domingo, 30 de dezembro de 2012

LUÍS DA CÂMARA CASCUDO

(30/12/1898 [NATAL] - 30/07/1986)

Pesquisador das manifestações culturais brasileiras.
Escreveu 31 livros e 9 plaquetas sobre o folclore brasileiro.
Obteve reconhecimento nacional e internacional publicando e vivendo distante dos centros Rio e São Paulo

PRINCIPAIS OBRAS

Vaqueiros e contadores (1984)
Antologia do folclore brasileiro(1944)
Lendas brasileiras (1945)
Contos tradicionais do Brasil (1946)
Geografia dos mitos brasileiros (1976)
Dicionário do folclore brasileiro (1972)
Jangadeiros (1957)
Superstições e costumes (1958)
Rede de dormir (1983)
Folclore no Brasil (1980)
História da alimentação no Brasil (1983)
Coisas que o povo diz (1968)
Sociologia do açúcar (1971)
História dos nossos gestos (1976)
Antologia da alimentação no Brasil(1977)
Superstição no Brasil (1985)

Memorial Câmara Cascudo
http://www.memoriaviva.com.br/cascudo/memo.htm

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

CLARICE LISPECTOR

Clarice lispector (10/12/1920 [Chechelnyk] - 9/12/1977 [RJ])

Escritora nascida na Ucrânia, chegou ao Brasil com 2 meses de idade.

Características da obra

Sentimentos universais;
Introdução do fluxo de consciência já usado por Proust e James Joyce.

Obras (Prosa)

1944 - Perto do coração selvagem (Prêmio Graça Aranha);
1946 - O Lustre (escrito em Nápoles)
1949 - A cidade sitiada (escrito na Suiça);
1960 - Laços de família  (contos);
1961 - A maçã no escuro (Prêmio Carmen Dolores Barbosa);
1964 - A Legião estrangeira (contos e crônicas);
            A paixão segundo H;
1969 - Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres;
1971 - Felicidade clandestina;
1973 - A imitação da rosa (contos);
            Água viva;
1974 - A via crucis do corpo (contos);
            Onde estivestes de noite;
1975 - De corpo inteiro (entrevistas);
            Visão do esplendor (crônicas);
1977 - A hora da estrela (expressão da feiúra e da inexperiência);
1978 - Para não esquecer;
           Um sopro de vida;
1979 - A bela e a fera;

LIVROS INFANTIS

1967 -  O Mistério do coelhinho pensante (escrito em Washington, Prêmio Calunga da Cia Nacional da   criança);
1969 - A Mulher que matou os peixes;
1974 - A Vida íntima de Laura;
1978 - Quase de verdade.

Instituto Moreira Sales disponibiliza um site sobre a escritora e suas obras.
 http://claricelispectorims.com.br/v1/Books/bookPerBook

Entrevista com Clarice
http://www.youtube.com/watch?v=ohHP1l2EVnU

Sobre Clarice
http://www.youtube.com/watch?v=1nLWTU10QFI

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

ERICO VERISSIMO

ERICO VERISSIMO (17/12/1905 [Cruz Alta - RS] - (28/11/1975)

Em 1943  ministrou aulas de literatura na universidade da Califórnia em Berkeley (EUA).

28/11/1975 - falece subitamente.

Em Cruz Alta - RS  (Museu da Fundação Erico Verissimo)
http://museuscruzalta.blogspot.com.br/


Obras

1933 - Clarissa;
1935 - Caminhos cruzados (considerado subversivo pela igreja católica);
1936 - Música ao longe;
            Um lugar ao sol;
1938 - Olhai os lírios do campo (repercussão nacional e internacional);
1940 - Saga;
1941 - O Resto é silêncio (inspirado pelo suicídio de uma mulher que se atira de um prédio;
             Recebeu fortes críticas do clero.
1947 - O Tempo e o vento (reune 200 anos da história do Rio Grande do Sul);
1949 - O Continente;
1950 - O Retrato;
1954 - Noite (sucesso no exterior) - Prêmio Machado de Assis.
1957 - México (narra sua viagem àquele país);
1965 - O Senhor embaixador (reflexão sobre os caminhos da América Latina) - Prêmio Jabuti.
1966 - O escritor diante do espelho (autobiografia);
1967 - O Prisioneiro;
1969 - Israel em Abril;
1971 - Incidente em Antares (apanhado da História do Brasil enveredando pelo fantástico);
1972 - Fantoches;
1973 - Solo de clarineta;

Sobre viagens aos Estados Unidos escreveu dois livros:
1941 - Gato preto em campo de neve;
1947 - A volta do gato preto;


Costuma-se dividir a obra de Erico Verissimo em três fases:
1) Romance urbano -  registram a vida da pequena burguesia portalegrense com uma visão otimista, às vezes lírica, às vezes crítica e com linguagem sem inovações estilísticas.
Clarissa, Caminhos cruzados, Um lugar ao sol, Olhai os lírios do campo, Saga e O resto é silêncio.
Desta fase destaca-se Caminhos cruzados - técnica do contraponto, desenvolvida por Aldous Huxley e que consiste mesclar pontos de vista diferentes (do escritor e das personagens) com a representação fragmentária das situações vividas pelas personagens.

2) Romance histórico - O Tempo e o vento. Trilogia que abrange 200 anos da história do Rio Grande do Sul, de 1745 a 1945. O primeiro volume (O Continente), narra a conquista de São Pedro pelos primeiros colonos e é considerado o ponto mais alto de sua obra.

3) Romance político - O Senhor embaixador; O Prisioneiro e Incidente em Antares.Escritos durante o período da ditadura militar, iniciada em 1964, denunciam os males do autoritarismo e as violações dos direitos humanos. Destaque: Incidente em Antares

" O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença"

" Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente" (Érico Verissimo)

domingo, 16 de dezembro de 2012

JANE AUSTEN

(16/12/1775, Steventon - Reino Unido -18/07/1817).

Escritora inglesa que utilizando  a ironia para descrever as personagens de seus romances é colocada entre os clássicos.

Características das obras:
Descrição da sociedade rural georgiana (época que caracteriza o ressurgimento do romance e pela discussão se esse era realmente um gênero literário e de qualidade.
Defende uma educação liberal para a mulher.

Obras
Razão e sensibilidade;
Mansfield Park
Ema (1815) - dedicada ao príncipe regente.

Na British Library (Londres) encontra-se uma caderneta presenteada por seu pai e ilustrada por Cassandra, sua irmã, na qual Jane escreveu suas primeiras histórias.

Existem dois museus dedicados a jane Austen:

Jane Austen Centre em Bath -  museu publico situado em uma casa georgiana em Gay Street, a alguns metros do número 25, onde residiu Austen em 1805.
http://www.janeausten.co.uk/

Jane Austen's Museum - na cabana de Chawton em Hampshire, lugar onde viveu a escritora de 1809 a 1817.
http://www.jane-austens-house-museum.org.uk/about/house_tour.htm

OLAVO BILAC

(16/12/1865, RJ - 28/12/1918)
Jornalista, poeta e membro fundador da Academia Brasileira de Letras.

Escreveu a letra do Hino à Bandeira.

Eleito "Príncipe dos poetas brasileiros" pela revista Fon-Fon em 1907.

Considerado o mais importante de nossos poetas parnasianos constituiu a tríade com Alberto de Oliveira e Raimundo Correia.

Bilac foi preso e detido por quatro meses na Fortaleza da Laje no Rio de Janeiro por fazer oposição ao governo de Floriano Peixoto.

Escreveu diversos livros escolares, ora sozinho, ora com Coelho Neto e Manuel Bonfim.

Obras em destaque:

Poesias (1888) - rendeu-lhe a consagração.
Antologia poética
Através do Brasil
Conferências literárias (1906)
Contos pátrios
Crítica e fantasia (1904)
Crônicas e novelas (1894)
Dicionário de rimas (1913)
Hino à Bandeira
Ironia e piedade (1916) - crônicas
Língua Portuguesa, soneto sobre a língua portugues
Livro de leitura
Poesias (1888)
Tarde (1919)
Teatro infantil
Tratado de versificação  (1910)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

ADÉLIA PRADO

ADÉLIA PRADO  (13/12/1935 [Divinópolis] - )

Principal poeta viva do Brasil.
Seus livros são norteados por religiosidade e aspecto lúdico.

Retratam:
O cotidiano com perplexidade e encanto;
fé cristã;
aspecto lúdico;

OBRAS

POESIA
1975 - Bagagem
1978 - O coração disparado
1981 - Terra de Santa Cruz
1987 - O Pelicano
1988 - A faca no peito
1999 - Oráculos de maio
            Louvação para uma cor
            A duração do dia
            Quando eu era pequena.

PROSA
1979 - Solte os cachorros (contos)
1980 - Cacos para um vitral (usa metáfora do vitral para explicar a relação entre vida e Deus)
1984 - Os componentes da banda
1994 - O homem da mão seca

ROMANCE
Manuscritos de Filipa

"Quando ele me disse
[...]
pareces uma rainha,
fui ai cúmice do ápice.
[...]
Aos sessenta anos de idade,
vinte de casta viuvez,
quero estar bem acordada,
caso ele fale outra vez."
(Oráculos de maio)

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

GUSTAVE FLAUBERT

GUSTAVE FLAUBERT 12/12/1821 (Ruão-França) - 8/05/1880)

Foi um dos mestres do Realismo, movimento estético de reação ao Romantismo europeu no século XIX, influenciado pelas teorias científicas, a Revolução Industrial e alinha filosófica de Augusto Comte.
´
Contemporâneo de Baudelaire e a despeito das contestações da época, é considerado um dos grandes romancistas do século XIX, pela obra Madame Bovary.

Visão irônica e pessimista da humanidade.

