segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

LITERATURA AMERICANA (EUA)

Idade Colonial
Imitação da literatura inglesa (escritos históricos, relações de viagem, sermões)

Depois da Independência (séc XIX)
Philip Frenecue, William
C Bryant, Henry W. Longfellow (Poema Evangelina)
John E. Whittier
Edgar Allan Poe - O corvo, Israfel
Walt Whitman
Emily Dickinson
Ezra Pound

Prosa
Benjamim Franklin
Herman Melville - Moby Dick
Edgar Allan Poe (contista)

Depois da Guerra de Secessão
Mark Twain - Tom Sawyer
Henry James

Realismo - Naturalismo
Edith Wharton
Sinclair Lewis - Babbit

Neorealismo (Depois da guerra (1914)

Moderna Ficção
Sherwood Anderson
George Santayana - The last puritan
Gertrude Stein - precursora do modernismo
Ernest Hemingway
William Faulkner (Prêmio Nobel)
Tennessie Williams
Arthur Miller
Eugene O'neil
William James
(Pioneiro no campo da psicologia experimental e sistematizador do pragmatismo)
James Dewey

Ensaístas
Ezra Pound
Adepto do New Criticism (lançado por Spingain sob influencia das idéias de Benedetto Croce

Políticos que revelaram dom literário
Jefferson
Lincoln
Webster

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

LITERATURA INGLESA

Apesar de pouco importante até a metade do séc.XIV, a literatura inglesa caracterizava-se, depois da conquista normanda, por baladas, poemas sacros e prosa religiosa.

1206 - Brut, de Layamon
Apresenta o rei Arthur aos ingleses

Fins do séc.XIVVision of piers ploughmar de Langland
Tradução da Bíblia para Wycliffe
Obras de Chaucer (maior figura do período)

Séc XVA morte d'Artur (única produção de relevo)

Séc XVICom o Renascimento da cultura clássica o drama desenvolve-se com peças de mistérios
e milagres
Ralph Roister e Gorboduc
Marlowe (peças)
Shakespeare (maior dramaturgo)
Ben Johnson

Poemas épicos de Spencer, The Foeire Queene
Sonetos líricos de Shakespeare

Prosa
Bacon e Hooker

Séc. XVII
Declínio no drama e o maior acontecimento literário é a versão da Bíblia pelo
Rei Jaime (1611)

Os Couplets rimados de Dryden rivalizam com os poemas de Milton (principal
autor do período puritano)

Lançamento de Jornais as artes se incrementam
Pope, Addison, Sterle e Defoe (Antes de aparecerem os primeiros novelistas)
Novelistas: Richardson e Fielding
Samuel Johnson. Goldsmith, Burns e Locke
Representantes individualistas de um despertar literário nacional

Séc. XIX
Novela romântica.
Scott, Dickens, Thackeray e George Eliot

Poetas:
Tennyson, Browning, Coleridge
Worsworth, Byron, Keats e Shelley

Carlyle e Ruskin não encontram rivais em prosa

Filosofia e Teologia
Stuart Hill
Newman
Spencer

Contemporâneos
Bernard Shaw
H. G. Wells
Gh. Chesterfon
Aldous Huxley

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

LITERATURA BRASILEIRA

ERA COLONIAL (1500-1808)
Classicismo ou Quinhentismo
Movimento ligado à literatura de informação

Pero Vaz de Caminha (1450-1500)- Relato da descoberta do Brasil

José de Anchieta (1534-1597) -Padrões literários em conciliação com valores renascentistas .Catequização dos indios, monólogos, poemas de cunho teatral

Barroco ou Seiscentismo (1601-1768)

Características
Linguagem rebuscada
Influência da Contra-Reforma (Concílio de Trento; Santa Inquisição e Cia de Jesus)
Corpo x espírito; antagonia entre Deus e o Diabo
Idéia do Carpe diem

Autores
Bento teixeira - Prosopopéia
Gregório de Matos- poesia religiosa, romântica (amor e sexo vulgar) e sátira
Pe. Antonio Vieira - defesa dos cristãos novos (oratória), moralista - Os Sermões

Contexto Histórico

1526 - Holandeses expulsos da BA
1637 - Nassau - Recife
1640 - Restauração
1654 - Rendição holandesa

Arcadismo ou Setecentismo (1768-1808)
Retorno ao classicismo, bucolismo e culto à vida pastoril
Questionamento do poder

Autores
Claudio Manuel da Costa - foco no cenário das Minas Gerais

Tomás Antonio Gonzaga - celebração da vida pastoril
Marília de Dirceu
Cartas Chilenas

Basílio da Gama (contrário aos jesuitas) - O Uruguai - poesia em cinco cantos e versos brancos
Santa Rita Durão - narrativas religiosas.
Obra
Caramuru

Romantismo
Literatura em Prosa
1ª Geração
Nacionalista, valorização da natureza e indianismo (índio como herói)

Gonçalves de Magalhães - Suspiros poéticos e saudades

Gonçalves Dias (nacionalismo saudosista)
Linguagem simples e estilo clássico
Obras:
Os Timbiras
Primeiros Cantos
Principais Poemas "I-Juca-Pirama" e "Canção do exílio"

2ª Geração
Romantismo exacerbado
Menção à morte, à amada inatingível, ironia sobre os valores
Autores

Álvares de Azevedo
Obras:
Noite na Taverna
Lira dos Vinte Anos
Macário
Casimiro de Abreu - Individualismo, ares saudosos
Obras:
Meus oito anos
Canções do exílio
Fagundes Varela
Junqueira Freire

3ª Geração
Castro Alves. Dois estilos:
Social - defesa da abolição
Lírico - amor em linguagem simples

Obras:
Espumas flutuantes; Os Escravos; Navio negreiro

Sousândrade -

Romance
Folhetins - publicados em forma de capítulos
Joaquim Manoel de Macedo
A Moreninha (questionamento do patriarcalismo)
O moço loiro
José de Alencar - regionalismo, nacionalismo, crítica social
Obras
O Guarani, Iracema, A viuvinha, Lucíola, Senhora, Encarnação, Ubirajara
Bernardo Guimarães (literatura sertanista)
Obras
A Escrava Isaura
O Seminarista
Visconde de Taunay - Inocência
Franklin Távora - O Cabeleira
REALISMO - NATURALISMO (1881)
Características do Realismo
Racionalismo
Objetivismo - capta o real como ele é.
Linguagem culta e direta
Mulher não idealizada (mostrada com defeitos e qualidades)
Amor subordinado aos interesses sociais
Casamento como instituição falida; contrato de interesses e conveniência
Herói cheio de incertezas, fraquezas e manias
Autores
Realismo - Machado de Asssis
Denuncia da hipocrisia (parasitismo e adultério)
quebra da estrutura linear e profunda análise psicológica

Obras
Memórias Póstumas de Brás Cubas - narrador já morto (ironia crítica)
Quincas Borba - crítica aos humanistas
Dom Casmurro
Bento Santiago (personagem narrador em que o leitor não deposita confiança)

Manuel Antonio de Almeida - Memórias de um Sargento de Milícias

Naturalismo
Contemporâneo do Realismo
Expressão literária das idéias científicas em voga
Análise da realidade sob uma ótica científica
Realce dos traços instintivos e patológicos do ser humano, identificado como um animal
Enfoque nos aglomerados humanos (cortiços) e às camadas mais pobres
da população para análise do comportamento humano

Autores
Aluizio Azevedo
O Mulato - marca o início do Naturalismo brasileiro
O Cortiço
Julio Ribeiro
A carne

Inglês Sousa
O Missionário
Adolfo Caminha (Cearense de Aracati)
Bom Crioulo
A Normalista
Contemporâneos do Realismo, mas considerados pré-modernistas

Manoel Oliveira Paiva
D. Guidinha do Poço
Domingos Olímpio
Luzia Homem
Afonso Arinos
Pelo Sertão

Valdomiro Silveira
Os Caboclos

Simões Lopes Neto
Contos Gauchescos
Franklin Távora
O Cabeleira (entre Simbolismo e Realismo e Romantismo Regionalista)

PARNASIANISMO
Características
Busca da perfeição formal
Arte pela arte
Presença da mitologia
Racionalismo
Alienação
Academicismo
Objetividade
Análise Crítica da sociedade
Literatura Antiburguesa, anticlerical e antimonárquica
Engajamento cientifico (Naturalismo)

Momento Social Histórico
Realismo/Naturalismo
Abolição (1888)
República (1889)
Cientificismo (Determinismo e Positivismo)
Darwinismo
Socialismo
Consolidação da vida literária brasileira

Autores

Olavo Bilac
Tarde
Poesias
Via Láctea
Aberto de Oliveira
Canções românticas
Raimundo Correia
Sinfonias
SIMBOLISMO
Características
Uso de metáforas e símbolos
Preocupação formal
Busca da transcedência
Misticismo
Religiosidade
Musicalidade
Linguagem Sensorial
Sinestesias
Visão metafísica da existência
Palavra como símbolo da espiritualidade

Autores
Cruz e Sousa
Musicalidade e figuras de linguagem

Obras
Missal (poesia em prosa)
Broquéis
Tropos e fantasias
Faróis
Alphonsus de Guimaraens (pouco lido)
Temas preferidos: Amor e Morte
Foi tradutor de Haine e de poetas chineses a partir do francês

Obras
Kyriale
Dona Mística
Setenário das Dores de N. Sra
Pastoral dos cantos de amor e da morte
Câmara ardente
Poesias


Pré-Modernismo (1902)
Início da urbanização e conflitos regionais (Guerra de Canudos)

