domingo, 30 de dezembro de 2012

LUÍS DA CÂMARA CASCUDO

(30/12/1898 [NATAL] - 30/07/1986)

Pesquisador das manifestações culturais brasileiras.
Escreveu 31 livros e 9 plaquetas sobre o folclore brasileiro.
Obteve reconhecimento nacional e internacional publicando e vivendo distante dos centros Rio e São Paulo

PRINCIPAIS OBRAS

Vaqueiros e contadores (1984)
Antologia do folclore brasileiro(1944)
Lendas brasileiras (1945)
Contos tradicionais do Brasil (1946)
Geografia dos mitos brasileiros (1976)
Dicionário do folclore brasileiro (1972)
Jangadeiros (1957)
Superstições e costumes (1958)
Rede de dormir (1983)
Folclore no Brasil (1980)
História da alimentação no Brasil (1983)
Coisas que o povo diz (1968)
Sociologia do açúcar (1971)
História dos nossos gestos (1976)
Antologia da alimentação no Brasil(1977)
Superstição no Brasil (1985)

Memorial Câmara Cascudo
http://www.memoriaviva.com.br/cascudo/memo.htm

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

CLARICE LISPECTOR

Clarice lispector (10/12/1920 [Chechelnyk] - 9/12/1977 [RJ])

Escritora nascida na Ucrânia, chegou ao Brasil com 2 meses de idade.

Características da obra

Sentimentos universais;
Introdução do fluxo de consciência já usado por Proust e James Joyce.

Obras (Prosa)

1944 - Perto do coração selvagem (Prêmio Graça Aranha);
1946 - O Lustre (escrito em Nápoles)
1949 - A cidade sitiada (escrito na Suiça);
1960 - Laços de família  (contos);
1961 - A maçã no escuro (Prêmio Carmen Dolores Barbosa);
1964 - A Legião estrangeira (contos e crônicas);
            A paixão segundo H;
1969 - Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres;
1971 - Felicidade clandestina;
1973 - A imitação da rosa (contos);
            Água viva;
1974 - A via crucis do corpo (contos);
            Onde estivestes de noite;
1975 - De corpo inteiro (entrevistas);
            Visão do esplendor (crônicas);
1977 - A hora da estrela (expressão da feiúra e da inexperiência);
1978 - Para não esquecer;
           Um sopro de vida;
1979 - A bela e a fera;

LIVROS INFANTIS

1967 -  O Mistério do coelhinho pensante (escrito em Washington, Prêmio Calunga da Cia Nacional da   criança);
1969 - A Mulher que matou os peixes;
1974 - A Vida íntima de Laura;
1978 - Quase de verdade.

Instituto Moreira Sales disponibiliza um site sobre a escritora e suas obras.
 http://claricelispectorims.com.br/v1/Books/bookPerBook

Entrevista com Clarice
http://www.youtube.com/watch?v=ohHP1l2EVnU

Sobre Clarice
http://www.youtube.com/watch?v=1nLWTU10QFI

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

ERICO VERISSIMO

ERICO VERISSIMO (17/12/1905 [Cruz Alta - RS] - (28/11/1975)

Em 1943  ministrou aulas de literatura na universidade da Califórnia em Berkeley (EUA).

28/11/1975 - falece subitamente.

Em Cruz Alta - RS  (Museu da Fundação Erico Verissimo)
http://museuscruzalta.blogspot.com.br/


Obras

1933 - Clarissa;
1935 - Caminhos cruzados (considerado subversivo pela igreja católica);
1936 - Música ao longe;
            Um lugar ao sol;
1938 - Olhai os lírios do campo (repercussão nacional e internacional);
1940 - Saga;
1941 - O Resto é silêncio (inspirado pelo suicídio de uma mulher que se atira de um prédio;
             Recebeu fortes críticas do clero.
1947 - O Tempo e o vento (reune 200 anos da história do Rio Grande do Sul);
1949 - O Continente;
1950 - O Retrato;
1954 - Noite (sucesso no exterior) - Prêmio Machado de Assis.
1957 - México (narra sua viagem àquele país);
1965 - O Senhor embaixador (reflexão sobre os caminhos da América Latina) - Prêmio Jabuti.
1966 - O escritor diante do espelho (autobiografia);
1967 - O Prisioneiro;
1969 - Israel em Abril;
1971 - Incidente em Antares (apanhado da História do Brasil enveredando pelo fantástico);
1972 - Fantoches;
1973 - Solo de clarineta;