OBRAS

1851  - inicia Madame Bovary - obra realista que o tornaria célebre. Resultado de cinco anos de trabalho, o romance é uma dura depreciação dos valores burgueses. A censura suspende sua publicação e processa o autor sob a acusação de imoralidade. Em janeiro de 1857 senta no banco dos réus, mas é absolvido. 


1862 - Salammbô - romance histórico sobre Cartago. Sucesso imediato apoiado por Victor Hugo. O romance fala sobre as guerras púnicas e a cartaginesa Salambô, baseada na história relatada por Polibio, de uma filha de Amilcar Barca, general cartaginês que combateu os romanos na Primeira Guerra Púnica,  e que havia sido prometida por seu pai a um guerreiro numídio.

domingo, 9 de dezembro de 2012

MANOEL DE BARROS

MANOEL DE BARROS  (09/12/1916  Cuiabá -   )

Pertence a geração de 45

Através da leitura da poesia em prosa de Arthur Rimbaud,  descobriu que podia misturar todos os sentidos.

É considerado um dos maiores poetas vivos do Brasil.

Características da poesia de Manoel de Barros:
Uso do vocabulário coloquial-rural;
Sintaxe que remete a oralidade;
Neologismos;
Conhecido como o Guimarães Rosa da poesia;
Define sua arte como vanguarda primitiva.

Obras
1937 - Poemas concebidos sem pecado (autobiográfico e influência de Mário de Andrade;
1942 - Face imóvel (A partir dessa publicação  sua poesia´passa a ter como pano de fundo o Pantanal.
1956 - Poesias;
1960 - Compêndio para uso dos pássaros;
1966 - Gramática expositiva do chão;
1974 - Matéria de poesia;
1980 - Arranjos para assobio;
1955 - Livro de Pré-coisas;
1989 - O guardador de águas (Prêmio Jabuti);
1990 - Gramática expositiva do chão - poesia quase toda;
1993 - Concerto a céu aberto para solos de aves;
1993 - O livro das ignorãças;
1996 - Livro sobre nada;
1998 - Retrato do artista quando coisa;
2000 - Ensaios fotográficos;
2000 - Exercícios de ser criança;
2000 - Encantador de palavras;
2001 - O fazedor de amanhecer;
2001 - Tratado geral das grandezas do ínfimo;
2001 - Águas;
2003 - Para encontrar o azul eu uso pássaros;

sábado, 8 de dezembro de 2012

FLORBELA ESPANCA

(8/12/1894,Viçosa - 8/12/1930, Matosinhos)

Foi uma escritora portuguesa.
Autora de poemas, artigos na imprensa, traduções e um diário.
Temática de sua poesia - amor, solidão, tristeza, saudade, desejo, morte e patriotismo local.

Obras
1919 - Livro de Mágoas. (antologia de poemas) Tiragem de 200 exemplares esgotou-se rapidamente.
1923 - Livro de Sóror Saudade (edição paga pelo pai).

Obras póstumas

1931 - Charneca em flor;
            Juvenília: versos inéditos de Florbela Espanca;
            As máscaras do destino (contos);
1934 - Reliquiae;
1981 - Diário do último ano;
1982 - O dominó preto (contos).

Epistolografia


1931- Cartas de Florbela Espanca (A Dona Júlia Alves e a Guido Battelli). Coimbra: Livraria Gonçalves.

1949- Cartas de Florbela Espanca. (Prefácio de Azinhal Abelho e José Emídio Amaro). Lisboa: Edição dos Autores.

  Faleceu em Matosinhos no dia do seu 36º aniversário, a 8 de dezembro de 1930 na terceira tentativa de suicídio.

Baixe livros de Florbela grátis
http://noticias.universia.com.br/tempo-livre/noticia/2012/11/07/980459/7-classicos-florbela-espanca-baixar-gratis.html

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

HELENISMO (323 a. C - 146 a. C)

Entre a morte de Alexandre e a conquista da Grécia pelos Romanos.
As artes, as letras e o pensamento grego dominaram toda a cultura ocidental.
No campo científico chegou a superar a época clássica: Euclides, Arquimedes, Apolônio, Ptolomeu, Hiparco, Marcial, Hermógenes.

Motivos
Alexandre- discípulo de Aristóteles, fundador de cidades, preocupado em criar nela pólos irradiadores da cultura helênica.
Roma - discípula fiel e devota da cultura daqueles a quem vencera.

Cidades fundadas por Alexandre que vieram a granjear renome como centros culturais: Pérgamo e Alexandria. Nesta existiu uma célebre biblioteca com 700.000 volumes de todo livro notável publicado.

Em torno viviam sob o patrocínio do Estado, sábios, gramáticos, retóricos, cientistas dedicados a seus estudos e conhecidos como os helenistas-alexandrinos. Entretanto não revelaram grande criatividade na literatura.

Os retóricos contribuíram na crítica de textos. Tornaram-se precursores dos enfoques filológicos do fato literário.

Concepção da literatura no plano verbal a admitia como um instrumento com finalidades extrínsecas.

Platão  - a obra de arte tinha diferentes fundamentos para a crítica literária.
Horácio - concepção didática; crítica moralista, política e histórica.
Longino - concepção psicológica; crítica psicológica e biográfica.
Taine - concepção sociológica; crítica sociológica e histórica.
Retóricos helenistas -  concepção verbal; crítica filológica.

Aristóteles (obra fragmentada, pois uma parte se perdeu)
A finalidade da obra de arte - busca da beleza que desperte prazer.
Literatura é a arte da palavra.
Seu método era ontológico e indutivo. Platão - raciocínio normativo e dedutivo.
Descreveu o fato literário fazendo a descrição de suas funções, e através destas. atribuía-lhe valor.
Defendeu a poesia das acusações de falsa, nociva, inútil e imoral.

Horácio - assimilou muito de Aristóteles, mas o interpretou à luz platônica

Kant, Hegel e Croce -com o  advento da estética, teoria aristotélica veio a ser compreendida e valorizada.

TEORIA ARISTOTÉLICA
Todas as modalidades poéticas são formas de imitação.
Distingue poesia das outras artes;
Estabelece os princípios de gêneros literários: épico, lírico e dramático.
A tragédia - retrata homens heróicos.
A comédia - retrata homens triviais;
A Epopéia - distingue-se da tragédia pelo modo de imitar, mas se iguala pelo objeto.
Uma falsidade pode ser uma verdade ideal.
Uma impossibilidade provável pode parecer mais real que uma possibilidade improvável.
Numa obra de arte literária tudo deve ser provável, verossímel e necessário.
O objeto da poesia é a verdade geral. Não a verdade individual e local.
O poeta é capaz de alcançar uma realidade mais profunda que a realidade comum.
A poesia difere da história. A história se dedica a coisas acontecidas. A poesia pelas coisas possíveis de acontecer.
Arte é criação. Distingue do desabafo.

Como Platão considera a arte imitação de vida.
Platão - ato de copiar modelos da natureza.
Aristóteles - Arte imita a vida (mímese).
É ofício do poeta representar o que poderia acontecer, o possível seguido a verossimilhança.
É belo  o que é expressivo. Um cadáver pode ser belo quando se contempla sua imagem fiel.
Admite a forma o princípio.
Ação tem início, meio e fim.
A obra de arte transmite um novo conhecimento; desperta o prazer e produz um melhor estado  de espírito.
Tragédia despertando tema e piedade purifica esses sentimentos.
O exaurir das paixões´perturbadoras denominou catarse.
Considera a poesia boa, porque purifica emoções.
Platão a considera má, porque suscita emoções.

No século XVIII o livro A Estética,  de Aristóteles,  provocou uma retomada do pensamento grego e Aristóteles foi revisitado.

Tradição latina foi responsável pelas artes poéticas que influenciou a cultura ocidental, apesar dos abalos provocados por Santo Agostinho e S. Tomás de Aquino na Idade Média.

Iluminismo alemão - responsável pelo ocaso destes, provocou uma retomada do pensamento grego.

Fonte: PIRES, Orlando. Manual de teoria técnica e literária. 2. ed. Rio de Janeiro: Presença, 1985.
                                       (Conceitos e funções da literatura)



A ARTE NA GRÉCIA CLÁSSICA

Civilização antiga mais conhecida e brilhante e onde nossa cultura ocidental teve origem.

Civilização de dez séculos. A arte sofreu aprimoramento formal.

Fase mais conhecida: Período Clássico: Séc. V e IV a. C.

Grécia - País de origem política diversa da dos Egipcios, subdividia-se em cidades -estado independentes, que algumas vezes disputavam a supremacia sobre as outras em guerra.

Atenas - dominava o país culturalmente. Cidade de comerciantes, próspera e de governo democrático.
Interesses atenienses diferentes dos egípcios: trabalhos agrícolas e culto aos reis -deuses não tinham importância.

Religião Politeísta - relação livre entre homens e deuses.

Os deuses eram reverenciados e mimados com sacrifícios e rituais. Comunicavam-se com os humanos através de oráculos. Os deuses tinham vícios como os humanos.

domingo, 12 de agosto de 2012

BRASIL COLONIAL

Documentos com descrições da terra:
Carta de Pero Vaz de Caminha
Pero Magalhães Gondavo
Pero Lopes de Souza
Hans Staden
Jean de Léry.

Poemas e autos religiosos do Pe. José de Anchieta

Bento Teixeira -`"Prosopopéia" (1601) - sobre a conquista pernambucana.

Santa Rita Durão
Frei Francisco de São Carlos

Representam expressão camoniana do ponto de vista épico.
O épico não se aclimantou bem.
O lirismo se difundiu mais intensamente.

O espírito camoniano exerce influência didática

Gongorismo - repercussão literária que explica a figura de Gregório (séc XVII) e do período colonial. Alcançou toda a américa latina.

Academicismo - (séc. XVIII - c 1759)
Quando chegou já vinha om longo passado, sobretudo na França e Itália ( no séc. XV já havia agremiações desse tipo) espalhou-se na BA e RJ.