Características
Predomínio da literatura sorriso da sociedade
Vozes isoladas, mas fecundas
Literatura como denùncia, protesto, compromisso social

Momento Histórico Social Cultural
República do Café com leite (grandes proprietários do eixo SãoPaulo-Minas)
Época de Ascenção da economia cafeeira
Entrada de imigrantes para a lavoura do café
Primeira Guerra Mundial
Surto de industrialização/urbanização
Fundação doPartido Comunista (1922)
Influência dos movimentos artísticos de vanguarda europeus
Cosmopolitismo

Nordeste
Revolta de Canudos

Rio de Janeiro
Luta contra a vacina não obrigatória
Revolta da Chibata

Autores

Euclides da Cunha
Os Sertões (crítica do Brasil atrasado e moderno) Narra a guerra de Canudos
Lima Barreto
Triste Fim de Policarpo Quaresma
Monteiro Lobato
Literatura Infanto-Juvenil - O Sítio do Pica Pau Amarelo
Urupês (contos)
Negrinha (Cenários do interior de São Paulo)
Cidades mortas
Poesia
Augusto dos Anjos - Eu (poesia)
Raul de Leoni
Rodrigues de Abreu

Neoparnasianos
José Albano
Martins Fontes
Amadeu Amaral
Goulart de Andrade
Pereira da Silva
Olegário Mariano

Prosa
Coelho Neto
Afrânio Peixoto
Graça Aranha - Canaã (Sobre imigração alemâ)
Humberto de Campos
João do Rio
Júlia Lopes
Domício da Gama
Lima Barreto
Euclides da Cunha

Regionalistas

Norte
Carlos Vasconcelos

Nordeste (Ceará)
Rodolfo Teófilo - A fome
Domingos Olímpio - Luzia Homem
Manuel de Oliveira Paiva - D. Guidinha do Poço

BAHIA
Lindolfo Rocha
Xavier Marques

GO/MG
Afonso Arinos - Pelo Sertão
Hugo de Carvalho
Valdomiro Silveira - Os Caboclos

Gaucho
Simões Lopes Neto - Contos gauchescos

MODERNISMO Liberdade de expressão
Relato do cotidiano
Linguagem coloquial
Verso livre

1ª Geração (Combate)
Semana de Arte Moderna (1922)
Critica à rigidez do movimento parnasiano
Pensamento primitivista - volta às raízes (cultura popular e regional)

Subcorrentes
Pau Brasil - criação de uma nova linguagem
Antropofagia- posição sobre orígem indígena
Verde Amarelo e Anta - oposição à Antropofagia
Plínio Salgado
Menotti del Picchia
Cassiano Ricardo

Correntes
Desvarista
Mário de Andrade (crítica ao comportamento pessoal, ironia e literatura tradicional)
Paulicéia desvairada (marco da poesia modernista)
Macunaíma (1928)

Independentes
Manuel Bandeira (versos livres, insatisfação)
Cinza das horas
Libertinagem
Estrela da vida inteira

Ronald de Carvalho
Espelho de Ariel

Nacionalistas
Oswald de Andrade (misto de prosa e poesia)
Serafim Ponte Grande
Memórias Sentimentais de João Miramar
Raul Bopp - Cobra Norato
Antonio Alcantara Machado - Brás, Bexiga e Barra Funda

Sentimental Intimista
Guilherme de Almeida
Ribeiro Couto

Outros Autores
Tasso da Silveira
Cassiano Ricardo
Cecília Meireles
Raul Bopp
Murilo Araújo

2ª Geração (Amadurecimento)
Moralismo ou geração regionalista (1930-1945)
Crítica social arraigada
Enfoque nos grupos rurais
Denúncia contra setores sociais urbanos

Romancistas
José Américo de Almeida
A Bagaceira (1928)

Graciliano Ramos
Vidas Secas (1938)
São Bernardo (1934)
Memórias do Cárcere (1953)

José Lins do Rego
Menino de Engenho (1932)
Doidinho (1933)
Usina (1936)
Fogo Morto (1943)

Erico Verissimo
Retrata o cotidiano de Porto Alegre
Obras
O tempo e o vento
Clarissa
Incidente em Antares (1971)
Olhai Os lírios do campo (romance psicológico)

Rachel de Queiroz
O Quinze (crítica aos problemas sociais do Nordeste)
João Miguel
Caminho de Pedras
As Tres Marias
Dora Doralina
Memorial de Maria Moura (1992)

Jorge Amado
Questões sociais


Obras
Capitães de Areia
Gabriela Cravo e Canela
Dona Flor e seus dois maridos
Tieta

3ª Geração ou Geração Contemporânea ou Pós-Modernismo (1945-)
Preocupação com a forma do texto
Autores
João Cabral de Melo Neto
Reflexão sobre a arte de se escrever poemas.
Temas regionais
Obras
O Engenheiro
O Cão sem plumas
A Educação pela pedra
Museu de tudo

Outros autores
Ledo Ivo
Geir Campos
Tiago de Melo
José Paulo Paes
Bueno de Rivera

Prosa regionalista
Autores
Herberto Sales
Mário Palmério
Bernardo Élis
Guimarães Rosa (renovador do regionalismo)
Grande sertão veredas

Poetas concretistas
Linguagem solta
Objetivismo e recursos visuais


Autores
Décio Pignatari
Augusto de Campos
Haroldo de Campos

Ferreira Gular
Poesia social, abordagem política, reflexão



Ficção Urbana (prosa intimista)

Clarice Lispector
Introspecção, linguagem metafórica e realista
Reflexão interior
Inovação textual
Obras:
A Maçã no escuro
O lustre
A Hora da estrela

Lígia Fagundes Teles
Objetividade, temas sociais e políticos
Obras
Ciranda de pedra
Verão no aquário
As meninas
Seminário dos ratos

Outros autores
Antonio Callado
Dalton Trevisan
Rubem Fonseca - Agosto


Crônica
Rubem Braga
Ai de ti copacabana

Luis Fernando Verissimo

Nelson Rodrigues (teatro)
Toda a nudez será castigada






























LITERATURA CONTEMPORÂNEA

A partir dos primeiros anos do séc. XX

Caracteristicas
Inovação formal e temática
Inconformismo com a situação política e social
Incorporação de conceitos da sociologia
Psicologia, filosofia, psicanálise, marxismo
Pensamento de Nietzsche e o evolucionismo

Representantes

França - (até a 1ª Guerra)
Marcel Proust
André Gide
Anatole France
Romain Rolland
Jules Romains Guillaume Apolinaire

Entre Guerras
André Breton
Paul Eluard
Exupèry

Após 2ª Guerra
Jean Paul Sartre
Simone de Beauvoir
Albert Camus
Marguerite Yourcenar
Michel Butor
Margherite Duras
Nathalie Sarraute

Inglaterra
Até a 1ª Guerra - Henry James

Entre Guerras
Virginia Wolf
Aldous Husley

Após 2ª Guerra - Doris Lessing

Alemanha
Até a 1ª Guerra
Kafka
Thomas Man
Herman Hesse

Irlanda (entre guerras)
James Joyce

EUA
Até a 1ª Guerra
Ezra Pound

Entre Guerras
Scott Fitzgerald
Sinclair Lewis
Ernest Hemingway
William Faulkner
E. E. Cummings

Após 2ª Guerra
Henry Miller
Vladimir Nabokov
Eudora Wally
Mary McCartney
Thomas Pynchon
David Foster Wallace

Itália
Entre guerras
Alberto Moravia

Pós Guerra
Italo Calvino
Tomazzo de lampeduza

Espanha
Até a 1ª Guerra
Pio Baroja
Vasco Blasco - Ibónez
Miguel de Unamuno
Ramón Maria del Vall - Inclán

Entre Guerras
Ramón Perez de Ayala
Gabriel Miró
Ramón José Sender
Federico Garcia Lorca

Argentina
Manuel Ugarte
Enrique Rodríguez Larreta
Jorge Luis Borges

Pós Guerra
Julio Cortázar

Mexico
Pós 2ª Guerra
Octávio Paz
Carlos Fuentes

Chile
Entre Guerras
Pablo Neruda
Gabriela Mistral

Pós Guerra
Roberto Bolãno - 2.666 (mais de mil páginas)

Peru
Pós guerra
Mário Vargas Llosa

Colômbia
Pós Guerra
Gabriel Garcia Marquez

Portugal
Até 1ª Guerra
Fernando Pessoa
Mário de Sá Carneiro

Entre Guerras
José Régio
Aquilino Ribeiro
Ferreira de Castro
Vergílio Ferreira
Fernando namora

Pós Ditadura
Antonio Lobo Antunes - Os Cus de Judas

sábado, 14 de janeiro de 2012

LITERATURA ESPANHOLA

MANIFESTAÇÕES REMOTAS
Jarchas (pequenas canções bilingues compostas a partir do séc. XI por poetas árabes e judeus no sul da Espanha.
Antecederam as canções de gesta (procedência francesa)
Poema del Cid (séc. XII) - produção de relevo
Auto de los Reyes Magos

Poesia lírica
Gonzalo de Berceo
Juan Ruriz - Arcipreste de Hita (libro del Buen Amor)

Prosa
Don Juan Manuel - El conde Lucanor (Coleção de histórias e apólogos em grande parte de fundo oriental).
Fernando de Rojas - La Celestina (encerra o ciclo medieval) - tragicomédia misto de medievalismo e humanismo.

