, 1984;
As Boas coisas da vida, 1988;
O Verão e as mulheres, 1990;
200 ronicas escolhidas;
Casa dos Braga: Memória de infância (destinado ao público juvenil);
Uma fada no front;
Historias do homem rouco;
Os Melhores contos de Rubem Braga ;
O Menino e o tuim;
Recado de primavera;
Um Cartão de Paris;
Pequena antologia do Braga.
Romance
Casa do Braga.
Tradução
Terra dos homens (Antoine de Saint-Exupéry).
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
SERGIO PORTO (STANISLAW PONTE PRETA)
(11/01/1923 -30/09/1968- RJ)
Cronista, escritor, compositor e radialista.
Compôs "Samba do crioulo doido"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Samba_do_Crioulo_Doido.
Morreu de infarto aos 45 anos.
Fazia piadas contra a ditadura.
Em 1951 começou a escrever crônicas sobre cinema no Diário carioca sob o pseudônimo de
Stanislaw Ponte Preta.
Observador da realidade carioca e dotado de um raro senso de humor, ironia e senso crítico, representou o drama e a comédia do cotidiano do Rio de Janeiro.
Detectava e satirtizava com precisão as deformações na vida urbana como o vício do consumismo.
Além de cronista foi também novelista. Seis de suas novelas estão reunidas no volume As Cariocas.
1958 - O homem ao lado (reeditada depois com o título A Casa demolida).
Como Stanislaw Ponte Preta escreveu:
Tia Zulmira e eu (1961);
Primo Altamirando e Elas (1962);
Rosamundo e os outros (1963);
Garoto de linha dura (1964);
*FEBEAPÁ1 (Primeiro festival de besteira que assola o país (1966);
FEBEAPÀ2 (Segundo festival de Besteira que assola o país (1967);
FEBEAPÁ3 (1968);
Na terra do criolo doido (1968);
A máquina de fazer doido (1968);
Gol de padre.
Como Sérgio Porto:
A Casa demolida (1963)
As Cariocas (1967)
A velha contrabandista (1967)
Prova falsa.
Apaixonado por cinema e jazz escreveu Pequena história do jazz - publicada pelo MEC (Coleção Cadernos de Cultura)
Sugestão de leitura:
(Stanislaw Ponte Preta)
Fonte:
PONTE PRETA, Stanislaw. O Melhor de Stanislaw Ponte Preta. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.
www.releituras.com
http://www.simplesmenteportugues.com.br.
Wikipédia
Cronista, escritor, compositor e radialista.
Compôs "Samba do crioulo doido"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Samba_do_Crioulo_Doido.
Morreu de infarto aos 45 anos.
Fazia piadas contra a ditadura.
Em 1951 começou a escrever crônicas sobre cinema no Diário carioca sob o pseudônimo de
Stanislaw Ponte Preta.
Observador da realidade carioca e dotado de um raro senso de humor, ironia e senso crítico, representou o drama e a comédia do cotidiano do Rio de Janeiro.
Detectava e satirtizava com precisão as deformações na vida urbana como o vício do consumismo.
Além de cronista foi também novelista. Seis de suas novelas estão reunidas no volume As Cariocas.
1958 - O homem ao lado (reeditada depois com o título A Casa demolida).
Como Stanislaw Ponte Preta escreveu:
Tia Zulmira e eu (1961);
Primo Altamirando e Elas (1962);
Rosamundo e os outros (1963);
Garoto de linha dura (1964);
*FEBEAPÁ1 (Primeiro festival de besteira que assola o país (1966);
FEBEAPÀ2 (Segundo festival de Besteira que assola o país (1967);
FEBEAPÁ3 (1968);
Na terra do criolo doido (1968);
A máquina de fazer doido (1968);
Gol de padre.
*
FEBEAPÁ - Festival de Besteiras que Assola o País tinha como característica simular as notas
jornalísticas, parecendo noticiário sério. Era uma forma de criticar a repressão
militar já presente nos primeiros Atos Institucionais que tinham a sugestiva
sigla de AI). Um deles noticiou a decisão da ditadura militar de mandar prender
o autor grego Sófocles, que morreu há séculos, por causa do conteúdo
subversivo de uma peça encenada na ocasião.
Como Sérgio Porto:
A Casa demolida (1963)
As Cariocas (1967)
A velha contrabandista (1967)
Prova falsa.
Apaixonado por cinema e jazz escreveu Pequena história do jazz - publicada pelo MEC (Coleção Cadernos de Cultura)
Sugestão de leitura:
A VELHA CONTRABANDISTA
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
(Stanislaw Ponte Preta)
Filme As Cariocas
Fonte:
PONTE PRETA, Stanislaw. O Melhor de Stanislaw Ponte Preta. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.
www.releituras.com
http://www.simplesmenteportugues.com.br.