Esse academicismo ligou a colônia ao movimento ocidental de inteligência e consciência.

Neoclassicismo
Arcadismo - reação aos excessos do cultismo. Representou uma volta ao espírito renascentista. Acentuava a importância da natureza para o homem e inspiração baseada na natureza. (reação contra a literatura de salão).
Essa forma foi o pastoralismo. O tema do pastor, que o Renascimento foi buscar na Antiguidade (pastoral teocrático e virgiliano.
Reação de simplicidade contra o artifício gongórico.
Plêiade ou escola mineira ou grupo de poetas mineiros dos fins do séc XVIII.

Foi a última centelha do humanismo renascentista em nossas letras.

O Classicismo colonial durou até o Romantismo.

SAMBA

1917 - Donga (1890-1974) e Mauro de Almeida compõem " Pelo Telefone" classificada como o primeiro samba da história. Era um maxixe, um dos gêneros que ajudaram a criar o samba.

1930 - Forma-se a tradição.
Compositores: Noel Rosa, Ismael Silva e Geraldo Pereira.
Mais cadenciado e letra mais refinada.

1958 - Bossa Nova
João Gilberto - "Chega de saudade". Inaugura uma nova maneira de cantar samba. Muda a batida do violão e abre-se à influência do jazz. É criticada pelos sambistas tradicionais.

1963 - Samba-Rock - Jorge Ben - mudança mais uma vez da batida do violão. Rápido como um rock. Ainda faz sucesso em bailes da música black.

1980 - Pagode - Fundo de Quintal inova ao usar instrumentos como banjo e repique de mão. As músicas ganham estlilo mais festivo.
Jorge Aragão, Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho.

1990 - Pagode mauricinho - inspirada na música negra americana.

2007 - A onda é o contrário. Artistas zelam a tradição e se inspiram em Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho e Paulinho da Viola.
Lecy Brandão
Beth Carvalho
Marcos Sacramento
Teresa Cristina
Edu Kriezer
Bezerra da Silva

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

JOÃO CABRAL DE MELO NETO

João Cabral de Melo Neto

Obras de João cabral de Melo Neto

1942 - Pedra do Sono;
1943 - O Engenheiro;
1947 - Psicologia da composição;
1950 - O Cão sem plumas;
1954 - O Rio;
1955 - Paisagem com figuras (tematiza o Nordeste e a Espanha);
1956 - Morte e vida severina;
1960 - Quaderna (apresenta cenas espanholas e nordestinos; celebra a mulher e Córdoba - cidade de  imóvel silêncio).
1961 - Dois parlamentos;
            Serial;
1966 - A Educação  pela pedra (escrito entre 1962 e 1965)
1975 - Museu de tudo;
1980 - A Escola das facas;
1984 - Auto do frade;
1985- Agrestes;
1987 - Crime da Calle Relator;
1990 - Primeiros poemas;


 Sevilha andando 
Enfoca a sensualidade feminina a partir do espaço onde a mulher transita;

"Sevilha: - cidade fêmea onde outra espécie humana soube criar-se em sua chama."

Características da poesia de João Cabral
Construção de metáforas (estrutura bipartida)
Temática nos motivos nordestinos ou espanhóis (andaluzes);

"No sertão
[...]
Lá não se aprende a Pedra: Lá a pedra,
uma pedra de nascença, entranha a alma."

"Para não matar seu tempo [...] vivê-lo enquanto ele ocorre."

"Na idade do porto
numa dessas tardes vazias,
em que só se está, não se vive
[...]
vi´passar. entre os que passava,
uma mulher de andar sevilha."


Fonte: wikipédia
          A Educação pela pedra

Jorge Luis Borges

Jorge Luis Borges  (24/08/1899-14/06/1986)
Escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino)

Poesia

Elemento de lista com marcas;
Fervor de Buenos Aires (1923);
Luna de enfrente (1925);
Cuaderno San Martín (1929);
Poemas (1923-1943);
El hacedor (1960);
Para las seis cuerdas (1967);
El otro, el mismo (1969);
Elogio de la sombra (1969);
El oro de los tigres (1972);
La rosa profunda (1975);
Obra poética (1923-1976);
La moneda de hierro (1976);
Historia de la noche (1976);
La cifra (1981);
Los conjurados (1985);

 Contos

El jardín de senderos que se bifurcan (1941);
Ficciones (1944);
El Aleph (1949);
La muerte y la brújula (1951);
El informe Brodie (1970);
El libro de arena (1975);
La memoria de Shakespeare (1983);

Ensaios

Inquisiciones (1925);
El tamaño de mi esperanza (1926);
El idioma de los argentinos (1928);
Evaristo Carriego (1930);
Discusión (1932);
Historia de la eternidad (1936);
Aspectos de la poesía gauchesca (1950);
Otras inquisiciones (1952);
El congreso (1971);
Libro de sueños (1976);


Não-classificados

Historia universal de la infamia (1935);
El libro de los seres imaginarios (1968);
Atlas (1985);


 Em colaboração com Adolfo Bioy Casares

Seis problemas para don Isidro Parodi (1942);
Un modelo para la muerte (1946);
Dos fantasías memorables (1946);
Los orilleros (1955). Roteiro cinematográfico;
El paraíso de los creyentes (1955). Roteiro cinematográfico;
Nuevos cuentos de Bustos Domecq (1977);


Seus contos mais comentados são :
A Biblioteca de Babel;
O Jardim de veredas que se bifurcam;
Pierre menard, autor de Quixote;
Funes, o Memorioso;
Todos do livro Ficções.

A partir da  década de 50, afetado pela cegueira, Borges passa a se dedicar a poesia com obras notáveis:
A cifra;
Atlas (esboço de geografia);
Os Conjurados;

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

CORA CORALINA

CORA CORALINA (20/08/1889 - 10/04/1985)


Foi poetisa e contista.

Uma das principais escritoras brasileira, publicou seu primeiro livro aos 75 anos.

Mulher simples, doceira de profissão, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro.

Saudada por Carlos Drummond de Andrade no Jornal do Brasil (dezembro de 1980), passou a ser admirada por todo o Brasil.

Obras
Poemas dos becos de Goiás e estórias mais (1965)
Estórias da casa velha da ponte (contos)
Meninos verdes (infantil)
Meu livro de cordel (1976)
O Tesouro da casa velha
Vintém de cobre - Meias confissões de Aninha (E. Global)  - 1983
A moeda de ouro que o pato engoliu
As cocadas

Sua casa na cidade de Goiás foi transformada num museu em homenagem à sua história de vida e produção literária.

Vicência Bretãs Tahan (única filha de Cora) é autora da biografia romanceada Cora coragem Cora Poesia

Fonte: wikipédia

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ditadura resumida

1961
 - Janio assume e renuncia; Parlamentarismo - Posse de João Goulart 1964 é derrubada
1964
 Marechal Castelo Branco;
Cassação de mandados políticos
Suspensão de direitos políticos de funcionários, militares, professores, cidadãos
1965
MDB e ARENA
1967
Arthur da Costa e Silva
Promulgada Nova constituição
1968
Passeatas contra o Regime Militar
Ato Institucional n. 5 com fechamento do Congresso, cassações e prisões
Atos terroristas
1969
Sequestro do embaixador americano Charles Elbrick
Dutra adoece
vice é proibido de assumir (Pedro Aleixo)
1970
Emílio Garrastazu Médice
Tortura e morte a militantes
Censura prévia a publicações
Tranzamazônica
1971
Carlos Lamarca é morto na Bahia ( um dos líderes contra o regime militar na luta armada)
1973
Anticandidatura de Ulisses
1974
Ernesto Geisel
1975
Jornalista Vladimir Herzog morto na prisão do II Exército
1976
Morte do operário Manoel F Filho
Presidente substitui o comandante do II Exército
1977
Rachel de Queiroz é eleita na ABL
1978
Revogação AI-5
1ª Greve ABC
1979
João Batista Figueiredo
Lei de Anistia
Reforma Partidária
1980
Bomba na OAB e gabinete cereador Antonio Carlos (MDB)
Emenda de Eleições Diretas para governador
1983
CUT/PT
Manifestações Eleições Diretas para Presidente


Obras de DRUMMOND

1957 - Fala amendoeira
1959 - Poemas
1962 - Lição de coisas; Antologia Poética; A Bolsa e a Vida
1964 - Obra completa (Aguilar)
1966 - Cadeira de balanço
1967 - Versiprosa; José e outros; Uma pedra no meio do caminho - biografia de um poema
1968 - Boitempo; A falta que ama
1970 - Caminhos de João Brandão
1973 - As Impurezas do branco; Menino antigo - Boitempo II
1974 - De notícias e não noticias faz-se a crônica
1975 - Amor, amores
1977 - Discurso de primavera e algumas sombras; Os Dias lindos; A Visita
1978 - O Marginal Clorindo Gato; 70 historinhas
1979 - Esquecer para lembrar - Boitempo 3
1980 - A paixão medida
1981 - Contos plausíveis / O Pipoqueiro da esquina
1982 - A Lição do amigo

OUTROS
Alguma poesia
Brejo das almas
Sentimento do mundo
Poesias
A Rosa do povo
Poesia até agora
Claro enigma
Contos de aprendiz
Passeios na ilha
Violas de bolso
Fazendeiro do ar e poesia até agora

CRÔNICAS
Confissões de Minas
50 poemas

sábado, 5 de maio de 2012

SIMBOLISMO PORTUGUÊS (CULTO DO VAGO)

Início - duas revistas de Coimbra:
Os Insubmissos
Boêmia Nova (1889)
Colaboração - Eugênio de Castro; Alberto de Oliveira; Alberto Osório de Castro; Antonio Nobre; Agostinho de Campos.