Renascimento
Juan Boscán
Garcilaso de La Vega
Fernando de Herrera
Frei Luís de León (Horácio espanhol)

Épico
Alonso de Ercilla -La Araucana (poema épico de exaltação militar)

Séc. XVII
Lope de Vega
Tirso de Molina
Juan Luís de Alarcón

Teatro
Calderón de La Barca

Novela
Amadis de Gaula (cavalheresco)
Jorge de Montemayor - Diana (poema pastoril)
Lazarillo de Tormes
Miguel de Cervantes - Don Quijote de la Mancha

Mística
Santa tereza de Jesus
San Juan de La Cruz

Barroco
Luis de Góngora - Soledades
Francisco Quevedo
Baltazar Gracián
Calderón de La Barca

Romantismo

Realismo
Fernán Caballero - La Gaviota
Pedro Antonio de Alarcón - El Sombrero de tres picos

Naturalismo
Condesa Emilia Pardo Bazán

Final do século XIX ( geração de 1898)
Unamuno
Pio Baroja
Azorín
Benavente
A. Machado
Ramiro de Maeztu

Modernismo
Valle-Inclán

Pós Modernismo
Juan Ramón Jiménez - Platero Y Yo
Garcia Lorca
Pedro Salinas
Jorge Guilten
Rafael Alberdi
Gerardo Diego

Ensaístas
Dámaso Alonso
Amado Alonso

LITERATURA RUSSA

Séc. XI
Evangelho de Ostromir - o mais antigo documento
Época de Pedro - O grande - primeiro surto literário

Idade Média
Literatura popular de tradição oral sob a forma de contos e bilinas (narrativas épicas em versos)
Mais notável - Canto de Igor
Narra expedição do príncipe contra os polovtsi (visinhos da raça turca-finesa)

As reformas de Pedro toma os escritores franceses, alemães e ingleses como modelo
Lomonosof (1711-1765) - primeira gramática
Catarina, a grande - movimento continua, mas nenhuma contribuição original.

Romantismo (começo séc. XIX)
Puchkin (Alexandre Serguicvitch, 1799-1837) - morto em duelo com oficial francês.
Poema - Eugenio Oneguin
Drama - Bóris Godunof
Novela - A filha do capitão

Lermontof (Miguel 1814-1841)
O Demônio - Nota de desesperança e revolta contra a vida e a sociedade

Griboy e Dof (1795-1829)
Comédia - A razão faz sofrer ( pintura da sociedade antes de 1820)

Realismo
Gogol ( 1809-1852)
Inaugura a literatura de intenção social
Obra prima: Almas mortas - vida da província. Inúmeros contos entre eles "A Capa".
Bulinski (1811-1848) - nutrido de Hegel
Turguenief (ivan Segui evitch, 1818-1883) - Narrativas de um caçador
Aparece camponês em sua vida miserável. Viram intenção política. Foi preso e condenado ao exílio em sua propriedade campestre por dois anos.

Romances

Rudim
Ninho de senhores
História de amor
Na véspera
Pai e filho (niilista) - criou a frase "terras virgens"

Dostoievski (Fiodor Mikhailavitch) - 1821-1881
Idéia nacional com idéia cristã
Foi preso, julgado e condenado à morte, mas o czar o desterrou para a Sibéria por nove anos.

Romances
Gente pobre.
Humilhados e ofendidos
Recordações da casa dos mortos (impressões da vida dos prisioneiros na Sibéria)
O Idiota
Os Possessos
O Adolescente
Os Irmãos Karamazóv ( patética e convincente)

Gontcharof (1812-1894) - romance O Blomof ( considerada uma das mais completas criações russas)

Leskof - Sátira
Saltirof - Schedin - Sátira

Tolstói (Conde Leão Nikolaevitch- 1828-1910) - Estudou na universidade de Kason. Visitou Alemanha, França e Suiça.
Busca apoio numa religião pessoal. Converte-se numa espécie de apóstolo pregando a resistência passiva.
Fugiu numa noite de inverno e morreu numa pequena estação de ferro. Mesmo depois da crise escreveu :
A morte de Ivan llitch
Para o crítico Otto Maria Carpeaux: "A Morte de Ivan Ilitch é uma das obras mais comoventes e mais pungentes da literatura universal. O escritor russo Vladimir Nabokov considerava-a uma das obras máximas da Literatura Russa.
Ressureição
Sonata a Kreutzer (novela) - condenação do ato sexual

Obras
Guerra e Paz - descreve sociedade russa à época das guerras de Napoleão.
Ana Karenina - drama de uma paixão adúltera

Tchekof (1860-1904) - conto curto
Drama
O Cerejal
Tio Vania
As Três irmãs

Sologub (1863-1927) - escreve sobre a miséria das pequenas cidades.
O Demônio mesquinho
Sonhos pesados
Linda originária

Máximo Gorki (1868-1936)
Vida de Vagabundo
Mãe
Os filhos do sol
Os Bárbaros
A vida de Klim Samgin (vida russa de 1890 até a crise européia)

Geração Bolchevista
Produziu três poetas
Alexandre Blok (1880-1921) -  A mulher bela de caráter místico influenciado pelo Simbolismo.
Os Citas (A violência da revolução)
Os doze(obra prima)

Os sovíéticos negou-lhe tratamento no estrangeiro e por isso pereceu aquele que cantou a revolução.

Essenin, Sergio (1895-1925) - cantou a natureza. Casou com a dançarina Isadora Duncan. Divorcio-se. Teve vida de miséria e suicídio.

Maiakovsky, Vladimir (1894-1930) - Aparenta ao Futurismo italiano. Estilo dinâmico, telegráfico. Matou-se por desgosto amoroso.

Gumiliof (1886 - 1921) - Cantou as gestas do passado. Foi fuzilado por contrarevolução.

Pasternak, Bóris (1890) - Dr. Jivago (1958). Prêmio Nobel, mas teve que recusar por pressão do governo.

Ossorguin
Krasnof
Merejkkouski - Leonardo da Vinci e Alexandre I
Remizof - contos e lendas;
Kuprin - Conto (Premio Nobel);
Ilya Ehrenburg - Julio Jurenito,

Pós - Guerra
Atualidade - voltados a ressuscitarem o Naturalismo.
Otcherk - (gênero novo) -reportagem artística.
Tikonof
Paustovski
Lapin
Ilin

LITERATURA FRANCESA

Séc. IX e X
Cantilène de Saint Eulalie e o Poème Sur da Passion

Idade Média (poetas do norte)
Poesia épica, lírica, alegórica, satírica, teatro e crônica (trouver-achei-inventor) - trou vères

Séc. XI - Trovadores
Narravam nas canções de gesta (feitos ilustres) dos heróis medievais e antigos

Ciclo histórico de poesia
Carolíngio - Carlos Magno

Poema:
Canção de Rolando
Derrota de Carlos Magno

Ciclo antigo - antiguidade greco-latina (herói Alexandre)

Poema épico (séc. XVIII)
O Roman d'Alexandre de Lambert
Le Tort e Alexandre de Bernay

Ciclo Bretão ou Arturiano
Personagem
Rei Artur e seus cavaleiros da Távola Redonda
Tristão
Lançarote
Persival

Demanda do Santo Graal (galanteio cavalheresco e misticismo

A primitiva poesia lírica (séc. IX e X) procede dos trovadores do Sul (literatura provençal)
Originou-se da poesia popular e seu início data do séc XII.

Guilherme IX - Conde de Poituers
Bernart de Ventadour - poemas elegantes e simples
Bertrand de Born - Poemas de amor
Guirant Requier - canções amáveis
Colin Misset (mais famoso menestrel)

Séc XII a XIV
Fabliaux - pequenas poesias alegres
drama - peças religiosas ( os mystères)

Idade Média
Influência pela Europa
Inspiradoras dos poetas - damas esposas dos senhores feudais, por isso grande parte da poesia e do amor era convencional.
Poesia do amor - cansó ou chansó
Não amoroso - (política) - sirvente
Batalha poética - entre dois trovadores (tensó)

Séc XV
François Villon - testamento - forma e originalidade desconhecida
Prosa: cronistas ( Froissart e Commynes)

Séc. XVI
Renascimento - Prosa - individualizam o livre pensamento
Rabelais - satiriza a cultura do seu tempo
Montaigne (maior prosador) - a política e a religião

Poesia
Clément Marot
Ronsard, Du
Du Bellay

Séc. XVII
François de Malherbel (poeta da corte)
Mollière
Corneille
Racine

Séc.XVIII
Voltaire
Diderot
Rousseau

Séc. XIX
Balzac - A Comédia humana

Meados do século (Simbolismo)
Baudelaire
Rimbaud
Verlaine
Mallarmé

Final do século
Zola
Flaubert

Séc. XX

Início do século
Valéry
Proust (introspecção e nostalgia)
André Breton
Apollinaire (subconsciente)

Anos 30
Sartre (existencialismo)
Simone de Beauvoir
Camus

Anos 60
Natalie Serraute
Helène Cixous

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

SIMBOLISMO

Segunda Metade do Século XIX

Características
Subjetivismo
Concepção mística da vida
Imaginação
Fantasia
Melancolia, morbidez
Procura do significado mágico dos seres e das coisas.

Linguagem ornamentada, colorida, exótica em que as palavras são escolhidas pela sua musicalidade.