Sobre viagens aos Estados Unidos escreveu dois livros:
1941 - Gato preto em campo de neve;
1947 - A volta do gato preto;


Costuma-se dividir a obra de Erico Verissimo em três fases:
1) Romance urbano -  registram a vida da pequena burguesia portalegrense com uma visão otimista, às vezes lírica, às vezes crítica e com linguagem sem inovações estilísticas.
Clarissa, Caminhos cruzados, Um lugar ao sol, Olhai os lírios do campo, Saga e O resto é silêncio.
Desta fase destaca-se Caminhos cruzados - técnica do contraponto, desenvolvida por Aldous Huxley e que consiste mesclar pontos de vista diferentes (do escritor e das personagens) com a representação fragmentária das situações vividas pelas personagens.

2) Romance histórico - O Tempo e o vento. Trilogia que abrange 200 anos da história do Rio Grande do Sul, de 1745 a 1945. O primeiro volume (O Continente), narra a conquista de São Pedro pelos primeiros colonos e é considerado o ponto mais alto de sua obra.

3) Romance político - O Senhor embaixador; O Prisioneiro e Incidente em Antares.Escritos durante o período da ditadura militar, iniciada em 1964, denunciam os males do autoritarismo e as violações dos direitos humanos. Destaque: Incidente em Antares

" O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença"

" Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente" (Érico Verissimo)

domingo, 16 de dezembro de 2012

JANE AUSTEN

(16/12/1775, Steventon - Reino Unido -18/07/1817).

Escritora inglesa que utilizando  a ironia para descrever as personagens de seus romances é colocada entre os clássicos.

Características das obras:
Descrição da sociedade rural georgiana (época que caracteriza o ressurgimento do romance e pela discussão se esse era realmente um gênero literário e de qualidade.
Defende uma educação liberal para a mulher.

Obras
Razão e sensibilidade;
Mansfield Park
Ema (1815) - dedicada ao príncipe regente.

Na British Library (Londres) encontra-se uma caderneta presenteada por seu pai e ilustrada por Cassandra, sua irmã, na qual Jane escreveu suas primeiras histórias.

Existem dois museus dedicados a jane Austen:

Jane Austen Centre em Bath -  museu publico situado em uma casa georgiana em Gay Street, a alguns metros do número 25, onde residiu Austen em 1805.
http://www.janeausten.co.uk/

Jane Austen's Museum - na cabana de Chawton em Hampshire, lugar onde viveu a escritora de 1809 a 1817.
http://www.jane-austens-house-museum.org.uk/about/house_tour.htm

OLAVO BILAC

(16/12/1865, RJ - 28/12/1918)
Jornalista, poeta e membro fundador da Academia Brasileira de Letras.

Escreveu a letra do Hino à Bandeira.

Eleito "Príncipe dos poetas brasileiros" pela revista Fon-Fon em 1907.

Considerado o mais importante de nossos poetas parnasianos constituiu a tríade com Alberto de Oliveira e Raimundo Correia.

Bilac foi preso e detido por quatro meses na Fortaleza da Laje no Rio de Janeiro por fazer oposição ao governo de Floriano Peixoto.

Escreveu diversos livros escolares, ora sozinho, ora com Coelho Neto e Manuel Bonfim.

Obras em destaque:

Poesias (1888) - rendeu-lhe a consagração.
Antologia poética
Através do Brasil
Conferências literárias (1906)
Contos pátrios
Crítica e fantasia (1904)
Crônicas e novelas (1894)
Dicionário de rimas (1913)
Hino à Bandeira
Ironia e piedade (1916) - crônicas
Língua Portuguesa, soneto sobre a língua portugues
Livro de leitura
Poesias (1888)
Tarde (1919)
Teatro infantil
Tratado de versificação  (1910)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

ADÉLIA PRADO

ADÉLIA PRADO  (13/12/1935 [Divinópolis] - )

Principal poeta viva do Brasil.
Seus livros são norteados por religiosidade e aspecto lúdico.

Retratam:
O cotidiano com perplexidade e encanto;
fé cristã;
aspecto lúdico;

OBRAS

POESIA
1975 - Bagagem
1978 - O coração disparado
1981 - Terra de Santa Cruz
1987 - O Pelicano
1988 - A faca no peito
1999 - Oráculos de maio
            Louvação para uma cor
            A duração do dia
            Quando eu era pequena.