Simbiose entre realistas e simbolistas
Origens - no Romantismo, com características próprias na França.
Baudelaire (modernização da poesia) - Flores do mal (1857) inaugura revolução poética (simbolismo, decadentismo, surrealismo e outros ismos)
3º número do Parnase-Contemporain (1876) - crise do ideário parnasiano e o despontar de uma poesia nova que ressuscitava o culto do vago em substituição ao culto da forma e do descritivo.

1882 - decadente (indica um gênero de poesia)
Preconizavam a anarquia, satanismo, perversões, morbidez, pessimismo, histeria, horror da realidade banal, culto do neologismo, vocábulos preciosos como flanescente, adamantino.
Só lhes restavam criar quimeras brilhantes, visto viverem entediados com a decadência da civilização.
Nesse aspecto aproximavam-se dos realistas e naturalistas que pintavam e combatiam a sociedade do tempo por considerá-la em decomposição. Semelhança desfeita com o decadentismo. Transformou-se em simbolismo anos depois.

1881-1873 - Verlaine concebe sua arte poética publicados em 1884.
Seu primeiro verso defendia o enlace da poesia com a música.
18/099/1886 - Jean Morés publica no Fígaro Literaire un Manifeste Littéraire no qual define pela primeira vez o que chama simbolismo (substiuindo o decadentismo) insuficientes para englobar as manifestações desconexas. O Simbolismo incorpora as conquistas decadentes, mas muitas delas continuam a ter vida própria.
Moréas prega que  a poesia simbolista procura vestir a idéia de uma forma sensível.
Com o manifesto é instalado o Simbolismo na França e de lá espalha-se.

Influências estéticas e filosóficas
Baudelaire - simbolistas acolhem como um mestre pelo espírito rebelde e original; inimigo da moral e da poesia convencional, sacerdote de cultos satâncicos que desvendavam esferas inferiores e exteriores.

Filosofia do inconsciente (1869) de Hartmann e explicação do mundo pela existência dum espírito inconsciente.

Filosofia de Shopenhauer - o mundo é uma representação; a inversão de novas teorias idealistas e metafísicas.

Do romance russo - misticismo
Música de Wagner - enaltecida como símile modelar da aspiração simbolista (aliança com a poesia e a ação) em suas famosas óperas.

Pintura impressionista (debate realista) - domina até aparecer o grupo dos "nabis"
Realistas e naturalistas resistiram.

Características do Simbolismo
Antipositivista, antinaturalista e anticientificista. Retorno à atitude psicológica e intelectual assumida pelos românticos.
Opõe-se ao culto do não-eu. Voltam-se a procura de zonas mais profundas.
Subconsciente e inconsciente: caos, alógico, anárquico, vida interior.
Gramática psicológica recorrendo a neologismo, combinações vocabulares inusitadas, arcaísmos.
Realidades inefáveis - mundo vago e complexo.
Sugestão - palavras devem evocar e não descrever; sugerir e não definir.
Correspondência entre o mundo material e imaterial - acabou desaguando na simbolização por meio de metáforas polivalentes.
Esforço de apreensão do impalpável.
Símbolo - múltiplo e fugidio sinal luminoso duma complexa realidade espiritual.
Vaguidades interiores - evocáveis pela música, graças ao caráter inobjetivo e adescritivo para praticar o inefável.
Sondagem interior atinge estratos mais fundos - dá-se o encontro entre o subconsciente individual e o que Jung viria a chamar de inconsciente coletivo o porta voz das multidões.
Segunda renascença da Idade Média - e o reingresso das zonas de misticismo, cavalaria.
Estados de alma caóticos e vagos - semelham estados místicos
Cultivam o vago. o culto, o mistério, a ilusão, a solidão implicando na recuperação, na crença teológica, metafísica.
Métrica - defesa do verso livre; metros sonoros, coloridos, evocativos, senestesias (imagens resultantes de todos os sentidos).

Introdução e evolução do simbolismo português
Introdução - Eugênio de Castro com Oaristos (1890) com prefácio do programa do Simbolismo.
Nefelibatas - que andam nas núvens;
Antonio de Oliveira Soares - exame de consciência;
Alberto de Oliveira - Poesias
D. João de Castro - Alma póstuma
Júlio Brandão - O Livro de Aglais
Antonio Nobre -
Guerra Junqueiro - Os Simples

POESIA
Alberto de Oliveira - Palavras loucas
Eugenio de Castro, Antonio Nobre e Camilo Peçanha - (os grandes do movimento)

PROSA
Mesclou-se com elementos realistas ou naturalistas. Nos últimos estágios do Realismo observava-se ingredientes anarquizadores do cientificismo:
Eça de Queiroz (A cidade e as serras; A correspondência de Fradique Mendes
Últimas páginas;  Contos)

Fialho de Almeida (contos, A cidade do Vício; O País das uvas)
Trindade Coelho (Os Meus amores)
Abel Botelho (Amor crioula, Os Lázaros)
Neles encontra-se componentes ficcionais semelhantes aos que foram objeto de atenção por parte dos simbolistas.
Cultivam prosa poética ou poema em prosa.
Raul Brandão - o mais importante
João Barreira - gouaches (estudos e fantasias) 1882
Manuel Teixeira Gomes - Gente singular (contos) 1909; Maria Adelaide(romance)
Inventário de junho (viagens); agosto azul.
Carlos Malheiro Dias
Antero de Figueiredo
Manuel Laranjeira
Antonio Patrício
João Grave.

TEATRO
Cultivavam-se teatro poético, que procurava levar para o palco as doutrinas estéticas predominantes. Raul Brandão - O gebro e a sombra(1923); O Rei Imaginário; O doido e a morte; O Avejão.
D. João da Câmara (1852-1907) - peças de caráter histórico. AfonsoVI; A Tontinegra Real; Alcácer Quibir. Poético(O Pântano;  Meia Noite), Comédias (Os Velhos).
Júlio Brandão - (Teatro poético - A Noite de natal (1899)
Marcelino Mesquita - Atitudes e soluções românticas e realistas.
Dor suprema(1895); Velho Tema (1896); O Regente (1897); Peraltas e Sécias(1899)
Os Castros;  Sempre Noiva; Almas Doentes; Pedro, O cruel; Frinéia.
Júlio Dantas (1876-1962) - conseguiu sobreviver mais tempo a morte do simbolismo.
Cultivou conto, romance, crônica. Teatro (A severa(1901); O Paço de Veiros(1903); Rosas de todo o ano(1907); O reposteiro verde(1912); A ceia dos cardeiais(1902) - versos alexandrinos contrapõe três concepções do amor (cardeal francês, cardeal italiano e cardeal português). Sua obra caracteriza-se por portuguesismo. Algumas vezes derramando-se em sentimentalismo, esquematismo psicológico, e predileção pelos temas amorosos.

LITERATURA PORTUGUESA (4 ÉPOCAS)

ÉPOCA  MEDIEVAL (1140-1521)
Caracteristicas:
a) Influência da escola provençal e da escola espanhola;
b) Separação entre a poesia popular e a erudita;
c) Traduções latinas e pelas obras da moral;
d) Pela fundação da Universidade, em Lisboa.
e) Pela autonomia da língua portuguesa, afastando-se do galego, do francês e do latim;
f) Aparecimento da história.

POESIA
1)   Escola Provençal (1200-1385)
Aliança das tradições populares antigas com a paixão da alma moderna, pelo objeto dos seus cantos, amoe, prazer e sentimento e artifícios estróficos.

Poesia
Cancioneiros (coletâneas das canções populares ou eruditas.
Cancioneiros da Ajuda - (ou dos Nobres) - por ter pertencido à biblioteca do Colégio dos nobres e, depois de 1825, à da ajuda.
Cancioneiro da Vaticana - encontrado na biblioteca vaticana.
Cancioneiro Colocci-Brancuti - por ter pertencido ao filólogo italiano Angelo Colocci e, depois, ao conde Brancuti. Estava na Torre do Tombo.

Era comum a arte de trovar.
O trovador cultivava a poesia e a música criando obras novas.  Cantava-se versos alheios e próprios ao som de instrumentos (jogral).
Trovava-se a troco de dinheiro (segrel)
Trovadores: D. Diniz; D. Pedro; D. Afonso Sanches(várias canções da vaticana).

PROSA
1) História
Fernão Lopes- alguns acham João Camelo(cronista) o primeiro.
Cronica breve do arquivo nacional;
cronicas breves e memórias avulsas de Santa Cruz.
Livros de linhagens ou nobiliários.
Crônica de conquista do Algarve.
Crônica de fundação do Mosteiro de São Vicente de Lisboa.
Vida de Santa Isabel.
Crônica Geral da Espanha - por D. Afonso.

2)NOVELAS
Romances de cavalaria narrando fantásticas aventuras.
Esses poemas heróicos formaram um ciclo:
a) Ciclo Carolíngio em volta de Carlos Magno - conta suas proezas militares;
b) Ciclo bretão - façanhas de Artus ou Artur, rei lendário da Bretanha que instituiu a Távola Redonda e que procura O Santo Graal (taça de que Jesus Cristo se servira na última ceia e na qual José de Arimatéia recolheu o sangue derramado.
c) Ciclo grego-latino - formado pelas tradições e lendas gregas e latinas.
d) Ciclo de Amadis - descreve os amores de Amadis de Gaula, cavaleiro bretão.

3) LENDAS E FÁBULAS DO SÉC. XV
Lenda de S. Elói e o livro de Esopo.