Representantes

França
Baudelaire - As flores do mal
Verlaine
Rimbaud
Mallarmé
Paul Valéry

Inglaterra
Oscar Wild
Thomas S. Eliot
Gerard Mandley Hopkins

Alemanha
Stefan George

Austria
Rainier Maria Rilke

Espanha
Juan Ramón Jémenez
Antonio Machado

Portugal
Antonio Nobre
Florbela Espanca
Camilo Peçanha
Eugenio de Castro

Nicarágua
Rubén Darío

Colombia
José Assunción Silva

Cuba
José Martí

México
Amado Nervo

Argentina
Leopoldo Lugones

Brasil
Cruz e Sousa
Alphonsus de Guimaraens

PARNASIANISMO

Movimento Poético francês de caráter realista
Poesia objetiva e impessoal
Busca de perfeição formal, desvinculada de preocupações extra-estéticas

Representantes

Theóphile Gautier
Leoconte de Lille
Teodore de Banville
José Maria Herédia

No Brasil
Rejeição do sentimentalismo e o rebuscamento formal de:
Alberto de Oliveira
Raimundo Correia
Olavo Bilac

REALISMO

Surgiu na França na segunda metade do séc. XIX
A partir de 1860 surge o naturalismo introduzido por Zola com várias repercussões

Características Principais
Objetividade - visão materialista e determinista do mundo
Observação minuciosa da realidade, desejo de fixá-la em toda a sua verdade
Temas contemporâneos
Atitude crítica e de combate - preocupação com mensagem moral, social ou política
Estilo claro, sóbrio e cuidado

Naturalismo
Visão do homem como fruto de pressões biológicas e sociais
preferencia por temas de patologia social

Representantes

França
Balzac
Stenddhal
Flaubert
Os Goncourt
ÉmileZola
Guy de Maupassant

Inglaterra
Henry James

Itália

Russia
Dostoievsky
Tolstói
Tchekhóv

Espanha
Vicente Blasco
Ibánez

Portugal
Eça de Queirós
Antero de Quental
Guerra Junqueiro
José Ramalho de Ortigão

Brasil
Romance Regionalista
Inglês de Sousa
Franklin Távora

Realismo psicológico
Raul pompéia

Denúncia Social
Aluísio Azevedo

Universo Romanesco
Machado de Assis

ROMANTISMO

Entre 1750 - 1860 (séc. XVIII)

1750 Inglaterra, Alemanha e França

Outros - depois de 1800 até final do séc. XIX

CARACTERÍSTICAS
Individualismo, subjetivismo, ilogismo, gosto pelo mistério, imaginação e sonho, insatisfação com a realidade, sentimento religioso, culto da natureza, gosto pelo exotismo, valorização do passado, nacionalismo, engajamento político, estilo hiperbólico antitético e metafórico.

Representantes
Inglaterra
Walter Scott
George Byron
Charles Dickens
John Keats
Thomas Carlyle

Alemanha
Johann Wolfgang Von Goethe

França
Rousseau
Madame de Stael
Chateau Briorad
Alphonse de Lamartine
Alfred de Vigny
Victor Hugo
Georges Sand
Theophile Gautier

Espanha
José de Esponceda
Gustavo Adolfo
Bécquer
José Zorrita y Norol
Ramón de Campo

Portugal
Almeida Garret
Alexandre Herculano
Júlio Diniz
Camilo Castelo Branco

Dinamarca
Hans Christian Andersen

Rússia
Fiodor Tiutchev
Nikolai Gogol

EUA
Emerson
Edgar Alan Poe
Emily Dickinson
Walt Witman

Argentina
Estéban Echeverria
Juan Hernández

Brasil
Domingos Gonçalves de Magalhães
Antonio Gonçalves Dias
Alvares de Azevedo
Casimiro de Abreu
Fagundes Varela
Antonio Castro Alves
Manuel Antonio de Almeida
Joaquim Manuel de Macedo
José de Alencar
Bernardo Guimarães
Alfredo de Taunay

Indianismo
Preocupação regionalista
Engajamento de temas sociais
envolvimento com campanhas contra o abolicionismo
Individualismo narrado pelo sentimentalismo

BARROCO

Segunda metade do século XVI ao início do séc XVIII

Três épocas

Maneirismo (1530-1640)
Alargamento e distorção das formas renascentistas

Barroco (1570-1680)
Expressão depurada e estilo sóbrio

Barroquismo (1600-1720)
Rebuscado e excessivo
Itália ( maneirismo)
Inglaterra (Eufuísmo)
França (Preciosismo)
Portugal (Cultismo ou conceptismo)
Espanha (Gongorismo)

Características
Reação ao racionalismo
Retorno à tradição cristã
Dualismo e tensão interna
Sentimento de transitoriedade
Pessimismo e gosto pelo macabro
Estilo com abundancia de ornamentos
Abuso das figuras de linguagem

Representantes

Itália
Michelangelo
Torquato Tasso

Espanha
Miguel de Cervantes
Francisco de Quevedo
Lope de Vega
Luís de Gôngora
Tirso de Molina
Ruiz de Alarcón
Calderón de La Barca

França
Michel Montaigne
Blaise Pascal
Jean Racine
François Fénelon

Inglaterra
Shakespeare

Brasil
Pe. Antonio Vieira - Sermões
Frei Vicente do Salvador
Gregório de Matos
Manuel Botelho de Oliveira

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Curiosidade sobre os povos da Antiguidade Oriental

Curiosidade sobre os Povos Hebreus (Antiguidade Oriental)


Palestina - região cortada pelo Rio Jordão. Povo semita que viveu na Palestina.
Os hebreus adoravam Jeová - um deus invisível.

Do Judaísmo originou o Cristianismo e das duas religiões o Islamismo (religião dos árabes)


Literatura - tema religioso, canções, poemas e biografias.

Obras literárias da antiguidade
Epopéia de Gilgamesh - poema mesopotâmico sobre a origem do mundo e do homem.
Livro dos Mortos - Diálogos de um homem com sua alma (Egito).
Bíblia - Antigo Testamento - livro sagrado dos hebreus (Jesus nasceu na Judéia -província de Roma. Paulo viajou pela Ásia Menor, Grécia e chegou a Roma).
Alcorão - Maomé (muçulmano)

História Política dos Hebreus
Patriarcas - povo nômade e teve como chefe Abraão, Moisés e Josué.
Juízes - fixados na Palestina e lutavam com os povos já estabelecidos - chefes militares Jefté, Sansão, Samuel.
Dos Reis
Foram unificados num reino soberano - Saul, Davi, Salomão.

Festas religiosas dos Hebreus
Páscoa - comemora a saída dos hebreus do Egito.
Pentecostes - Entrega das Tábuas da Lei a Moisés no Monte Sinai
Tabernáculos - permanência dos hebreus no deserto.

Hamurábi - fundador do I Imperio da Babilônia. Criador do Código de Leis. Código de Hamurábi.
Torre de Babel - Babilônia


Povos da Antiguidade Oriental

Sumérios, Assírios, babilônios, Mesopotâmicos

Região formada pelas bacias dos rios Tigres e Eufrates.

Oriente Médio - Mesopotâmia, Fenícia, Pérsia, Medos, Palestina e planalto da Anatólia(hititas).


Hebreus - Palestina (cortada pelo Rio Jordão)
Fenícios - Líbano
Medos e Persas - Irã
Hititas - Turquia

Extremo Oriente - China e Ìndia.

Antiguidade Ocidental - Europa
Junto ao mar mediterraneo (Grécia e Itália)
Cultura oriental - religião orientou o desenvolvimento científico e artístico
Cultura ocidental - (gregos e romanos) - racionalista. A filosofia desses povos colocou o conhecimento acima da fé.

Os gregos e os romanos foram os que mais influenciaram o homem ocidental.

Civilização grega
Antes dos gregos- civilização cretense (Ilha do mar Egeu)
Seus centros principais foram - Cnonos (Ilha de Creta) e Tróia

Ásia Menor
Junto aos estreitos que separam o mar Egeu do Mar Negro

2000 a. C.
A península balcãnica é invadida por Helenos (origem hindo-européia) primitivos e descendentes do deus Hélen.

Aqueus - Creta e Micena
Eólios
Jonios - estabeleceram-se na Hélade (Atenas)
Dórios - destruíram os Aqueus e fundaram Esparta.

Esparta
Militar e educação espartana (severa)
Economia: agricultura

Atenas - Península da Ática descendentes de jônios
cidade marítima - Porto de Pireu
Democracia - menos para escravos e estrangeiros
Sociedade - proprietários, comerciantes, artesãos estrangeiros- artesãos, escravos
Educação - formação de bons cidadãos

Decadência
guerras grego-pérsica (expansão do império persa). Os persas foram derrotados.
guerra de Peloponeso - revolta de Esparta contra Atenas
Esparta derrotou Atenas, porém enfraqueceu todas as cidades, o que facilitou a conquista da Macedônia por Felipe.
Sucedeu Alexandre que conquistou a Pérsia e todos os povos do Oriente Médio
Após a morte de Alexandre o Império foi conquistado pelos romanos.

Os gregos possuiam unidade cultural
Levou aos séculos posteriores o Humanismo (Homem como a mais importante criatura do universo)

Deuses - forma humana e imortal (Zeus, Hera, Atena, Apolo, Posseidon) Deuses menores Pá, ninfas, heróis (Hércules, Teseu, Perseu e Èdipo)

Culto - cerimonia religiosa, jogos, peças teatrais.

Festas mais importantes em Olímpia (4 em 4 anos) em homenagem a Zeus.

Literatura - Ilíada e Odisséia
Poesia lírica - Píndaro (Odes à Vitória)
Teatro - Ésquilo (Prometeu acorrentado; Os sete contra Tebas)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

IDADE MÉDIA

Séc. V - final séc. XV.