PROSA
1979 - Solte os cachorros (contos)
1980 - Cacos para um vitral (usa metáfora do vitral para explicar a relação entre vida e Deus)
1984 - Os componentes da banda
1994 - O homem da mão seca

ROMANCE
Manuscritos de Filipa

"Quando ele me disse
[...]
pareces uma rainha,
fui ai cúmice do ápice.
[...]
Aos sessenta anos de idade,
vinte de casta viuvez,
quero estar bem acordada,
caso ele fale outra vez."
(Oráculos de maio)

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

GUSTAVE FLAUBERT

GUSTAVE FLAUBERT 12/12/1821 (Ruão-França) - 8/05/1880)

Foi um dos mestres do Realismo, movimento estético de reação ao Romantismo europeu no século XIX, influenciado pelas teorias científicas, a Revolução Industrial e alinha filosófica de Augusto Comte.
´
Contemporâneo de Baudelaire e a despeito das contestações da época, é considerado um dos grandes romancistas do século XIX, pela obra Madame Bovary.

Visão irônica e pessimista da humanidade.

OBRAS

1851  - inicia Madame Bovary - obra realista que o tornaria célebre. Resultado de cinco anos de trabalho, o romance é uma dura depreciação dos valores burgueses. A censura suspende sua publicação e processa o autor sob a acusação de imoralidade. Em janeiro de 1857 senta no banco dos réus, mas é absolvido. 


1862 - Salammbô - romance histórico sobre Cartago. Sucesso imediato apoiado por Victor Hugo. O romance fala sobre as guerras púnicas e a cartaginesa Salambô, baseada na história relatada por Polibio, de uma filha de Amilcar Barca, general cartaginês que combateu os romanos na Primeira Guerra Púnica,  e que havia sido prometida por seu pai a um guerreiro numídio.

domingo, 9 de dezembro de 2012

MANOEL DE BARROS

MANOEL DE BARROS  (09/12/1916  Cuiabá -   )

Pertence a geração de 45

Através da leitura da poesia em prosa de Arthur Rimbaud,  descobriu que podia misturar todos os sentidos.

É considerado um dos maiores poetas vivos do Brasil.

Características da poesia de Manoel de Barros:
Uso do vocabulário coloquial-rural;
Sintaxe que remete a oralidade;
Neologismos;
Conhecido como o Guimarães Rosa da poesia;
Define sua arte como vanguarda primitiva.

Obras
1937 - Poemas concebidos sem pecado (autobiográfico e influência de Mário de Andrade;
1942 - Face imóvel (A partir dessa publicação  sua poesia´passa a ter como pano de fundo o Pantanal.
1956 - Poesias;
1960 - Compêndio para uso dos pássaros;
1966 - Gramática expositiva do chão;
1974 - Matéria de poesia;
1980 - Arranjos para assobio;
1955 - Livro de Pré-coisas;
1989 - O guardador de águas (Prêmio Jabuti);
1990 - Gramática expositiva do chão - poesia quase toda;
1993 - Concerto a céu aberto para solos de aves;
1993 - O livro das ignorãças;
1996 - Livro sobre nada;
1998 - Retrato do artista quando coisa;
2000 - Ensaios fotográficos;
2000 - Exercícios de ser criança;
2000 - Encantador de palavras;
2001 - O fazedor de amanhecer;
2001 - Tratado geral das grandezas do ínfimo;
2001 - Águas;
2003 - Para encontrar o azul eu uso pássaros;

sábado, 8 de dezembro de 2012

FLORBELA ESPANCA

(8/12/1894,Viçosa - 8/12/1930, Matosinhos)

Foi uma escritora portuguesa.
Autora de poemas, artigos na imprensa, traduções e um diário.
Temática de sua poesia - amor, solidão, tristeza, saudade, desejo, morte e patriotismo local.

Obras
1919 - Livro de Mágoas. (antologia de poemas) Tiragem de 200 exemplares esgotou-se rapidamente.
1923 - Livro de Sóror Saudade (edição paga pelo pai).

Obras póstumas

1931 - Charneca em flor;
            Juvenília: versos inéditos de Florbela Espanca;
            As máscaras do destino (contos);
1934 - Reliquiae;
1981 - Diário do último ano;
1982 - O dominó preto (contos).

Epistolografia


1931- Cartas de Florbela Espanca (A Dona Júlia Alves e a Guido Battelli). Coimbra: Livraria Gonçalves.

1949- Cartas de Florbela Espanca. (Prefácio de Azinhal Abelho e José Emídio Amaro). Lisboa: Edição dos Autores.

  Faleceu em Matosinhos no dia do seu 36º aniversário, a 8 de dezembro de 1930 na terceira tentativa de suicídio.

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