Wikipédia
OSWALD DE ANDRADE
OSWALD DE ANDRADE (11/01/1890 [SP]-22/10/1954)
Escritor, ensaísta e dramaturgo.
Um dos principais escritores do modernismo no Brasil.
1916 - Memórias sentimentais de João Miramar
1917 - Inicia com Mário de Andrade movimentos que visavam a Semana de Arte Moderna de 1922.
1922 - Trilogia do exílio (romance)
1925 - Pau-Brasil
1927 - Estrela do absinto
- Primeiro caderno de poesia
1924 - lançou na Europa o movimento nativista Pau-Brasil
1927 - Revista de Antropologia com seu Manifesto Antropofágico
1933 - Serafim Ponte Grande
1934 - A escada vermelha
1941 - Os condenados
1943 - Marco Zero I
1945 - Poesias reunidas
1946 - Marco zero II
TEATRO
O Homem e o cavalo
A Morta
O Rei da vela
ENSAIO
1945 - Ponta de lança
A Arcádia e a inconfidência
1950 - A crise da filosofia messiânica
1966 - A marcha das utopias
MEMÓRIAS
Um Homem sem profissão
Com A Crise da filosofia messiânica passou a ser livre docente na Universidade de São Paulo
Escritor, ensaísta e dramaturgo.
Um dos principais escritores do modernismo no Brasil.
1916 - Memórias sentimentais de João Miramar
1917 - Inicia com Mário de Andrade movimentos que visavam a Semana de Arte Moderna de 1922.
1922 - Trilogia do exílio (romance)
1925 - Pau-Brasil
1927 - Estrela do absinto
- Primeiro caderno de poesia
1924 - lançou na Europa o movimento nativista Pau-Brasil
1927 - Revista de Antropologia com seu Manifesto Antropofágico
1933 - Serafim Ponte Grande
1934 - A escada vermelha
1941 - Os condenados
1943 - Marco Zero I
1945 - Poesias reunidas
1946 - Marco zero II
TEATRO
O Homem e o cavalo
A Morta
O Rei da vela
ENSAIO
1945 - Ponta de lança
A Arcádia e a inconfidência
1950 - A crise da filosofia messiânica
1966 - A marcha das utopias
MEMÓRIAS
Um Homem sem profissão
Com A Crise da filosofia messiânica passou a ser livre docente na Universidade de São Paulo
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
JOÃO CABRAL DE MELO NETO
JOÃO CABRAL DE MELO NETO (9/01/1920 [Recife] - 9/10/1999[Rio de Janeiro])
Poeta e diplomata brasileiro.
Primo do poeta Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freire;
Membro da Academia Brasileira de Letras;
Foi homenageado em 2007 pelo escritor e poeta baiano Goulart Gomes com a música "Cabralina, vencedora do Festival de Músicas do Sesi - Bahia.
Inaugurou uma nova forma de fazer poesia no Brasil fugindo de qualquer tendencia romântica, conhecida como poesia do concreto.
Dualidades como espaço e tempo, nordeste deserto e Andaluzia fértil, caatinga seca e pernambuco úmido.
OBRAS
Pedra do Sono (1942);
Os três mal amados (1943);
O Engenheiro(1945;)
Psicologia da composição (1947);
O cão sem plumas (1950);
O Rio ou relação da viagem que faz o Capipbaribe de sua nascente à cidade do Recife (1954);
Dois parlamentos (1960);
Quaderna (1960);
A educação da pedra (1966);
Morte e vida severina (1966);
Museu de tudo (1975);
A escola das facas (1980);
Auto do frade (1984;)
Agrestes (1985;)
Crime na Calle Relator (1987);
Primeiros poemas (1990);
Sevillha andando (1990).
PRÊMIOS
Neustadt International Prize for Literature - 1992;
Prêmio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana - 1994;
Prêmio Camões.
Poeta e diplomata brasileiro.
Primo do poeta Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freire;
Membro da Academia Brasileira de Letras;
Foi homenageado em 2007 pelo escritor e poeta baiano Goulart Gomes com a música "Cabralina, vencedora do Festival de Músicas do Sesi - Bahia.
Inaugurou uma nova forma de fazer poesia no Brasil fugindo de qualquer tendencia romântica, conhecida como poesia do concreto.
Dualidades como espaço e tempo, nordeste deserto e Andaluzia fértil, caatinga seca e pernambuco úmido.
OBRAS
Pedra do Sono (1942);
Os três mal amados (1943);
O Engenheiro(1945;)
Psicologia da composição (1947);
O cão sem plumas (1950);
O Rio ou relação da viagem que faz o Capipbaribe de sua nascente à cidade do Recife (1954);
Dois parlamentos (1960);
Quaderna (1960);
A educação da pedra (1966);
Morte e vida severina (1966);
Museu de tudo (1975);
A escola das facas (1980);
Auto do frade (1984;)
Agrestes (1985;)
Crime na Calle Relator (1987);
Primeiros poemas (1990);
Sevillha andando (1990).