Tradição grego-romana é preservada pelos mosteiros e floresce em cortes como a de Carlos Magno

Relatos de cunho religioso - sermões e vidas de santos

Sagas - narrativas sobre tradições, heróis e guerras dos povos da Europa

Últimos séculos

Poesia dos trovadores (séc. XI) - cancioneiro, poesia dos trovadores. Temas líricos e satíricos feita para ser cantada (coletânea se chama cancioneiro)

Histórias de cavalaria (séc. XII) - descreve a vida dos cavaleiros medievais, com narrativas que misturam lendas e fatos reais.

Representantes

Sagas

País de Gales
Teliesin; Aneirin (séc VI)
Inglaterra
Browulf (séc. VIII)
Islândia
Contos de Edda e Njats (séc. XIII)
Alemanha
Tristão e Isolda (Séc. XII)
Canção dos Nibelungos (séc. XIII)

Poesia Trovadoresca

Provença
Arnaut Daniel
Guilherme IX
Bernard de Ventadour
Cercamon

França
Guilhaume de Coucy
Adam de la Holle
Rutebeuf
Guilherme de Orleans
Francois Villon

Portugal
Dom Diniz
Cancioneiro da ajuda
Cancioneiro da vaticana

Espanha
G. de Cervera
G. de Bergada

Itália
Raffaeli Marmora
Godello
Giacomo Pugliese
Guido Cavalcanti

Prosa

França
Canção de Rolando (sé. XI)
O Romance da Rosa (sé XIV)

Espanha
Amadis de Gaula
Los cantares del mio cid (séc. XII e XIV)

Inglaterra
Sir Gawayne and the Gaena Knight (XIV)

Literatura Religiosa

França
Pedro Abelardo

Itália
São Francisco de Assis
Jacopone de Todi

HELENISMO

Helenismo (323 a. C - 146 a. C)
Entre a morte de Alexandre e a conquista da Grécia pelos romanos

As artes, as letras e o pensamento grego dominaram toda a cultura ocidental.

No campo científico chegou a superar a época clássica:
Euclides, Arquimedes, Apolônio, Ptolomeu, Hiparco, marcial, Hermógenes.

Motivos
Alexandre - discípulo de Aristóteles, fundador de cidades, preocupado em criar nelas pólos irradiadores da cultura helênica.

Roma - discípula da cultura grega.

Cidades fundadas por Alexandre que se tornaram conhecidas como centros culturais:
Pérgamo e Alexandria

Em Alexandria existiu uma célebre biblioteca com 700.000 volumes de todo livro publicado.

Viviam sob o patrocínio do Estado os sábios, gramáticos, retóricos e cientistas dedicados a seus estudos e conhecidos como helenistas alexandrinos

Não revelaram grande criatividade na literatura.

Os retóricos contribuíram na crítica de textos. Tornaram-se precursores dos enfoques filológicos do fato literário

Diferentes fundamentos para a crítica literária

Platão - A literatura como instrumento com finalidades extrínsecas
Horácio - concepção didática. Crítica moralista, política e histórica
Longino - concepção psicológica, crítica psicológica e biográfica
Taine - concepção sociológica. Crítica sociológica e histórica
Retóricos helenistas - concepção crítica filológica.

LITERATURA LATINA

Povo romano - espírito prático.
Povo grego - espírito artístico e especulativ.o

Povo romano - gosto literário. Influência dos gregos (discípulos e imitadores geniais)
Vergílio, Horácio, Ovídio (poesia). Tácito, Tito Lívio (História), Plauto, Terêncio (teatro).

Divide-se em 4 épocas

 Da origem a Cícero - (81 a.C)
Mais antigos textos :
Canto dos Sacerdotes Arvais - conservados numa inscrição recitada por sacerdotes
Canto dos Sacerdotes sábios - sacerdotes cantavam em procissões com danças

Poesia Primitiva profana - nêmas (cantos executados nos banquetes)

Prosa
Lei das doze tábuas (451)
Fragmentos de leis religiosas
Fórmulas de ações judiciárias (jus Flavianum)

Meados do séc. III a, C (traduções do teatro grego)
Lívio Andrônico - tragédia, comédia (Odisséia latina)
Névio e Ênio - anais - epopéia até Cipião. Eneida aparece (imitação de Virgílio)

Sátira - Lucílio (séc. XII)

Teatro verdadeiro
Lívio Andronico (séc. III) peças-fabulae
Plauto
Anfitrião (retomado por Moliére, Camões e Antonio José)
Acelutária (imitada por Lumiére em L'Avau)
Os Cativos
O Soldado Fanfarrão
Meneemos (imitado por Shakespeare, Tristan Bernard
Públio Terencio Aver (Todas em verso)
Ândria
Hécira
O Eunuco; Formião (imitada de uma comédia de Apolodoro)
imitada por Lumiére  em Les Fourberies
Os Adelfos (Obra Prima) - imitada por Lumiére em L'Ecole des Maris

Prosa
Catão(O Antigo)
As Origens
História de Roma desde a chegadade Enéias
Praecepta Ode Filium - tratado moral para seu filho
Carmem de Moribus

Época de Cícero
Lucrécio - De Natura Rerum
Exposição da doutrina epicurista
Primeiros Cantos  natureza das coisas (Lavoisier resume depois no séc. XVIII)
Natureza do Homem. 3º Mundo exterior e fenômeno Natural
Materialista e Ateu.
Evita ambição ou outro sentimento que possa perturbar a serenidade da alma
Catulo - Lírico - poemas dirigidas à Lesbia

Oradores (séc. I a. C)
César, Catão. De Utica, Pompeu< Marco Antõnio, Hortêncio
Cícero - O maior (decapitado) - Promilone; Catelinárias; Verrinas

Caio Julio César - narrou suas campanhas
Salústio (1º Historiador Latino)

Época de Augusto
Poesia
Vergílio -Bucolicas ou Églogas (Celebração da vida no campo);  Geórgicas - poema didático sobre agricultura.
Eneida - epopéia dos romanos
Odes, peças liricas; o canto secular; Epístolas aos Pisões (Arte poética)
Ovídio - A arte de amar; Remédio do Amor, Metamorfoses (mitos da antiguidade greco-latina)
Tibulo - Elegia amorosa (natural, claro, melancólico)
Propércio - Variado vigoroso
Tito Lívio - Ab Uube (Condita Libri) Grandeza de Roma - História

Decadência -
Lucano - Farsália (guerra civil) Luta entre Cesar e Pompeu
Etiam Periere ruinae (Até as ruinas pereceram)
Fedro - Fábulas (imitação dos gregos)
Pérsio - Juvenal - Satíricos
Marcial - cultivou o Epigrama
Tácito - Agrícola. Biografia de seu sogro. Anais. Narra os acontecimentos ano a ano
Suetônio -  vida dos césares
Sêneca
Tragedia e filosofia moral.Dabrevidade da vida; Da vida feliz; Estóica da clemência;
Dos benefícios
Petrônio
Satiricon (romance em prosa e verso)
Matrona de Éfeso (imitada por la Fontaine)
Apuleio - A Metamorfose ou o asno
Plínio, o antigo - Ciencias naturais e história natural
Quintiliano - tratado sobre oratória
Sálvio Luliano - Edictum Perpetuum
Gaio - Instiutiones (Introdução ao estudo do Direito)

Literatura Latino Cristã
Tertuliano (séc III)
Apologia dos cristãos
São Cipriano
Bispo de Cartago
Unidade da Igreja
Lactânio

Séc. IV -
Santo Hilário -bispo de Poitiers
Prudêncio - cânticos e hinos
São Jerônimo - Vulgata (trad. da Bíblia)
Crônica e De Ilustribus Viris
Santo Ambrósio - poeta dos hinos da igreja, orador, Hexameron
Santo Agostinho - (345-430) - Retórica em Cartago, Roma e Lutão
Obras:
A cidade de Deus (apologia do Cristianismo)
Confissões (autobiografia)

ARISTÓTELES

Finalidade da obra de arte - busca da beleza que desperte prazer.
Literatura é arte da palavra.
Obra fragmentada, pois uma parte se perdeu.

Aristóteles -Método ontológico e indutivo
Platão - raciocínio normativo e dedutivo

Descreveu o fato literário fazendo a descrição de suas funções, e através destas atribuía-lhe valor.
Defendeu a poesia das acusações de falsa, nociva, inútil e imoral.

Horácio assimilou muito de Aristóteles, mas o interpretou à luz platônica

Kant - advento da estética, Teoria aristotélica
Hegel - a teoria dele veio a ser compreendida e valorizada

Aristóteles
Todas as modalidades poéticas são formas de imitação
Distingue poesia das outras artes.
Estabelece os princípios de gêneros literários: épico, lírico e dramático
A tragédia - retrata homens heróicos
A comédia retrata homens triviais
A epopéia - distingue-se da tragédia pelo modo de imitar, mas se iguala pelo objeto

Uma falsidade pode ser uma verdade ideal.
Uma possibilidade provável pode parecer mais real que uma possibilidade improvável.

Numa obra de arte literária tudo deve ser provável, verossímel e necessário.

O objeto da poesia é a verdade geral. Não a verdade ndividual e local. O poeta é capaz de alcançar uma realidade mais profunda que a realidade comum.

A poesia difere da história. A história se dedica a coisas acontecidas. A poesia pelas coisas possíveis de acontecer

Arte é criação. Distingue do desabafo.
Como Platão, considera a Arte imitação da vida

Platão - arte e o ato de copiar modelos da natureza
Aristóteles - arte imita a vida (mímese)

É ofício do poeta representar o que poderia acontecer, o possível segundo. A verossimelhança.