ESCOLA ESPANHOLA
Pela influência que, na corte portuguesa, exerceu a poesia castelhana.
Garcia de Resende
D. Pedro

PROSA
D. João I
D. Duarte
D. Pedro
D. Afonso V
Fernão Lopes

Fonte: Pe. Antonio da Cruz. Arte da composição e do estilo e história da literatura portuguesa e brasileira. Petrópolis, RJ: Vozes, 1959.

domingo, 22 de abril de 2012

CRÔNICA


IDADE MÉDIA E RENASCIMENTO - Registro histórico;

SÉCULO XIX - Significação de crônica como texto literário no Brasil e Portugal;

PORTUGAL -  Fernão Lopes - nomeado cronista-mor em 1434, pelo rei D. Duarte.
Tarefa: por em crônica as estórias dos reis.
Narra feitos dos antigos reis até esse reinado. Essa narrativa é chamada de crônica.
As figuras e os atos dos reis são seus referenciais.

BRASIL -  Carta de Caminha - apresenta características do cronista  historiador, mas também  do cronista  de jornal contemporâneo. Caminha se dirige a um leitor específico, o rei D. Manuel. Sua crônica é longa e escrita como carta-relatório. Enfoca homens da nobreza.

CRONISTA ATUAL - dirige-se a milhares de leitores. São breves; forma livre e variável. Fazem uso da ficção sem preocupação com registro histórico.

CRÔNICA MODERNA - concentração no registro cotidiano de pessoas em determinado momento. Enfoca o homem comum.

CRÔNICAS DE VIAGEM
A carta de Pero vaz Caminha inicia a história e a literatura no Brasil.
Principais autores de crônicas de viagens no Brasil: Manuel  da Nóbrega, José de Anchieta.
Produziram crônicas sobre a vida colonial.

SÉCULO XVI
Viajantes europeus registram em cartas, tratados, diários e crônicas suas impressões sobre a terra recém -descoberta. São chamados textos de informação.

SÉCULO XVIII
Relatos passam a ter caráter mais científico.
Crônicas e pinturas do francês Jean Baptiste Debret, integrante da missão artística francesa (1816-1831)


CRÔNICAS DE VIAGENS DE INTERESSE LITERÁRIO DE AUTORES MODERNOS
Cecília Meireles
Luís Fernando Meireles
João Ubaldo Ribeiro
Alcântara Machado
Fernando Gabeira

CRÔNICA JORNALÍSTICA - FOLHETIM
Séc XIX - França - pequeno espaço no jornal (histórias curtas, críticas escritas de modo leve).

1852 ( crônica brasileira) - Francisco Otaviano - coluna A Semana no Jornal do Comércio.
Folhetinistas (escreviam romances em capítulos) - Machado de Assis, José de Alencar, Joaquim Manoel de Macedo e Raul Pompéia. Principal característica: entretenimento.

CONSOLIDAÇÃO (1930-2004) - Rubem Braga

1940 - Anos dourados - Paulo Mendes Campos; Fernando Sabino; Rachel de Queiroz; Millor Fernandes; Sérgio Porto; Vinicius de Moraes; Nelson Rodrigues.

CRÔNICA ATUAL -  Jornais e livros; Periódicos. Um dos gêneros mais lidos.
Luís Fernando Verissimo; João Ubaldo Ribeiro; Ignácio de Loyola Brandão .
Aprovação crítica e popular.

PERIÓDICOS ELETRÔNICOS - a partir dos anos 90.

quarta-feira, 7 de março de 2012

MÚSICA CLÁSSICA

IDADE MÉDIA (Gótico)
Música Sacra
Canto gregoriano
Leoninus
Profinus
Séc. XIV - Achaut

Séc. XV - (Transição)
Escola Flamenca
Joaquim Desprez
Profana ( Jean Oekgen)

RENASCENÇA (1400-1600) - Variedade de vozes:
Instrumental
Palestrina - Missa papae Marcelli
Monteverdi - Orfeu (final da época)
Don Carlo Jesualdo - Madrigais
Giovani Gabrielli - canzone personar

BARROCO - Vibrante
Vivaldi - As quatro estações
Handel - O Messias
Shutz - Paixão segundo S. João (criador da ópera alemã)
Bach - Concerto de Brandemburgo


BARROCO (1600) - Surge a Ópera:
Bach;
Handel;
Vivaldi;

CLÁSSICO (1750-1820) -
Bach;
Mozart;
Haydn;
Gluck;
Beethoven;

ROMÂNTICO (1820-1900)
Música Clássica com informações da música popular
Wagner;
Schumann;
Brahms;
Liszt;
Chopin;
Verdi;
Carlos Gomes.

SÉCULO XX
Impressionismo - Debussy, Ravel;
Expressionismo - Schoenberg;
Neoclassicismo - Stravinsk;
Nacionalismo - Villa-Lobos, Nepomuceno

http://www.youtube.com/watch?v=BeJI9weVxTM

HEITOR VILLA LOBOS
Rio de Janeiro, 5 de março de 1887 - Rio de Janeiro, 17/11/1959)
Maestro e compositor brasileiro)

Considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil.
Compôs obras que enaltecem o espírito nacionalista incorporando elementos das canções folclóricas, populares e indígenas.

Primeiras composições - marca do estilo europeu da virada do século XIX para o séc. XX.
Influências: Wagner, Puccini  e pelo Romantismo francês da Escola de Frank.
Nas danças - características africanas (1914).
1917  - Descobre linguagem própria nos bailados Amazonas e Uirapuru.
1920 - Prole do Bebê para piano ou o Noneto (1923).

A audácia criativa dos anos 1920 (Serestas, Choros Estudos para violão e asa cirandas para piano seguiu-se um período neobrarroco - série de nove Bachianas brasileiras (1930-1945).
Combinou todos os estilos e gêneros introduzindo materiais musicais tipicamente brasileiros.


Bachianas Brasileiras n. 5
http://www.youtube.com/watch?v=Z-2AngS_Z5k

POESIA

É a expressão do pensamento em versos com número de sílabas limitada ou ritmo, rima, utilizando palavras e expressões que traduzam encanto, graça, alegria e qualquer sentimento ou idéia grandiosa.

Gêneros em Poesia

Épico - epopéia é a narração poética de algum fato heróico, maravilhoso. Do grego epos= palavra, narração.

São oito as epopéias na literatura:
Ilíada, Odisséia, Eneida, Divina Comédia, Jerusalém libertada, Lusíadas, Paraíso perdido, Messíada.

Poeta épico em Portugal: Camões.

No Brasil, as principais epopéias são:

Confederação dos Tamoios de Gonçalves de Magalhães;
Uruguai, de Basílio da Gama;
Caramuru - de Danta Rita Durão;
Colombo de Araújo Porto Alegre e Brasileiras - Carlos Alberto Nunes;

Características
Objetiva, impessoal, trata de sentimentos alheios, cenário imenso. Abrange civilização inteira. Estuda o jogo das maiores forças naturais e sobrenaturais.

Requisitos
Matéria ampla, estilo majestoso, com imponentes e grandiosas comparações e figuras.
Imaginação poderosa, capaz de movimentar a complexidade dos personagens.

Classificação

1) Naturais ou populares - espontâneas, produtos de lendas e tradições dos povos primitivos, mergulhados no período cheio de fábulas e de façanhas de seus heróis.

Característica fundamental
Anônimas. Contos e rapsódias transmitidas oralmente e posteriormente escritas.

Em Sânscrito Mahabárata, 214-778 versos: Ramaiana (tradições indiana)

O Livro dos reis (120.000 versos) - poema persa

A Ilíada - Guerra de tróia com o herói Aquiles

Odisséia - narrativas de viagens de Ulisses

Entre os Alemães- narrativas de lutas contra Àtila são retiradas nos Niebelungen. Façanhas de Carlos Magno celebradas nas gestas.

2)Artificiais - caráter científico e resultado do trabalho artístico de grandes talentos.

Eneida - de Virgílio, põe em realce a atividade de Enéias e a de seus companheiros nas origens do que foi mais tarde a nação de Roma. As epopéias surgidas entre os povos civilizados podem ser enquadradas nesta classificação.

Conceitos através dos tempos

Como os outros gêneros literários, a epopéia também evoluiu na forma e o romance seria a sua sobrevivência atual como o poema em prosa.

Fonte: Enciclopédia Ilustrada para o ensino fundamental . V. 1

domingo, 19 de fevereiro de 2012

LITERATURA HISPANO AMERICANA

Colônia EspanholaCartas relatórios de Colombo e Cortês; crônicas dos soldados dos
catequistas, dos viajantes
Bernal Diaz del Castillo - (1492-1581) - História verdadera de la conquista
de La nueva España.
Gonzalo Fernandez de Oviedo - general y Natural história de las Indias.

Pedro de Cieza de León - Crônica del PeruLa Argentina manuscrita - Ruy Diaz de Gusmán. Lenda de Lucia Miranda

Missionários
Bernardino de Sahagún
Toribo de Benavente (Motolinía)
Frei Bartolomé de las casas (O Apóstolo das Índias)
História de las Indias
Brevíssima relación de la Destrucion de las Ìndias

Primeiro Clássico na prosa
Garcilasso de La Vega Inca (1539-1616) Peruano de Cusco
Comentários Reales
Traduziu Diálogos sobre o amor, de Leão, O Hebreu
La Florida del Inca
Comentários (Obra capital)
Don Calixto Bustamante Carlos Inca (Concolórcono)
El Lazarillo de Ciejos creminantes

Século XVI e XVII
Epopéia - La Araucana - Alonso de Ercilla y Zúniga

Ararico Domado - Pedro de Oña (1570-1643?)
1º livro em verso impresso na América
Em Nova Granada Joran de Castellanos (1522-1607)
Escreveu Elegias de Varones Ilustres de Indias1) Viagens de Colombo
2)Conquista de Venezuela
3)Nova Granda

Diego de Rojeda (1571-1615) - La Cristíada (Canta a paixão de cristo)

Teatro
1535-1548 - Concursos no méxico
González Eslava - o mais popular

Juan Ruiz de Alarcón (1581-1639)
(Vega, Calderón e Tirso de Molina (Contemporâneos)
Trouxe à literatura teatral a comédia moral.
Obra: La verdad sospechosa serviu de modeloCorneille para le menteur e Moliére - comédia de caráter.
Los favores del mundo; Los Pechos privilegiados
Los paredes Oyen, Ganar amigos
.