PRÊMIOS
Neustadt International Prize for Literature - 1992;
Prêmio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana - 1994;
Prêmio Camões.
sábado, 5 de janeiro de 2013
UMBERTO ECO
(5/01/1932[
Alexandria - Itália] -19/02/2016 [Milão])
Escritor,
filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano de fama internacional.
Titular
da cadeira de Semiótica e diretor da Escola Superior de Ciências Humanas na
Universidade de Bolonha, além de colaborador em diversos periódicos acadêmicos,
colunista da revista semanal italiana L'E´presso e professor honoris causa em diversas universidades
ao redor do mundo.
OBRAS
1980 - O Nome da rosa ("Prêmio Médicis de
livro estrangeiro" - França);
Adaptação
cinematográfica de Jean-Jacques Annaud com Sean Connery e Christian Slater nos
papéis principais.
1988 - O Pêndulo de Foucault;
1994 - A Ilha do dia anterior;
2000 - Bandolino;
2004 - A Misteriosa chama da rainha Loana.
2011 - O Cemitério de Praga.
Ensaios
Obras nas áreas de filosofia, semiótica, linguística e estética
Obra aberta (1962);
Diário mínimo (1963);
Apocalípticos e integrados (1964);
A
definição da arte (1968);
A estrutura ausente (1968);
As formas do conteúdo (1971);
Mentiras
que parecem verdades (1972) (co-autoria de Marisa Bonazzi);
O super-homem de massa (1978);
Lector in fábula (1979);
Viagem na irrealidade cotidiana (1983);
O conceito de texto (1984);
Semiótica e filosofia da linguagem (1984);
Sobre o espelho e outros ensaios (1985);
Arte e beleza na estética medieval (1987);
Os limites da interpretação (1990);
O signo de três (1991) (co-autoria de Thomas A. Sebeok);
Segundo diário mínimo (1992);
Interpretação e superinterpretação (1992);
Seis passeios pelos bosques da ficção (1994);
Como se faz uma tese (1995);
Kant e o ornitorrinco (1997)
Cinco escritos morais (1997);
Entre a mentira e a ironia (1998);
Em que creem os que não creem? (1999) (co-autoria de Carlo Maria Martini);
A busca da língua perfeita (2001);
Sobre a literatura (2002);
Quase a mesma coisa (2003);
História da beleza(2004)
La production des signes (2005 em francês);
Le signe (2005; em francês);
História da Feiúra;
A vertigem das listas (2009);
Não contem com o fim do livro (2010) (co-autoria de Jean-Claude Carrière) ).
.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
RICARDO RAMOS
(04/01/1929 [Palmeira dos Indios] - 1992)
Filho de Graciliano Ramos, foi escritor, jornalista, professor e responsável pelo evento "Bienal Nestlé de Literatura".
Um dos representantes da prosa contemporânea brasileira.
Obras:
1954 - Tempo de espera (contos);
Graciliano: retrato fragmentado (memórias);
O Rapto do Sabino (juvenil;)
1996 - Estação primeira (contos para jovens;)
200 anos de propaganda no Brasi;l
Entre a seca e a garoa (contos);
Os Melhores contos.
Ganhou Prêmio Jabuti de 1959.
Leiam este excelente conto:
Fonte: wikipédia
Filho de Graciliano Ramos, foi escritor, jornalista, professor e responsável pelo evento "Bienal Nestlé de Literatura".
Um dos representantes da prosa contemporânea brasileira.
Obras:
1954 - Tempo de espera (contos);
Graciliano: retrato fragmentado (memórias);
O Rapto do Sabino (juvenil;)
1996 - Estação primeira (contos para jovens;)
200 anos de propaganda no Brasi;l
Entre a seca e a garoa (contos);
Os Melhores contos.
Ganhou Prêmio Jabuti de 1959.
Leiam este excelente conto:
Circuito fechado
Ricardo Ramos
Chinelos, vaso,
descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de
barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água
quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça,
meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves,
lenço. Relógio, maço de cigarros, caixa de fósforos, jornal. Mesa, cadeiras,
xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro.
Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda,
copo com lápis, canetas, blocos de notas, espátula, pastas, caixas de entrada,
de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara
pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales,
cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete,
cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de
papel, caneta, projetos de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro,
giz, papel. Mictório, pia. Água. Táxi, mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos,
talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos.
Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo
de papel, cigarro, fósforo, telefone interno, externo, papéis, prova de
anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e
caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal,
cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço de cigarros, caixa de fósforos.
Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos,
talheres, copos, guardanapos. Xícaras. Cigarro e fósforo. Poltrona, livro.
Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa,
sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama,
travesseiro.
Fonte: wikipédia
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