É belo o que é expressivo. Um cadáver pode ser belo quando se contempla.

Admite a forma a princípio. Ação tem início, meio e fim.

A obra de arte transmite um novo conhecimento. Desperta o prazer e produz um melhor estado de espírito.

Tragédia, despertando tema e piedade purifica esses sentimentos. O exaurir das paixões perturbadoras. Denominou catarse.

Considera a poesia boa porque purifica emoções.

No séc. XVIII a estética provocou uma retomada do pensamento grego e Aristóteles foi revisitado.

Tradição latina - foi responsável pelas artes poéticas que influenciou a cultura ocidental.
Apesar dos abalos provocados por Santo Agostinho e S. Tomás de Aquino na Idade Média.

O iluminismo alemão -responsável pelo ocaso destes. Provocou uma retomada do pensamento grego.

Fonte: PIRES, Orlando. Manual de teoria técnica e literária. p. 19-31

LITERATURA ANTIGA

GRÉCIA (Séc. IX até séc. III a. C)

Características
Visão objetiva do mundo;
Sensualidade;
Lirismo
Proximidade do divino e humano (deuses)

Representantes

Epopéia:
Homero - Ilíada
Odisséia
Hesíodo

Poesia lírica -
Píndaro
Safo
Anacreonte
Baquélides
Arquíloco

Oratória - Demóstenes

Fábula - Esopo

Biografia - Plutarco

Historiografia - Heródoto


ROMA (Séc. III a. C - V d. C.)

CaracterísticaInfluência da literatura, filosofia e religião grega

Epopéia
Virgílio - Eneida
Lucano

Poesia lírica
Lucrécio
Catulo
Ovídio
Horácio

Oratória
Cícero
Plínio, o moço
Tácito
Quintiliano
Sêneca

Sátira
Petronio
Marcial
Juvenal
Pérsio

Fábula: Fedro

ROMA CRISTà (Temas ligados à Religião)
Tertuliano
São Cipriano
Santo Ambrósio
Santo Agostinho
Gregório Magno




RENASCIMENTO

Séc. XVI
Manifestações precursoras ( séc. XIV)

Boccaccio
Decameron
Dante
A divina comédia
Petrarca
Cancioneiro

Características
Culto e imitação da antiguidade grego-latina
Humanismo - supervalorização do homem (Antropocentrismo x Teocentrismo)

Interesse pela cultura universal

Epicurismo (buscava o sossego necessário para uma vida feliz)

Crença numa moral naturalista

Representantes

Itália
Giovanni Boccaccio
Dante Alighieri
Francesco Petrarca

Espanha
Fernando de Rojas
Ignácio de Loyola
Jorge Montemayor
Jorge Manrique

França
Clément Marot
François Rabelais

Holanda
Erasmo de Rotterdã

Alemanha
Martinho Lutero

Portugal
Gil Vicente
Sá de Miranda
Luís de Camões

Brasil
Descrição da terra descoberta
Pero Vaz de Caminha
Pero Magalhães Gondavo
Pero Lopes de Souza
Hans Staden
Jean de Léry

Poemas e autos de Padre José de Anchieta

Prosopopéia de Bento Teixeira - sobre a conquista de Pernambuco (1601)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

CICLO MALDITOS

O termo malditos ganhou destaque com a publicação da antologia Le Poètes Mandits, elaborada por Verlaine de 1884-1888, que trazia à luz os então desconhecidos Rimbaud e Tristan Corbière.

Outros

Sade
Baudelaire
Rimbaud
Lautréamont
Artaud
Bataille
Sousândrade

Projeção além dos limites da criação literária

Walter Benjamim
Pasolini
Os cantos de Maldóror - obra completa de Lautréamont (Iluminuras)
Gilka Machado
Judith Teixeira

LITERATURA CEARENSE

Governador Sampaio (1812-1820)
1ª Fase- Oiteiros (1813-1814) - Castro e Silva, Costa Barros e Pacheco Espinosa
Imitação dos àrcades europeus (pouco poéticos) - homenagem a deuses, heróis e homens ilustres.

Romantismo Cearense
Dos Oiteiros até o aparecimento de Suspiros poéticos de Juvenal Galeno (1856) Lançado no RJ.
Juvenal Galeno esteve no Rio de Janeiro e por lá frequentou uma tipografia de Paula Brito, lugar de reunião de intelectuais por volta dos meados do séc XIX como Joaquim Manoel de Macedo, M. de Assis.

Gonçalves Dias passou por Fortaleza em 1859 e lendo alguns poemas de Juvenal Galeno aconselha-o a cultivar a poesia popular. Em 1906 ficou cego. Sua filha lia e escrevia seus versos ditados.

Poetas da Abolição

Puseram em versos a sua indignação contra os escravistas.
Barbosa de freitas
Justiniano de Serpa - Presidente do Estado (pseudônimo Jusser)
Antônio Bezerra

Romantismo
José de Alencar - Iracema; O sertanejo. (1865-1875)

Em 1860 termina o romantismo, surge o Clube literário com sua revista A Quinzena.

Academia Francesa (Davam aulas para os operários)
Questionava o pensamento filosófico da França.
Tomás Pompeu
Rocha Lima (foi colega de Rodolfo Teófilo e morreu com 23 anos) Fundou a Faculdade de Direito
Capistrano de Abreu (um dos maiores historiadores brasileiros)
Araripe Júnior

Jornal Fraternidade

Realismo (realistas - biológicos; naturalista - patológico)
Prosa
Oliveira Paiva - D. Guidinha do Poço (originais encontrados após 60 anos de sua morte).
Adolfo Caminha - O Bom Crioulo; A normalista (Fortaleza como palco do enredo).
Rodolfo Teófilo - (empreendeu campanhas contra doenças , varíola) - A Fome
Domingos Olímpio - Luzia homem (ajudou a construir a igreja de Sobral)

Poesia
Reproduzia a realidade. Poema Porangaba

Padaria Espiritual
Sociedade de rapazes de letras e artes. Seus sócios eram chamados de Padeiros e seu jornal O Pão. Antecipou-se ao movimento modernista. Condenava em suas obras qualquer nome de animal ou vegetal que não fosse brasileiro. Isso bem antes de Monteiro Lobato e da Semana de Arte Moderna.

Academia Cearense de Letras (15/08/1894)
Surgiu antes da Academia Brasileira de Letras

Modernismo
1ª fase - Jader de Carvalho - O Canto novo da raça
O Jaguaribe

Surgiu o Jornal O Povo intensificando a campanha com o suplemento Maracajá
Paulo Sarazate
Filgueiras Lima
Rachel de Queiroz
Jáder de Carvalho

2ª Fase Grupo Clã ( consolidou o modernismo no Ceará)
Otacílio Colares
Artur Eduardo Benevides (príncipe dos poetas cearenses)
Braga Montenegro (contista, crítico, novelista) - Uma chama ao vento
Moreira Campos - contista conhecido nacionalmente - Dizem que os cães vêem coisas;
Os doze parafusos
Patativa
Milton Dias - contista, cronista (Cursou Literatura Francesa na França)
José Alcides Pinto - Contista, romancista, poeta (crítico e humorista) conhecido como o poeta maldito.
Francisco Carvalho - (comparado a Drummond) - detentor de vários prêmios

Novos
Jader de Carvalho
Cid Carvalho
Horácio Dídimo
Martins Filho
Eduardo Campos
Fran Matins
Antonio Girão Barroso
Lúcia Fernandes Martins
João Clímaco Bezerra
Joaquim Alves

Década de 70
Claudio Martins
Durval Aires de Menezes
Pedro Paulo Montenegro
Sânzio de Azevedo

Contemporâneos
Roberto Pontes
Beatriz Alcântara
Giselda Medeiros
Virgílio Maia
Luciano Maia
Inês Figueiredo
Natércia Campos
Tereza Porto
Nilze Costa e Silva
Aírton Monte
Batista de Lima
Natércia Pontes
Tânia Lima
Pedro Lyra
Dimas Macedo

Fonte: Sânzio de Azevedo


O CONTO NO CEARÁ

Juvenal Galeno
Araripe Júnior
José de Alencar
Franklin Távora

1880 - Clube Literário (1887-1888)
Oliveira Paiva
Francisca Clotilde
José Carlos Júnior
Rodolfo Teófilo

Início Século XX
Gustavo Barroso
Herman Lima

O conto cearense só adquire qualidade artística após a guerra

O Grupo Clã ( Consolida o conto moderno no Ceará)
1940 revista clã (1943-)
Braga Montenegro - universalidade
Moreira Campos
Fran Martins
Eduardo Campos - mestre do conto psicológico
Lúcia Martins

Outros
Caio Porfírio Carneiro - preocupação mais com o tema do que a linguagem e a forma. Especialista da história curta breve.
José Alcides Pinto - fantástico. escabroso, inusitado.
Era mais poeta e romancista
Adepto do realismo fantástico posto ao lado de Murilo Rubião e José J. Veiga.
Juarez Barroso - mesma trilha. Dá ao conto um feitio mais jocoso ou tragicômico.

1970 - Novas formas de narrar, novas técnicas e desenhos de linguagem

Fase labiríntica (Carlos Emílio)
Enredo furtivo e poético - Airton Monte, Natercia Campos, Barros Pinho;

1975 - Revista O Saco (1975) - divulga o trabalho dos novos contistas.