BARROCO (Séc. XVII) - Ocultismo/Conceptismo
A América nasceu barroca
Soror Juana Inês de La Cruz (1651-1695)
A décima musa. Aprendeu a ler aos 3 anos.
Aos 14 assombrava os eruditos da corte do vice-rei Marquez de Maneera.
Aos 18 anos toma véu de noviça no convento de São Jerônimo, ocupado pela Ordem das Concepcionistas.
O locutório da casa era um centro de intensa vida intelectual, com práticas literárias, representações dramáticas e musicais, a que comparecia um público seleto.
Sempre a recorriam para se celebrar qualquer sucesso na vida social. E para tais solenidades escreveu as comédias Los Empeños de uma casa, Amor es más Laberinto.
Autos religiosos
El márter del Sacramento Son Hermenegildo
Elceptro de José
ElDivino Narciso
Cultivou lírica profana e religiosa, clareza de linguagem e métrica
Poema Primero Sueno
Auto do Divino Narciso
- renovou o mito pagão
Obra prima do teatro sacramental
Antes de morrer renunciou às letras em benefício dos necessitados e a uma vida de meditação espiritual e penitências


Juan del Valle Caviedes (1652?-94?)
O Boca do Inferno de Lima
Obra: El diente del Parnaso (versos satíricos; foi o fotógrafo desabusado e mordaz da sociedade com facilidade e elegância.


Juan de Espinosa y Medrano
Seus sermões foram editados sob o título La Novena MaravillaApologético - em favor de Don Luis de Góngora

1º Poeta argentino de valor:
Luis de Tejeda y Gusmán (1604-1680)- El Peregrino en BabiloniaDocumentação da educação moral e intelectual da colônia

Manuel José de Labardén (1754-1810)
Tragédia - Síripo (Lenda de Lucia Miranda)

Em 1801 publicou Oda al ParanáPrimeira poesia descritiva com uns toques de cor local.


Ciclo da Independência


Exemplo dos EUA e Revolução Francesa favorecido pela relativa impotência da Espanha em consequência das guerras internas e externas os criollos escritores de educação literária e filosófica usavam o jornal e o panfleto como instrumento de suas campanhas.

Francisco de Miranda (1750-1816) - Caracas
Serviu na África e EUA, versado nos greco-latinos, nas narrativas de viagens. Viajou a Europa, Oriente, Rússia e Londres.

Era uma espécie de deputado dos países hispanos que pretendiam emancipar-se.

Ao por seus planos na Venezuela, fracassou em duas tentativas. Vencido em 1812, foi entregue aos espanhóis que o remeteram para Cádis onde faleceu 4 anos depois.

Não tinha ambições literárias, mas escreveu muito. Deixou coleção de documentos e um diário, onde tudo registrava.

Plano político - projeto de um estado americano das cabeceiras do Mississipi à extremidade austral excluindo Brasil e Guianas.


Simon Bolívar (1783-1830) - Carta de Jamaica sobre o novo mundo, discurso do Congresso de Angostura; Congresso da Bolívia (projeto de constituição)


Francisco José de Caldas (1768-1816) - Colombiano


Preparou o movimento libertário de 1810. Derrotado em 1816 o exército revolucionário,

Foi fuzilado.

Escritos: Estado de la geografia del Vurreinato con relación a la Economia y el comercio e el Influjo del cima sobre los seres organizados.


Bernardo de Monteagudo (1778-1823)


Foi assassinado pelos republicanos peruanos quando queria implantar a monarquia

Memórias de Monteagudo - evolução das idéias na época da independência
Literariamente - animação patética dos românticos



Mariano Moreno - traduziu O Contrato social. Criação da Biblioteca Pública. Escola de Matemática; Traduziu O Contrato Social; Fundação da Gaceta. Faleceu em viagem à Europa depois de desentendimentos com elementos conservadores da junta.

Representación de los labradores y hacerdados de lças campañas del rio de la plata.

Fernandez de Lázarde - (México 1774-1827)

Fundou o periódico El Pensador Mexicano. Foi excomungado por defender a maçonaria

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

LITERATURA AMERICANA (EUA)

Idade Colonial
Imitação da literatura inglesa (escritos históricos, relações de viagem, sermões)

Depois da Independência (séc XIX)
Philip Frenecue, William
C Bryant, Henry W. Longfellow (Poema Evangelina)
John E. Whittier
Edgar Allan Poe - O corvo, Israfel
Walt Whitman
Emily Dickinson
Ezra Pound

Prosa
Benjamim Franklin
Herman Melville - Moby Dick
Edgar Allan Poe (contista)

Depois da Guerra de Secessão
Mark Twain - Tom Sawyer
Henry James

Realismo - Naturalismo
Edith Wharton
Sinclair Lewis - Babbit

Neorealismo (Depois da guerra (1914)

Moderna Ficção
Sherwood Anderson
George Santayana - The last puritan
Gertrude Stein - precursora do modernismo
Ernest Hemingway
William Faulkner (Prêmio Nobel)
Tennessie Williams
Arthur Miller
Eugene O'neil
William James
(Pioneiro no campo da psicologia experimental e sistematizador do pragmatismo)
James Dewey

Ensaístas
Ezra Pound
Adepto do New Criticism (lançado por Spingain sob influencia das idéias de Benedetto Croce

Políticos que revelaram dom literário
Jefferson
Lincoln
Webster

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

LITERATURA INGLESA

Apesar de pouco importante até a metade do séc.XIV, a literatura inglesa caracterizava-se, depois da conquista normanda, por baladas, poemas sacros e prosa religiosa.

1206 - Brut, de Layamon
Apresenta o rei Arthur aos ingleses

Fins do séc.XIVVision of piers ploughmar de Langland
Tradução da Bíblia para Wycliffe
Obras de Chaucer (maior figura do período)

Séc XVA morte d'Artur (única produção de relevo)

Séc XVICom o Renascimento da cultura clássica o drama desenvolve-se com peças de mistérios
e milagres
Ralph Roister e Gorboduc
Marlowe (peças)
Shakespeare (maior dramaturgo)
Ben Johnson

Poemas épicos de Spencer, The Foeire Queene
Sonetos líricos de Shakespeare

Prosa
Bacon e Hooker

Séc. XVII
Declínio no drama e o maior acontecimento literário é a versão da Bíblia pelo
Rei Jaime (1611)

Os Couplets rimados de Dryden rivalizam com os poemas de Milton (principal
autor do período puritano)

Lançamento de Jornais as artes se incrementam
Pope, Addison, Sterle e Defoe (Antes de aparecerem os primeiros novelistas)
Novelistas: Richardson e Fielding
Samuel Johnson. Goldsmith, Burns e Locke
Representantes individualistas de um despertar literário nacional

Séc. XIX
Novela romântica.
Scott, Dickens, Thackeray e George Eliot

Poetas:
Tennyson, Browning, Coleridge
Worsworth, Byron, Keats e Shelley

Carlyle e Ruskin não encontram rivais em prosa

Filosofia e Teologia
Stuart Hill
Newman
Spencer

Contemporâneos
Bernard Shaw
H. G. Wells
Gh. Chesterfon
Aldous Huxley

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

LITERATURA BRASILEIRA

ERA COLONIAL (1500-1808)
Classicismo ou Quinhentismo
Movimento ligado à literatura de informação

Pero Vaz de Caminha (1450-1500)- Relato da descoberta do Brasil

José de Anchieta (1534-1597) -Padrões literários em conciliação com valores renascentistas .Catequização dos indios, monólogos, poemas de cunho teatral

Barroco ou Seiscentismo (1601-1768)

Características
Linguagem rebuscada
Influência da Contra-Reforma (Concílio de Trento; Santa Inquisição e Cia de Jesus)
Corpo x espírito; antagonia entre Deus e o Diabo
Idéia do Carpe diem

Autores
Bento teixeira - Prosopopéia
Gregório de Matos- poesia religiosa, romântica (amor e sexo vulgar) e sátira
Pe. Antonio Vieira - defesa dos cristãos novos (oratória), moralista - Os Sermões

Contexto Histórico

1526 - Holandeses expulsos da BA
1637 - Nassau - Recife
1640 - Restauração
1654 - Rendição holandesa

Arcadismo ou Setecentismo (1768-1808)
Retorno ao classicismo, bucolismo e culto à vida pastoril
Questionamento do poder

Autores
Claudio Manuel da Costa - foco no cenário das Minas Gerais

Tomás Antonio Gonzaga - celebração da vida pastoril
Marília de Dirceu
Cartas Chilenas

Basílio da Gama (contrário aos jesuitas) - O Uruguai - poesia em cinco cantos e versos brancos
Santa Rita Durão - narrativas religiosas.
Obra
Caramuru

Romantismo
Literatura em Prosa
1ª Geração
Nacionalista, valorização da natureza e indianismo (índio como herói)

Gonçalves de Magalhães - Suspiros poéticos e saudades

Gonçalves Dias (nacionalismo saudosista)
Linguagem simples e estilo clássico
Obras:
Os Timbiras
Primeiros Cantos
Principais Poemas "I-Juca-Pirama" e "Canção do exílio"

2ª Geração
Romantismo exacerbado
Menção à morte, à amada inatingível, ironia sobre os valores
Autores

Álvares de Azevedo
Obras:
Noite na Taverna
Lira dos Vinte Anos
Macário
Casimiro de Abreu - Individualismo, ares saudosos
Obras:
Meus oito anos
Canções do exílio
Fagundes Varela
Junqueira Freire

3ª Geração
Castro Alves. Dois estilos:
Social - defesa da abolição
Lírico - amor em linguagem simples