1976 - Antologia de contos dos Novos escritores brasileiros (Queda de braço)
organizada por Glauco Matoso e Nilto Maciel

1979 - Grupo Siriará

1986 - Seara
Natércia Campos
Jorge Pieiro se destacou nacionalmente

A Nova Geração
1992 - O pão
1995 - Espiral (Revista)
1997 - Almanaque de contos cearenses
1999 - Literapia - Revista de Literatura da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores

Dimas Carvalho
Ronaldo Correia de Brito
1996 As noites e os dias
2003 Faça

1997 - Rinaldo de Fernandes - O caçador (50 composições com pouco mais de 5 linhas)
Pedro Salgueiro ( o fabuloso)
Tércia Montenegro - O vendedor de Judas
Ana Miranda - Noturnos (1999)
Dimas Carvalho (trabalha o fantástico)
Tércia Montenegro ( O maravilhoso)
Astolfo Lima Gandy - (o real)
Batista de Lima - (o regional)

Destaque
Rachel de Queiroz

Fonte: MACIEL, Nilto. O conto no Ceará. In: Discutindo Literatura. Ano 1 n. 6.

LITERATURA DE VIAGENS

Remonta ao séc. XV (Crônica dos descobrimentos) - iniciado com Azurara. Interrompido no séc. XVIII.

História Trágico - Marítma - Peregrinação de Fernão Mendes Pinto

Literatura de viajantes portugueses no Brasil, na África e na Ásia.

Séc. XIX - exotismo romântico repôs o interesse - Viagens na minha terra (Garret)

Antonio Pedro de Mendonça - (Recordações de Itália, 1852-1853)

Júlio César Machado (Recordações de Paris e Londres, 1862)

Estética Realista
Renasce o gosto das viagens

Eça - O Egito, 1926
Ramalho Ortigão - Em Paris, 1868
Oliveira Martins - A Inglaterra de hoje, 1893
Fialho de Almeida - Estâncias de arte e saudade, 1924
Conde de Arnoso - jornadas pelo mundo, 1895
Venceslau José de Sousa de Morais - O grande Japão, 1897, Os serões no Japão, O culto do chá
O - yoné e Ko-Haru (1923) - revelam curiosidades pelas coisas do oriente, sobretudo as do Japão, não obstante o superficial desprezo com que se refere à cultura e à civilização européia sob o signo da máquina e do progresso

LITERATURA JAPONESA

Começa quando entra em contato com à cultura chinesa.

Séc. III - Confucionismo;

Séc VI - Budismo;

Séc. VIII - Histórias lendárias entremeadas de poemas escritos pelos imperadores, imperatrizes e damas de honra da corte.
Literatura aristocrática até cerca do séc. XIV.

Floresce nas épocas Nara (710-784) e Heian (794-1186);

Se a prosa reflete influência da China a poesia é original.

Man-io-shu (Coletânea das Dez mil Folhas) - antologia nacional. Na forma, imitação do poeta chinês Po Lo-tien.
Data do séc. VIII ou começo do IX e comporta 4.496 poemas (262 naga-uta e restante tanka)
O tanka, lírica de 31 sílabas divididas em versos segundo o ritmo 5-7-5-7-7.

Os três primeiros e os dois últimos formam contraste no todo.
"Se eu pudesse ter o prazer nesta vida, de bom grado aceitaria
tornar-me na outra um inseto ou um pássaro.

Naga-uta - poema de tamanho variável em que se alternam os ritmos de 5 e 8 sílabas, O man-io-shu contém líricas amorosas.

Poetas
Kaki no Moto no Kitomaro
yama no 4e no okoura
yamabe no Akahito

Prosa

Época Heian - narrativas ou romances.
O mais célebre - Genji Monogatari escrito pela poetisa Murasaki Shikibu (978-1025).

Até o séc XVII
Cultivada pelos sacerdotes budistas e pelos samurais (guerreiros)

Influência budista

Hojoki - de- Tchomei - (1154-1216)

Tzurê-Zuré Guça (Kenko) (1283-1350)
cria-se forma teatral, o nô.

Na poesia o Hai-kai
Composto de três versos de 5, 7 e 5 sílabas sem rimas.

É aperfeiçoado no séc. XVIII por Basho e seus discípulos Ransetsu e Kiraku.

Aprofunda-se o outono
que estará fazendo
o vizinho?


Séc. XVII - XIX

Caráter popular pela ascenção das classes burguesas na vida social.

Ao Nô aristocrático junta-se um teatro para o povo.

Kabuki - desenvolvido por Tehika - Matsu (1652-1724)

1868 - restauração do Imperador Meiji.
Se abre uma nova era na vida política e literária do Japão graças à influência ocidental.

Escritores ocidentais são traduzidos e imitados.

Surge a forma Shintai-Shi (poesia) com os poetas

Toson
Shimazaki
Yumei Kambara
Bimyo Yamada

Depois da guerra russo-japonesa (1904-1905) - domina a influência naturalista de Zola.

Katai Tayama
Shusei Tokuda
Doppo Kunikida

Simbolismo influi

Kitahara
Kanaji

Técnica teatral se renova
Kido Oramoto
Kaoro Osanai

Shirabaka - escola de tendência humanitária e socializante que forma literatura proletária de caráter revolucionária

SeiKishi Fujimori
K. Eguchi
Mimei Ogana
Yuriko Chujo

1926
Moderno se casa às tradições

Jiro Osaragui
Kaison Nakasato
Shin-kankakua (Escola do Senso Novo)
Ryokomitsu, Y. Kawabata
Shin-Glijitsuha (Escola de Arte Nova) com R. Asahara e Shiro Osaki

LITERATURA HINDU

ANTIGOS

Os Vedas - 4 livros

1) O mais importante é o Rig-Veda. Contém hinos de louvor às divindades e composições profanas. As divindades são fenômenos da natureza: o fogo, o vento, o céu, a aurora.

2) Sama Veda ou Vida - das melodias entoadas pelos padres brâmanes durante os sacrifícios.

3) Iajur - Veda ou Veda das fórmulas rituais.

4) Atarva - Veda ou Veda dos encantamentos, das fórmulas empregadas na magia.

Há um interesse nas upanixadas, Brama é a alma do universo. Dele nascem as almas individuais. Fora de Brama só existe o mal.

As almas são reencarnadas e conforme suas ações voltam a reabsorver-se em Brama. Tem caráter literário, pela abundância de imagens e comparações poéticas.

O Código Mánava - Darma - Xastra (independente das escolas védicas).

A tradição o atribui ao brâname Manu que viveu cinco séculos a. C. É um tratado filosófico sobre as origens religiosas e sociais dos arianos.

Gênero épico

Maabárata (Grande Bárato) - vinte vezes maior que Os Luzíadas. História dos descendentes do Rei Bárata, narrativa de redação frouxa e caótica, enxertada de digressões monótonas, com vívidas descrições de cenários naturais.

Ramaiana - tão grande quanto a Ilíada e Odisséia juntas. Canta as façanhas do herói Rama, encarnação do deus Vixenu.
Os episódios dos amores de Rama com sua mulher Sita são os mais interessantes.

Sidarta Gáutama - (Buda) - o sábio e ságuia-Muné pregou a reforma do bramanismo. Tiveram mais adeptos na China que na Itália.

Pregava uma filantropia que abolia as castas e proclamava igualdade e fraternidade entre os homens.

Os discípulos de Buda recolheram a doutrina em três livros intitulados:

Pitacas (cêstos - salmos e hinos do budismo "Enquanto o pecado não produz frutos, o insensato julga-o mal".

Aquele que se vence a si próprio alcança maior triunfo.

Maior poeta lírico da antiga literatura hindu é:

Calidassa - séc II a. C. (tradição) - eruditos modernos o situam no IV ou V d. C.

Obra: A nuvem mensageira - exilado manda mensagem.

Poesia: A ronda das estações - breves poemas sobre as estações.

Dramas - Xacuntalá.

Vixe nussarmã

Apólogos - Ponchatantra ( mais velha coleção). Nela buscaram assuntos Boccaccio, La Fontaine, Shakespeare e Goethe.

O sânscrito - representou o mesmo papel do latim na Europa durante a Idade Média e até o séc. XVIII. Cede terreno ao inglês.

País agrícola e população iletrada - os homens comuns são satisfeitos com cantos, leituras e folclore.

Os brâmanes espalham as antigas concepções, e comenta nos templos as velhas epopéias sagradas.

No movimento de Reforma Religiosa (séc.XIII) - há o culto do deus pessoal Rama ou Crichna.

Século XIX (literatura culta)
Ao contato do pensamento inglês (Milton, Pope, Byron, Shelley, Tennyson)

Rabindranat Tagore (1861-1941)

Gilanjali - obra que ganhou premio nobel em 1913. Lirismo impregnado de bondade e delicadeza sentido da natureza, abundância e frescura.

Gandi - (1869-1948) - chefe do movimento de não-cooperação com os ingleses, venerado como santo, embora sua atividade pertença ao domínio público.

Grupo da revista Paritchaia - adverso à mística tradicional e adepto ao realismo à maneira de Adous Huxley.

Prosa

Tagore
Bankim Chandra Chatergil (1838-1894) - autor de romances históricos, cognominado o Walter Scott de Bengala. Em um romance há um poema em sânscrito que foi adotado como hino nacional Saratchandra chaterji, romancista.
Dwijenchal Al Roy - dramaturgo.

LITERATURA CHINESA

Épocas remotas - narrativas históricas, anais do reino e textos filosóficos morais.

Em 2.910 a. C. - Já se conhecia a forma de poesia chamada mococa.

Em 2. 640 - outra forma de poesia, o danca.

Séc. X a. C. - Os Xeng Xu, documentos políticos e culturais, trazem poemas que datam desse século.

Época Clássica - Dinastia dos Tcheus (1.134 - 256 a. C)

Obras Filosóficas
Poetas de valor - Poi, I, Xi, Tzu.

Su - Tzin (317 a. C)

Lao- Tze - séc V a V a. C - Tao-Te-King (obra) - contém a doutrina do Taoísmo, uma das mais antigas e importantes religiões da China.

O sistema taoísta abrangia uma lógica, uma psicologia e uma política. O príncipe devia modelar-se pelo Tao.

Confúcio - se opôs a um sistema. Kung-fu-tze (filósofo)

Confúcio viveu entre os anos de 551 a 479 a. C. e seus ensinamentos foram recolhidos numa compilação intitulada Luen Yu (Práticas ou conversações).
Dizem que é um sistema moral sem religião, agnóstico, pois nada se sabe dos deuses.
O homem superior que se forma pelo estudo da antiguidade na poesia e na história, e que aceita a disciplina social.
A ortodoxia confuciana foi defendida por Mêncio (Meng-Tzé) e Siung-Tze que viveram cerca do séc. IV a. C.

Dinastia Tang
Li Tai-pé (701-62) - Tu-fu [?-770]
Ha-yu (768-824), Uang-Uei (699-759),
Meng-Chian (751-814), Tu-Mu (803-852) e Po Lotien (?-847)

Poesia com acento novo, o da instabilidade das coisas, comunicado pelo budismo.

Época Song (960-1119)
Continua a tradição
Su-Tong-po (1036-1101)
Ngou Jang-Siu (1007-1072)

Numerosos poetas floresceram nas dinastias Ming e Tsing, mas nenhum que se compare ao das duas épocas anteriores.

Século XIX

Influência Ocidental
Yen Fu - (1853-1921)- introduz as idéias de Montesquieu, Studart Mill.

Lin Chu - (1852-1964) - revela os romances de Victor Hugo, Dickens.

Poesia
Su Man-chu - (1884-1918) - budista de origem japonesa.

Atualidade

Socialistas ou japoneses

Yu Ta-fu - descreve a miséria das massas revoltadas. Literatura das grandes maças é o título da revista por ele fundada.

Escritores tradicionalistas se opõem a essa tendência preocupados em reviver a literatura clássica.
Chang Tai-yen

Fonte: BANDEIRA, Manuel.

LITERATURA PERSA

Zoroastro ou Zaratustra (1000 a. C) ou contemporâneo de Buda - fundador da religião dos antigos persas.

Doutrina - no Zendavestá - livro Sagrado dos Pársis. Estava escrito em 12.000 couros de vaca que desapareceram.

Compilação atual 250 a 600 d. C.

Zoroastro reconhecia de dois princípios antagônicos: do bem x mal. Luz e fogo - vida. Trevas - morte.

Zenda Vestá: 5 partes

1) Hinos e orações;
2) Litúrgica;
3) Lendas e preceitos;
4) Cantos e inovações;
5) Orações.

Exemplo do tom do livro

Não te tornes prezunçoso por motivo de riquezas, pois no fim terás de abandonar tudo.

A tua confiança reside em tuas ações.

Dominação maometana abafou durante três séculos a vida literária.

Século X - Vice-Rei, Mamude, O gasnevida, trouxe um reflorestamento das letras ao interessar-se em recolher as tradições históricas do país.

Épico
Firdussi (O paradisíaco)- contemporâneo de Mamude. Compôs o poema Xanamê (Livro dos Reis) - utilizando uma coleção de crônicas históricas rimadas do tempo do último Sassânida.

Século XII - Omar Khayyam, matemático e astrônomo. Rubayat (coleção de 170 quadras (rubay).
Filosofia da descrença - gozo possível do momento presente: de um copo de vinho, perfume de uma flor. Esconde-te para sorrir. Fecha o alcorão.

Século XIII - Saadi. Gulismã (Jardim das Rosas. Bostã (pomar)
Gulismã - verso e prosa (lírica e alegoria moral) - tinha o sentimento do efêmero e aconselhava aproveitar o minuto que passa. Devemos apressar-se em fruir a vida. O tempo não consome o canto das coisas.

Bostã - fundo religioso
Gulismã - sensível

Século XIV - Hafiz (Divã) - 500 odes em que celebra o amor, o rouxinol, a desambição, o sossego (o maior lírico persa)

LITERATURA ASSÍRIO BABILÔNICA (Mesopotâmia)

Séc. XX a. C. - narravam os feitos dos reis, em anais, leis e cartas.
Esses documentos gravavam-se em caracteres cuneiformes na pedra ou no tijolo mole depois endurecido no fogo.

Hamurábi - unificador do império. Celebrizou-se pelas suas 50 cartas e legislação. Está gravada na Estela que em 1902 foi desenterrada em Susa.

Período Notàvel

Nínive - 650 a. C.

Assurbanipal (Rei) - reuniu em seu palácio uma vasta biblioteca.

Lírica - hinos, salmos, penitências e orações. Às vezes em diálogos.

Épicos - Epopéia de Gilgamesh. Consta uma parte com a narrativa do dilúvio.

Epopéia Enuma - Elixe - conjunto de lendas sobre as origens do mundo.

A descida de Istar ao inferno

LITERATURA ÁRABE

Era Pré-Islâmica - poesias de tradição oral popular. Posteriormente editadas. É famosa As sete Moallakat. O vinho, a caça, a mulher, a espada, o cavalo, o camelo, a sátira, o orgulho da família.

Prosa - O Alcorão ( a bíblia de Maomé. Prosa ritmada a inclinação dos árabes para a linguagem poética. É religião e lei civil. Inculca a fé em Alá, anjos e profetas, na predestinação, na ressureição e juizo final, num céu e num inferno ( jogo e usura, poligamia e divórcio), ordena a propagação da fé pela persuassão e pela Espada. Alcorão ( o que deve ser lido). Muitos ensinamentos derivam da Bíblia. Lutava contra os cristãos, reverencia Cristo, Abraão e Moisés
como profetas inspirados.

As mil e uma noites. Autoria e data incertos. Acredita-se que seja a tradução de um livro persa, Hezar Afsaneh (Mil contos). São famosas as histórias de Aladim ou a Lâmpada Maravilhosa, Ali Babá e os quarenta ladrões.

Romance de Antar (Ilíada Árabe) séc. IX ou X
As Makames (séc. XV) - poeta Harini
Súplica de 2 P - em que não aparece a letra R.

LITERATURA HEBRAICA

A literatura dos hebreus está conservada nos livros: Bíblia e Talmude.
Bíblia - plural de bíblion, livro em grego. É uma coleção de livros dividido em duas partes:
O velho testamento
O Novo Testamento

No Velho Testamento - contém a melhor literatura durante cerca de mil anos. Redigido emhebraico com exceção de alguns capítulos de Daniel e Esdras (aramaico)

Novo Testamento - redigido em grego em menos de um século, narra a vida de Jesus e os primeiros desenvolvimentos da fé cristã.
Influenciou a moral da humanidade. Nele se encontra história, lenda, legislação, profecia, filosofia, gênero lírico e dramático. A poesia atinge excelência que jamais foi ultrapassada.

Deriva do pensamento religioso: o tema constante é a procura de Deus, a ânsia de compreender os seus caminhos.

Figuras que se destacam:

Isaías - reformador.
Jeremias - místico. Denunciado como traidor.
Ezequiel - depois da queda de Jerusalém foi levado para Babilônia e pregou os fundamentos do estado teocrático.
Eram dotados de dons poéticos e eloquência.

3ª Seção do Velho Testamento: 13 livros.

O livro dos Salmos - hinos religiosos; Davi é atribuído pela tradição. Mas poucos remontam à época desse rei. A maioria deve ter sido escrita depois do exílio.

Cântico dos cânticos - por Salomão. Representa sob forma simbólica o amor de Jeová por seu povo eleito. A linguagem mostra que a forma não deve remontar além do século III a. C. Não menciona Jeová, nem tem sentido religioso. É considerado um idílio dramático. Constitui uma coleção de líricas eróticas voluptuosas, sem grosseria e revelando uma deleitação na natureza, rara na literatura hebraica.

O livro de Rute - narrativa idílica. A mais bela segundo Goethe.

Livro de Jó - narrativa dramática. Tema do sofrimento exprimindo as dúvidas sobre a justiça divina, que deixa padecer o homem reto e temente a Deus.

Livro de Eclesiastes - pregação pessimista.

Provérbios - conselhos morais e práticos atribuídos a Salomão, mas que não deve remontar além de 250 a. C.

Evangelhos

Marcos

Lucas - o mais brilhante autor

Mateus -

Lucas e Mateus se valeram de Marcos e outros documentos perdidos que registravam a doutrina de Cristo como Mateus a tinha escrito. Grande parte foi incorporada sob o título: Os Sermões da Montanha. Autor: judeu cristão desconhecido.

São João - controvérsia quanto a autoria e valor histórico. Teologia derivada de São Paulo e filósofos gregos.

Apocalipse - não é o mesmo autor do Evangelho Segundo São João. Apocalipse significa revelação em grego. É a profecia da extinção da igreja de Roma e o advento da Nova Doutrina, a Nova Jerusalém.
Sua riqueza de imagens constitui um dos mais poéticos.

Talmude

Coleção de livros em que se recolheram a legislação, controvérsias teológicas, lendas, crenças e superstições surgidas entre os judeus durante cerca de 80 anos.

Divide-se em duas partes:

1. Michna - é a interpretação do velho testamento;

2. Guemara - desenvolvimento da mesma linha e comentários da Michna.