Obras:
Espumas flutuantes; Os Escravos; Navio negreiro

Sousândrade -

Romance
Folhetins - publicados em forma de capítulos
Joaquim Manoel de Macedo
A Moreninha (questionamento do patriarcalismo)
O moço loiro
José de Alencar - regionalismo, nacionalismo, crítica social
Obras
O Guarani, Iracema, A viuvinha, Lucíola, Senhora, Encarnação, Ubirajara
Bernardo Guimarães (literatura sertanista)
Obras
A Escrava Isaura
O Seminarista
Visconde de Taunay - Inocência
Franklin Távora - O Cabeleira
REALISMO - NATURALISMO (1881)
Características do Realismo
Racionalismo
Objetivismo - capta o real como ele é.
Linguagem culta e direta
Mulher não idealizada (mostrada com defeitos e qualidades)
Amor subordinado aos interesses sociais
Casamento como instituição falida; contrato de interesses e conveniência
Herói cheio de incertezas, fraquezas e manias
Autores
Realismo - Machado de Asssis
Denuncia da hipocrisia (parasitismo e adultério)
quebra da estrutura linear e profunda análise psicológica

Obras
Memórias Póstumas de Brás Cubas - narrador já morto (ironia crítica)
Quincas Borba - crítica aos humanistas
Dom Casmurro
Bento Santiago (personagem narrador em que o leitor não deposita confiança)

Manuel Antonio de Almeida - Memórias de um Sargento de Milícias

Naturalismo
Contemporâneo do Realismo
Expressão literária das idéias científicas em voga
Análise da realidade sob uma ótica científica
Realce dos traços instintivos e patológicos do ser humano, identificado como um animal
Enfoque nos aglomerados humanos (cortiços) e às camadas mais pobres
da população para análise do comportamento humano

Autores
Aluizio Azevedo
O Mulato - marca o início do Naturalismo brasileiro
O Cortiço
Julio Ribeiro
A carne

Inglês Sousa
O Missionário
Adolfo Caminha (Cearense de Aracati)
Bom Crioulo
A Normalista
Contemporâneos do Realismo, mas considerados pré-modernistas

Manoel Oliveira Paiva
D. Guidinha do Poço
Domingos Olímpio
Luzia Homem
Afonso Arinos
Pelo Sertão

Valdomiro Silveira
Os Caboclos

Simões Lopes Neto
Contos Gauchescos
Franklin Távora
O Cabeleira (entre Simbolismo e Realismo e Romantismo Regionalista)

PARNASIANISMO
Características
Busca da perfeição formal
Arte pela arte
Presença da mitologia
Racionalismo
Alienação
Academicismo
Objetividade
Análise Crítica da sociedade
Literatura Antiburguesa, anticlerical e antimonárquica
Engajamento cientifico (Naturalismo)

Momento Social Histórico
Realismo/Naturalismo
Abolição (1888)
República (1889)
Cientificismo (Determinismo e Positivismo)
Darwinismo
Socialismo
Consolidação da vida literária brasileira

Autores

Olavo Bilac
Tarde
Poesias
Via Láctea
Aberto de Oliveira
Canções românticas
Raimundo Correia
Sinfonias
SIMBOLISMO
Características
Uso de metáforas e símbolos
Preocupação formal
Busca da transcedência
Misticismo
Religiosidade
Musicalidade
Linguagem Sensorial
Sinestesias
Visão metafísica da existência
Palavra como símbolo da espiritualidade

Autores
Cruz e Sousa
Musicalidade e figuras de linguagem

Obras
Missal (poesia em prosa)
Broquéis
Tropos e fantasias
Faróis
Alphonsus de Guimaraens (pouco lido)
Temas preferidos: Amor e Morte
Foi tradutor de Haine e de poetas chineses a partir do francês

Obras
Kyriale
Dona Mística
Setenário das Dores de N. Sra
Pastoral dos cantos de amor e da morte
Câmara ardente
Poesias


Pré-Modernismo (1902)
Início da urbanização e conflitos regionais (Guerra de Canudos)

Características
Predomínio da literatura sorriso da sociedade
Vozes isoladas, mas fecundas
Literatura como denùncia, protesto, compromisso social

Momento Histórico Social Cultural
República do Café com leite (grandes proprietários do eixo SãoPaulo-Minas)
Época de Ascenção da economia cafeeira
Entrada de imigrantes para a lavoura do café
Primeira Guerra Mundial
Surto de industrialização/urbanização
Fundação doPartido Comunista (1922)
Influência dos movimentos artísticos de vanguarda europeus
Cosmopolitismo

Nordeste
Revolta de Canudos

Rio de Janeiro
Luta contra a vacina não obrigatória
Revolta da Chibata

Autores

Euclides da Cunha
Os Sertões (crítica do Brasil atrasado e moderno) Narra a guerra de Canudos
Lima Barreto
Triste Fim de Policarpo Quaresma
Monteiro Lobato
Literatura Infanto-Juvenil - O Sítio do Pica Pau Amarelo
Urupês (contos)
Negrinha (Cenários do interior de São Paulo)
Cidades mortas
Poesia
Augusto dos Anjos - Eu (poesia)
Raul de Leoni
Rodrigues de Abreu

Neoparnasianos
José Albano
Martins Fontes
Amadeu Amaral
Goulart de Andrade
Pereira da Silva
Olegário Mariano

Prosa
Coelho Neto
Afrânio Peixoto
Graça Aranha - Canaã (Sobre imigração alemâ)
Humberto de Campos
João do Rio
Júlia Lopes
Domício da Gama
Lima Barreto
Euclides da Cunha

Regionalistas

Norte
Carlos Vasconcelos

Nordeste (Ceará)
Rodolfo Teófilo - A fome
Domingos Olímpio - Luzia Homem
Manuel de Oliveira Paiva - D. Guidinha do Poço

BAHIA
Lindolfo Rocha
Xavier Marques

GO/MG
Afonso Arinos - Pelo Sertão
Hugo de Carvalho
Valdomiro Silveira - Os Caboclos

Gaucho
Simões Lopes Neto - Contos gauchescos

MODERNISMO Liberdade de expressão
Relato do cotidiano
Linguagem coloquial
Verso livre

1ª Geração (Combate)
Semana de Arte Moderna (1922)
Critica à rigidez do movimento parnasiano
Pensamento primitivista - volta às raízes (cultura popular e regional)

Subcorrentes
Pau Brasil - criação de uma nova linguagem
Antropofagia- posição sobre orígem indígena
Verde Amarelo e Anta - oposição à Antropofagia
Plínio Salgado
Menotti del Picchia
Cassiano Ricardo

Correntes
Desvarista
Mário de Andrade (crítica ao comportamento pessoal, ironia e literatura tradicional)
Paulicéia desvairada (marco da poesia modernista)
Macunaíma (1928)

Independentes
Manuel Bandeira (versos livres, insatisfação)
Cinza das horas
Libertinagem
Estrela da vida inteira

Ronald de Carvalho
Espelho de Ariel

Nacionalistas
Oswald de Andrade (misto de prosa e poesia)
Serafim Ponte Grande
Memórias Sentimentais de João Miramar
Raul Bopp - Cobra Norato
Antonio Alcantara Machado - Brás, Bexiga e Barra Funda

Sentimental Intimista
Guilherme de Almeida
Ribeiro Couto

Outros Autores
Tasso da Silveira
Cassiano Ricardo
Cecília Meireles
Raul Bopp
Murilo Araújo

2ª Geração (Amadurecimento)
Moralismo ou geração regionalista (1930-1945)
Crítica social arraigada
Enfoque nos grupos rurais
Denúncia contra setores sociais urbanos

Romancistas
José Américo de Almeida
A Bagaceira (1928)

Graciliano Ramos
Vidas Secas (1938)
São Bernardo (1934)
Memórias do Cárcere (1953)

José Lins do Rego
Menino de Engenho (1932)
Doidinho (1933)
Usina (1936)
Fogo Morto (1943)

Erico Verissimo
Retrata o cotidiano de Porto Alegre
Obras
O tempo e o vento
Clarissa
Incidente em Antares (1971)
Olhai Os lírios do campo (romance psicológico)

Rachel de Queiroz
O Quinze (crítica aos problemas sociais do Nordeste)
João Miguel
Caminho de Pedras
As Tres Marias
Dora Doralina
Memorial de Maria Moura (1992)

Jorge Amado
Questões sociais


Obras
Capitães de Areia
Gabriela Cravo e Canela
Dona Flor e seus dois maridos
Tieta

3ª Geração ou Geração Contemporânea ou Pós-Modernismo (1945-)
Preocupação com a forma do texto
Autores
João Cabral de Melo Neto
Reflexão sobre a arte de se escrever poemas.
Temas regionais
Obras
O Engenheiro
O Cão sem plumas
A Educação pela pedra
Museu de tudo

Outros autores
Ledo Ivo
Geir Campos
Tiago de Melo
José Paulo Paes
Bueno de Rivera

Prosa regionalista
Autores
Herberto Sales
Mário Palmério
Bernardo Élis
Guimarães Rosa (renovador do regionalismo)
Grande sertão veredas

Poetas concretistas
Linguagem solta
Objetivismo e recursos visuais


Autores
Décio Pignatari
Augusto de Campos
Haroldo de Campos

Ferreira Gular
Poesia social, abordagem política, reflexão



Ficção Urbana (prosa intimista)

Clarice Lispector
Introspecção, linguagem metafórica e realista
Reflexão interior
Inovação textual
Obras:
A Maçã no escuro
O lustre
A Hora da estrela

Lígia Fagundes Teles
Objetividade, temas sociais e políticos
Obras
Ciranda de pedra
Verão no aquário
As meninas
Seminário dos ratos

Outros autores
Antonio Callado
Dalton Trevisan
Rubem Fonseca - Agosto


Crônica
Rubem Braga
Ai de ti copacabana

Luis Fernando Verissimo

Nelson Rodrigues (teatro)
Toda a nudez será castigada






























LITERATURA CONTEMPORÂNEA

A partir dos primeiros anos do séc. XX

Caracteristicas
Inovação formal e temática
Inconformismo com a situação política e social
Incorporação de conceitos da sociologia
Psicologia, filosofia, psicanálise, marxismo
Pensamento de Nietzsche e o evolucionismo

Representantes

França - (até a 1ª Guerra)
Marcel Proust
André Gide
Anatole France
Romain Rolland
Jules Romains Guillaume Apolinaire

Entre Guerras
André Breton
Paul Eluard
Exupèry

Após 2ª Guerra
Jean Paul Sartre
Simone de Beauvoir
Albert Camus
Marguerite Yourcenar
Michel Butor
Margherite Duras
Nathalie Sarraute

Inglaterra
Até a 1ª Guerra - Henry James

Entre Guerras
Virginia Wolf
Aldous Husley

Após 2ª Guerra - Doris Lessing

Alemanha
Até a 1ª Guerra
Kafka
Thomas Man
Herman Hesse

Irlanda (entre guerras)
James Joyce

EUA
Até a 1ª Guerra
Ezra Pound

Entre Guerras
Scott Fitzgerald
Sinclair Lewis
Ernest Hemingway
William Faulkner
E. E. Cummings

Após 2ª Guerra
Henry Miller
Vladimir Nabokov
Eudora Wally
Mary McCartney
Thomas Pynchon
David Foster Wallace

Itália
Entre guerras
Alberto Moravia

Pós Guerra
Italo Calvino
Tomazzo de lampeduza

Espanha
Até a 1ª Guerra
Pio Baroja
Vasco Blasco - Ibónez
Miguel de Unamuno
Ramón Maria del Vall - Inclán

Entre Guerras
Ramón Perez de Ayala
Gabriel Miró
Ramón José Sender
Federico Garcia Lorca

Argentina
Manuel Ugarte
Enrique Rodríguez Larreta
Jorge Luis Borges

Pós Guerra
Julio Cortázar

Mexico
Pós 2ª Guerra
Octávio Paz
Carlos Fuentes

Chile
Entre Guerras
Pablo Neruda
Gabriela Mistral

Pós Guerra
Roberto Bolãno - 2.666 (mais de mil páginas)

Peru
Pós guerra
Mário Vargas Llosa

Colômbia
Pós Guerra
Gabriel Garcia Marquez

Portugal
Até 1ª Guerra
Fernando Pessoa
Mário de Sá Carneiro

Entre Guerras
José Régio
Aquilino Ribeiro
Ferreira de Castro
Vergílio Ferreira
Fernando namora

Pós Ditadura
Antonio Lobo Antunes - Os Cus de Judas

sábado, 14 de janeiro de 2012

LITERATURA ESPANHOLA

MANIFESTAÇÕES REMOTAS
Jarchas (pequenas canções bilingues compostas a partir do séc. XI por poetas árabes e judeus no sul da Espanha.
Antecederam as canções de gesta (procedência francesa)
Poema del Cid (séc. XII) - produção de relevo
Auto de los Reyes Magos

Poesia lírica
Gonzalo de Berceo
Juan Ruriz - Arcipreste de Hita (libro del Buen Amor)

Prosa
Don Juan Manuel - El conde Lucanor (Coleção de histórias e apólogos em grande parte de fundo oriental).
Fernando de Rojas - La Celestina (encerra o ciclo medieval) - tragicomédia misto de medievalismo e humanismo.

Renascimento
Juan Boscán
Garcilaso de La Vega
Fernando de Herrera
Frei Luís de León (Horácio espanhol)

Épico
Alonso de Ercilla -La Araucana (poema épico de exaltação militar)

Séc. XVII
Lope de Vega
Tirso de Molina
Juan Luís de Alarcón

Teatro
Calderón de La Barca

Novela
Amadis de Gaula (cavalheresco)
Jorge de Montemayor - Diana (poema pastoril)
Lazarillo de Tormes
Miguel de Cervantes - Don Quijote de la Mancha

Mística
Santa tereza de Jesus
San Juan de La Cruz

Barroco
Luis de Góngora - Soledades
Francisco Quevedo
Baltazar Gracián
Calderón de La Barca

Romantismo

Realismo
Fernán Caballero - La Gaviota
Pedro Antonio de Alarcón - El Sombrero de tres picos

Naturalismo
Condesa Emilia Pardo Bazán

Final do século XIX ( geração de 1898)
Unamuno
Pio Baroja
Azorín
Benavente
A. Machado
Ramiro de Maeztu

Modernismo
Valle-Inclán

Pós Modernismo
Juan Ramón Jiménez - Platero Y Yo
Garcia Lorca
Pedro Salinas
Jorge Guilten
Rafael Alberdi
Gerardo Diego

Ensaístas
Dámaso Alonso
Amado Alonso

LITERATURA RUSSA

Séc. XI
Evangelho de Ostromir - o mais antigo documento
Época de Pedro - O grande - primeiro surto literário

Idade Média
Literatura popular de tradição oral sob a forma de contos e bilinas (narrativas épicas em versos)
Mais notável - Canto de Igor
Narra expedição do príncipe contra os polovtsi (visinhos da raça turca-finesa)

As reformas de Pedro toma os escritores franceses, alemães e ingleses como modelo
Lomonosof (1711-1765) - primeira gramática
Catarina, a grande - movimento continua, mas nenhuma contribuição original.

Romantismo (começo séc. XIX)
Puchkin (Alexandre Serguicvitch, 1799-1837) - morto em duelo com oficial francês.
Poema - Eugenio Oneguin
Drama - Bóris Godunof
Novela - A filha do capitão

Lermontof (Miguel 1814-1841)
O Demônio - Nota de desesperança e revolta contra a vida e a sociedade

Griboy e Dof (1795-1829)
Comédia - A razão faz sofrer ( pintura da sociedade antes de 1820)

Realismo
Gogol ( 1809-1852)
Inaugura a literatura de intenção social
Obra prima: Almas mortas - vida da província. Inúmeros contos entre eles "A Capa".
Bulinski (1811-1848) - nutrido de Hegel
Turguenief (ivan Segui evitch, 1818-1883) - Narrativas de um caçador
Aparece camponês em sua vida miserável. Viram intenção política. Foi preso e condenado ao exílio em sua propriedade campestre por dois anos.

Romances

Rudim
Ninho de senhores
História de amor
Na véspera
Pai e filho (niilista) - criou a frase "terras virgens"

Dostoievski (Fiodor Mikhailavitch) - 1821-1881
Idéia nacional com idéia cristã
Foi preso, julgado e condenado à morte, mas o czar o desterrou para a Sibéria por nove anos.

Romances
Gente pobre.
Humilhados e ofendidos
Recordações da casa dos mortos (impressões da vida dos prisioneiros na Sibéria)
O Idiota
Os Possessos
O Adolescente
Os Irmãos Karamazóv ( patética e convincente)

Gontcharof (1812-1894) - romance O Blomof ( considerada uma das mais completas criações russas)

Leskof - Sátira
Saltirof - Schedin - Sátira

Tolstói (Conde Leão Nikolaevitch- 1828-1910) - Estudou na universidade de Kason. Visitou Alemanha, França e Suiça.
Busca apoio numa religião pessoal. Converte-se numa espécie de apóstolo pregando a resistência passiva.
Fugiu numa noite de inverno e morreu numa pequena estação de ferro. Mesmo depois da crise escreveu :
A morte de Ivan llitch
Para o crítico Otto Maria Carpeaux: "A Morte de Ivan Ilitch é uma das obras mais comoventes e mais pungentes da literatura universal. O escritor russo Vladimir Nabokov considerava-a uma das obras máximas da Literatura Russa.
Ressureição
Sonata a Kreutzer (novela) - condenação do ato sexual

Obras
Guerra e Paz - descreve sociedade russa à época das guerras de Napoleão.
Ana Karenina - drama de uma paixão adúltera

Tchekof (1860-1904) - conto curto
Drama
O Cerejal
Tio Vania
As Três irmãs

Sologub (1863-1927) - escreve sobre a miséria das pequenas cidades.
O Demônio mesquinho
Sonhos pesados
Linda originária

Máximo Gorki (1868-1936)
Vida de Vagabundo
Mãe
Os filhos do sol
Os Bárbaros
A vida de Klim Samgin (vida russa de 1890 até a crise européia)

Geração Bolchevista
Produziu três poetas
Alexandre Blok (1880-1921) -  A mulher bela de caráter místico influenciado pelo Simbolismo.
Os Citas (A violência da revolução)
Os doze(obra prima)

Os sovíéticos negou-lhe tratamento no estrangeiro e por isso pereceu aquele que cantou a revolução.

Essenin, Sergio (1895-1925) - cantou a natureza. Casou com a dançarina Isadora Duncan. Divorcio-se. Teve vida de miséria e suicídio.

Maiakovsky, Vladimir (1894-1930) - Aparenta ao Futurismo italiano. Estilo dinâmico, telegráfico. Matou-se por desgosto amoroso.

Gumiliof (1886 - 1921) - Cantou as gestas do passado. Foi fuzilado por contrarevolução.

Pasternak, Bóris (1890) - Dr. Jivago (1958). Prêmio Nobel, mas teve que recusar por pressão do governo.

Ossorguin
Krasnof
Merejkkouski - Leonardo da Vinci e Alexandre I
Remizof - contos e lendas;
Kuprin - Conto (Premio Nobel);
Ilya Ehrenburg - Julio Jurenito,

Pós - Guerra
Atualidade - voltados a ressuscitarem o Naturalismo.
Otcherk - (gênero novo) -reportagem artística.
Tikonof
Paustovski
Lapin
Ilin